12 de fev. de 2018

Enredo: 'Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?' da PARAÍSO DA TUIUTI-RJ. - Editor - O SAMBA ENREDO QUE DERRUBA DE VEZ O GOLPE DOS CORRUPTOS. O SAMBA ENTEDO QUE RESGATA A ALMA DE DILMA ROUSSEFF.O SAMBAENTEDO QUERSGATA OS VOTOS DA ELEIÇÃO DE 2014. O SAMBA ENREDO QUE ABOMINA TODO O CONJUNTO ENVOLVIDO NA QUEBRA DEMOCRÁTICA. É O FIM E O COMEÇO DO RETORNO DA DEMOCRACIA VIA URNAS. PARA BOM ENTENDEDOR UM ENREDO DE SAMBA BASTA.

foto revistaforum.com.br
Resultado da imagem para foto do desfile da paraiso da tuiuti 2018


ESCOLA DE SAMBA PARAISO DO TUIUTI


Enredo: 'Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?'
Em homenagem aos 130 anos da abolição da escravidão, a escola preparou um desfile em que conecta os acontecimentos do passado com a situação política atual do Brasil. Em tom de deboche, haverá críticas às manifestações pró-impeachment de 2016, com fantasias do pato da Fiesp; à reforma trabalhista; e ao presidente Michel Temer, que estará representado como vampiro no destaque de uma alegoria.
Compositores: Claudio Russo, Moacyr Luz, Dona Zezé, Jurandir e Aníbal
Irmão de olho claro ou da Guiné
Qual será o valor? Pobre artigo de mercado
Senhor eu não tenho a sua fé, e nem tenho a sua cor
Tenho sangue avermelhado
O mesmo que escorre da ferida
Mostra que a vida se lamenta por nós dois
Mas falta em seu peito um coração
Ao me dar escravidão e um prato de feijão com arroz
Eu fui mandinga, cambinda, haussá
Fui um rei egbá preso na corrente
Sofri nos braços de um capataz
Morri nos canaviais onde se planta gente
Ê calunga! Ê ê calunga!
Preto Velho me contou, Preto Velho me contou
Onde mora a sengora liberdade
Não tem ferro, nem feitor
Amparo do rosário ao negro Benedito
Um grito feito pele de tambor
Deu no noticiário, com lágrimas escrito
Um rito, uma luta, um homem de cor
E assim, quando a lei foi assinada
Uma lua atordoada assistiu fogos no céu
Áurea feito o ouro da bandeira
Fui rezar na cachoeira contra bondade cruel
Meu Deus! Meu Deus!
Se eu chorar não leve a mal
Pela luz do candeeiro
Liberte o cativeiro social
Não sou escravo de nenhum senhor
Meu Paraíso é meu bastião
Meu Tuiuti o quilombo da favela
É sentinela da libertação
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