19 de ago. de 2017

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Boulos: “O Brasil precisa de uma revolução”

Fernando Morais recebeu Guilherme Boulos ao vivo na redação do Nocaute. Assista à entrevista completa.

O editor do Nocaute, Fernando Morais, entrevistou ao vivo Guilherme Boulos nesta sexta-feira (18).
Boulos tem 35 anos, é filósofo, especialista em psicanálise e professor. É dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MTST, da Frente Povo Sem Medo e uma das principais lideranças políticas do Brasil.
Na entrevista, conta que começou a militar no movimento secundarista e depois na UJS (União da Juventude Socialista), do PCB (Partido Comunista Brasileiro) e por que foi morar em uma ocupação. “Me incomodava um pouco o perfil de uma esquerda que pretendia falar em nome do povo, mas não queria estar com o povo”.
Boulos fala também sobre a plataforma “Vamos! Sem medo de mudar o Brasil”, lançada na última segunda-feira (14). É uma iniciativa da Frente Povo Sem Medo de debater um programa para o país, um caminho para pensar a esquerda brasileira.
“O Brasil precisa de uma revolução. Nós precisamos discutir isso. Qual é o tipo de revolução já é outra discussão”, afirma.
Responde a críticas que a plataforma já recebeu: “Não somos só nós da Povo Sem Medo que estamos debatendo”. “Não temos um debate agora para criar um partido político. O que eu acho que incomoda aí é que estamos buscando estabelecer pontes e conexões entre setores que não estão acostumados a dialogar entre si”.
Explica que a ideia é estabelecer um mecanismo para sugerir projetos e discutir propostas organizadas em cinco eixos: democratização dos territórios e meio ambiente; democratização da economia; democratização do poder e da política; um programa negro, feminista e LGBT; democratização da comunicação e da cultura.
Avalia os protestos de julho de 2014, a crise política no Brasil – “um sistema que não gira mais”- e afirma que a esquerda precisa refazer seu pacto com a militância e com o povo. “Toda vez que a esquerda abre mão de suas bandeiras ela se aproxima da mesmice”.
Assista à entrevista completa:
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