25 de ago. de 2017

STF autoriza inquérito de acusações de Silval que podem respingar em Gilmar. - Editor - O ASSALTO DO ESTADO É GENERALIZADO EM GENERO,NÚMERO E GRAU. DIRETAS JÁ AOS TRAIDORES O OSTRACISMO, OU UM TRIBUNAL POPULAR.

STF autoriza inquérito de acusações de Silval que podem respingar em Gilmar



Em ato de inauguração da Unemat, Gilmar Mendes ao lado de Silval Barbosa e José Riva - Foto: Andrews Andrade/Prefeitura de Diamantino
Jornal GGN - Com base nas acusações do ex-governador do Mato Grosso e delator Silval Barbosa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, autorizou a abertura de inquérito para investigar casos de corrupção no governo do Mato Grosso, envolvendo políticos, parlamentares e empresários. Tom dado por Rodrigo Janot mostra intenção de mirar ex-deputado que, assim como Silval, mantinha relações com Gilmar.
No pedido de abertura de investigação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apontou o atual ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo Temer, Blairo Maggi, como o líder da organização criminosa, com base nos relatos de Silval.
"Entre os agentes políticos, destaca-se a figura de Blairo Borges Maggi, o qual exercia, incontestavelmente, a função de liderança mais proeminente na organização criminosa, embora se possa afirmar que outros personagens tinham também sua parcela de comando no grupo, entre eles o próprio Silval Barbosa e José Geraldo Riva ex-deputado estadual de Mato Grosso", informou Janot.
Fux tomou a decisão de abrir o inquérito nesta quinta-feira (24), atendendo a pedido da PGR. O ministro já havia homologado a delação de Silval Barbosa, ex-governador do Mato Grosso, no dia 9 de agosto. Entre as pessoas arroladas pelo político estão o deputado federal Ezequiel Fonseca, deputado federal Carlos Bezerra, o senador da República José Aparecido Santos, o senador da República Wellington Fagundes e o ministro de Estado e Senador da República licenciado Blairo Borges Maggi.
Entretanto, além destes nomes, o procurador que vem enfrentando uma sequência de críticas e ataques do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) parece tentar reavivar casos antigos relacionados a irregularidades de Silval e José Riva, ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Ambos mantinham uma relação notória com o ministro Gilmar.
Um dos casos emblemáticos foi a faculdade estatizada no Mato Grosso, criada pelo ministro do Supremo e sua família em Diamantino e que após a suspeita de estar sob dívidas, com a inadiplência de boa parte dos estudantes, foi vendida ao governo durante a gestão de Silval Barbosa (PMDB).
Entretanto, a estatização da Instituição da família Mendes enfrentava barreiras jurídicas. Deputados estaduais, incluindo o ex-presidente da Assembleia José Riva (PSD), tiveram que alterar a Constituição estadual, por meio da aprovação de urgência de uma emenda de autoria do Executivo, para permitir a autonomia orçamentária à Instituição.
Aprovada em julho de 2013 pelo Legislativo do Mato Grosso, Silval Barbosa fechou o negócio com Gilmar dias depois, quando o então governador assinou outro decreto para conceder um crédito extraorçamentário de R$ 7,7 milhões para a Universidade Estadual do Mato Grosso (Unemat) cobrir a compra. 
O caso que é alvo de inquérito civil do Ministério Público para apurar irregularidades pode ser retomado pelas delações do ex-governador, uma vez que, segundo Rodrigo Janot, além do próprio Silval e de Maggi, José Geraldo Riva é apontado como peça chave de esquemas de repasses de propinas na suposta organização criminosa do governo do Mato Grosso.
http://jornalggn.com.br/noticia/stf-autoriza-inquerito-de-acusacoes-de-silval-que-podem-respingar-em-gilmar
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