Máfia da Merenda: tucano Fernando Capez é denunciado pelo MP. - Editor - O DEPUTADO DO PSDB- GOLPISTA-CORRUPTO -, A ALGUM TEMPO ATRÁS FOI A UMA REUNIÃO SOBRE A INSTALAÇÃO DE UMA TERMOELÉTRICA EM PERUIBE-SP. AO SER CITADO A PLATÉIA GRITAVA LADRÃO DE MERENDA. A SABEDORIA POPULAR É COISA PARA SER LEVADA EM CONTA., AINDA MAIS EM ANO ELEITORAL.

Máfia da Merenda: tucano Fernando Capez é denunciado pelo MP

Líder do PSDB é acusado de receber R$ 1,1 milhão em propina. O MP pediu afastamento do cargo e bloqueio de bens do deputado estadual.

Por Nocaute em 16 de Janeiro às 10h33

Gianpaolo Smanio, procurador-geral de Justiça de São Paulo, denunciou ao Tribunal de Justiça o deputado estadual, e ex-presidente da Assembléia Legislativa,  Fernando Capez (PSDB – SP), e mais oito alvos da Operação Alba Branca. A investigação foi iniciada em 2016 contra desvios no fornecimento de merenda escolar.

A denúncia afirma que a propina paga a Fernando Capez, as comissões repassadas a lobistas da chamada máfia da merenda e ao representante comercial da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) “alcançaram ao menos o patamar de 10% do valor dos contratos administrativos – R$ 11.399.285 – celebrados entre a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e a cooperativa”.

“Os valores pagos a título de propina e comissões chegaram à cifra de R$ 1.139.928,59. Valores que, evidentemente, foram extraídos daqueles gerados pelo superfaturamento do preço da mercadoria alienada à Secretaria da Educação”, disse o procurador-geral.

Além de Capez, foram denunciados os ex-assessores, do também tucano, Jeter Rodrigues Pereira e José Merivaldo dos Santos; o ex-chefe de gabinete da Secretária Estadual da Educação Fernando Padula; a ex-coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares Dione Maria Di Pietro; mais um ex-presidente da Assembleia, Leonel Julio (1976) e seu filho, o lobista Marcel Julio; os empresários Cássio Chebabi e Cesar Augusto Lopes Bertolino, ligados à Coaf.

Segundo a denúncia “por intermédio do assessor parlamentar Jeter Rodrigues Pereira, com quem agia em concursos e com identidade de propósitos, Capez solicitou para si vantagem indevida”de representantes da cooperativa.

A denúncia relata que Capez pretendia receber 6% do valor do contrato, uma soma de 11 milhões, entre a cooperativa e a pasta da educação.

O procurador-geral, Gianpaolo Smanio, pediu à justiça a decretação da suspensão do mandato de deputado de Capez e também das funções de procurador. Segundo Smanio, “a influência política típica do exercício do mandato” de parlamentar tem levado o tucano “à reiteração na prática de crimes contra a administração pública”.

De acordo com o chefe do Ministério Público de São Paulo, a aproximação das eleições deste ano autoriza o “justo receio de que, no exercício da função de parlamentar, Fernando Capez torne a delinquir, de modo a colocar em risco a ordem pública”.

“Uma vez afastado do exercício da função de parlamentar, automaticamente, o acusado Fernando Capez retomará o desempenho das atribuições de seu cargo de procurador de Justiça, motivo pelo qual se cumula o pedido de afastamento das duas funções”. Disse o procurador-geral.

A denúncia contra o parlamentar será analisada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Se a acusação for acolhida, o deputado vira réu.

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