Crivella e sua própria performance... nu!, por Rogério Ribeiro
QUA, 04/10/2017 - 14:51

Crivella e sua própria performance... nu!
por Rogério Ribeiro
Mal, mal o candidato a prefeito se casou com a cidade do Rio de Janeiro e já começaram os problemas de uma união fadada ao desconforto e abusos.
Um casamento de interesses, conseguido às custas de um "golpe do baú", onde o pretendente, inescrupulosamente agradou a algumas famílias de eleitores, obviamente, para o interesse da sua, sem se preocupar em agradar e cativar a "esposa". Tática histórica...
O negócio é saber até onde vai a "sede" de poder de sua "linhagem" neste já conhecido "alpinismo" social do sistema religioso "evangélico" brasileiro.
O "casamento de fachada" foi desfeito logo após o resultado das urnas e, há apenas nove meses de sua gestão, Marcelo Crivella/PRB, parece perder sem pudores, e cada vez mais rápido, a imagem construida em outros tempos, onde, ao falar e executar ações no nordeste brasileiro e exalar uma questionavel presença "religiosa-humanista" em paises africanos - "carro-chefe" de sua marca política -, assumia a face de um quase "progressista" oriundo de um recente descoberto "país neo pentecostal"... Era fácil ouvir nas falas cariocas em conversas de bar a frase: "o problema do Crivella é a Universal... Ele tem que sair de lá... no mais, ele é "sangue bom"...."
O tempo passou, e rapidamente o jornalismo político, bem como os cariocas avessos à onda conservadora - que finalmente bateu na praia trazendo o lixo pesado do fundo de um oceano medieval em seu "caixote" -, já sabiam dos possíveis rumos para capital Fluminense, caso ele fosse eleito...
A cidade, conhecida por seu sincretismo religioso e cultural, resistente a retrocessos e ainda no vigor de seu libertarismo, não imaginava (e até este que agora escreve, infeliz conhecedor dos desvarios do insano e tinhoso sistema religioso evangélico) que o retrocesso nacional e a ocupação religiosa fundamentalista se daria primeiro - e com tanta eficácia e rapidez -, em solo Carioca, através da cara-dura de uma gestão que, contra todos os apelos, segue seu curso segundo preceitos bíblicos e religiosos...
A onda conservadora, até então apenas temível, se tornou em assombro e deu contra a capital trazendo o horror e o cinismo dos religiosos que detém o poder...
Crivella, deixa de lado o aparente face bom senhor, amante da cultura, "carioca" de nascença e "de coração", para deixar-se ver por completo..."nu" nas falas, e em entrelinhas cínicas e jocosas a debochar do restante da cidade que o rejeita atestando o título de melhor cliche do "vilão-crentelho" ...
Seja nas entrevistas ou em vídeos como o que agora circula, onde ele, sem a menor necessidade política - a não ser a tentativa de definir ainda mais os lados de uma polarização e o alimentar de uma repulsa ao Rio tradicional, exatamente como colonizadores "demonizam" aos quais não podem exterminar - segue sorrindo... Como o sistema religioso evangélico, como conservadores e suas lideranças, brasil e mundo afora...
A lembrança sobre os caminhos de ascensão de lideranças cujos fins, produzem apenas o fascismo, talvez possa pouco... Entretanto, a observância devida, continua aos seus atos pode muito, e inclusive uma mudança de lado aos que acreditaram na imagem do bom senhor, e agora o veem em sua triste e nefasta perfofmance, inapropriada e verdadeiramente digna de protestos, totalmente ..."nu".
Rogério Ribeiro.
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