18 de out. de 2017

Fisenge repudia projeto que flexibiliza entrada de engenheiros estrangeiros no país. - Editor - 50.000 É O CÁLCULO DE ENGENHEIROS DESEMPREGADOS DESDE O INICIO DO GOLPE 2016, JUNTAMENTE COM O DESMONTE DO SETOR PRODUTIVO E ESTRATÉGICO NACIONAL, NA PRETENSA CAÇA AOS CORRUPTOS, QUE VÃO BEM MUITO OBRIGADO E CONTINUAM EM SUA MAIORIA NO PODER CONSTITUÍDO. NADA COMPARA AO PROJETO MAIS MÉDICOS, ONDE A ESCASSEZ DE MÃO-DE-OBRA NOS GROTÕES DO PAIS É INACEITÁVEL.

erça, 17 Outubro 2017 10:13

Fisenge repudia projeto que flexibiliza entrada de engenheiros estrangeiros no país

O governo federal anunciou o envio de um projeto de lei, ao Congresso Nacional, com o objetivo de flexibilizar a regulamentação profissional de engenheiros estrangeiros. Isso significa que, mesmo diante de um trágico cenário de desemprego na engenharia brasileira, o governo irá privilegiar profissionais de outros países. Esta é uma medida entreguista que aprofunda a desnacionalização da economia e o desmonte da engenharia e da soberania. Atualmente, de acordo com um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) há, pelo menos, 8.239 obras paralisadas em todo o país, num total de investimentos de cerca de R$ 32 bilhões. Esse cenário significa milhares de engenheiros desempregados no Brasil sem reposição dos postos de trabalho. Este processo foi iniciado pela Operação Lava Jato, que priorizou a penalização das empresas, no lugar das pessoas. Repudiamos a corrupção e reivindicamos a punição de responsáveis, mas não podemos permitir esse método, que desmonta a engenharia brasileira e criminaliza as empresas.
Com o aquecimento da economia, entre os anos de 2002 e 2014, o país viveu um período de pleno emprego da engenharia. A preservação das empresas nacionais, o investimento público em infraestrutura e a valorização dos engenheiros brasileiros representam saídas para a crise econômica, uma vez que o mercado de trabalho da engenharia tem relação direta com o crescimento do país. O Brasil possui uma geração de engenheiros e de engenheiras altamente competentes com excelência tecnológica que, inclusive, foi responsável por uma das mais notáveis descobertas mundiais: a prospecção de petróleo em águas profundas, técnica que possibilitou a descoberta do pré-sal.
A justificativa do governo federal para “destravar o mercado da construção civil – imobiliário e de infraestrutura – para estrangeiros” é falaciosa e tem a finalidade de entregar o Brasil e os empregos a estrangeiros. Há que se destacar que não existe reciprocidade em outros países para a entrada e a admissão de engenheiros brasileiros.
Repudiamos, veementemente, essa medida e convocamos todos os profissionais, estudantes e as entidades representativas dos profissionais e da empresas de engenharia do Brasil para se mobilizarem contra essa atitude, que acaba com o mercado para os profissionais e as empresas brasileiras.
https://www.fisenge.org.br/index.php/noticias/item/4873-fisenge-repudia-projeto-que-flexibiliza-entrada-de-engenheiros-estrangeiros-no-pais

Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2017.
Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros
Fisenge repudia projeto que flexibiliza entrada de engenheiros estrangeiros no país


Share:

0 comentários:

Postar um comentário