2 de mar. de 2018

Mulheres na luta: por democracia, soberania e autonomia. - Editor - GUERREIRAS, AS MULHERES, VÃO A LUTA PELA VOLTA DA DEMOCRACIA, POIS O PAÍS SE ESFACELA, CASTIGANDO A TODAS E TODOS. É O DESMORONAMENTO DAS OPORTUNIDADES, DO DESENVOLVIMENTO, DOS EMPREGOS, TRAZENDO EFETIVAMENTE A ESCRAVIDÃO E É A MULHER QUE SUPORTA A MAIOR CARGA. A MAIORIA DAS ELEITORAS, DARÃO TAMBÉM NAS URNAS UMA DERROTA AOS GOLISTAAS-CORRUPTOS E VENDILHÕES DA PÁTRIA. QUE SEJAM A MAIORIA ABSOLUTA TANTO NO SENADO QUANTO NA CAMARA FEDERAL. VOTOS NÃO FALTAM E GUERREIRAS TAMBÉM A BEM DO POVO.



Mulheres na luta: por democracia AFOR, soberania e autonomia

Mulheres na Luta

Como parte da estratégia internacional de concentração da riqueza dos países estratégicos, a conjuntura no Brasil hoje é de desmantelar o Estado e a soberania nacional, por meio de acordos entre os parlamentares, o judiciário, a mídia golpista, grandes bancos e empresas transnacionais. Está sendo entregado o nosso patrimônio público aos interesses da burguesia internacional, acionistas e rentistas, como o caso do setor energético, com a privatização da Eletrobrás e a entrega do Pré-sal às petroleiras norte-americanas, europeias e Chinesas. Outro setor estratégico, que também está na mira do “grande acordo nacional com o STF, com tudo”, é o setor mineral, com a flexibilização do Código Mineral, dando carta branca às grandes mineradoras e a privatização de bens comuns essenciais à vida, como a água.
Em 2016 ocorreu no Brasil um golpe parlamentar que retirou a presidenta eleita, Dilma Roussef, do poder. Esse golpe foi articulado pelo Congresso em conjunto com a burguesia empresarial, tendo grande protagonismo da FIESP, Rede Globo e setores conservadores da sociedade. O golpe de Estado tem como objetivo impor um projeto neoliberal e conservador que foi derrotado nas urnas nas eleições presidenciais em 2014. A intenção do golpe é romper com as práticas democráticas para terem caminho livre para a exploração dos nossos corpos, do nosso trabalho e dos nossos recursos naturais, se apropriando de nossos territórios e bens comuns, como o petróleo e a água, atentando a soberania do povo brasileiro.
Com a intensificação da crise econômica, a população brasileira atinge 12% de homens e mulheres desempregados/as, que representa mais de 12 milhões de pessoas. Como saída da crise, o governo golpista de Michel Temer, aponta a Reforma da Previdência e joga todo o peso nas costas da classe trabalhadora para salvar os grandes banqueiros e empresários. Sobretudo, nas costas das mulheres que terão que trabalhar mais 5 anos até se aposentar, desconsiderando que as mulheres trabalham mais que os homens na sociedade, por acumularem a responsabilidade pelo trabalho doméstico e de cuidados, que historicamente não é realizado pelos homens. Por fim, o conjunto de políticas que está sendo imposto pelos golpistas, tem impacto direto na vida das mulheres, intensificando ainda mais exploração do trabalho e acirrando a desigualdade social e política que afeta a mulher trabalhadora.

Atualmente tramita no Congresso Nacional, uma série de reformas neoliberais que cortam recursos destinados à saúde e à educação, como a PEC 55 que foi aprovada em 2016, assim como outras Emendas Constitucionais e Projetos de Leis que retiram direitos sociais e trabalhistas garantidos pela Constituição de 1988.
Somado a isso, a articulação de forças da ala conversadora que compõe a bancada evangélica, quer impor um forte ataque à autonomia das mulheres com a retirada de direitos historicamente conquistados. É o caso da campanha “ideologia de gênero” que visa acabar com qualquer discussão sobre violência contra as mulheres e as questões LGBTs nas políticas de educação e saúde.  Além disso, apresentam um conjunto de projetos que atentam diretamente contra a vida das mulheres, como a PEC 181 e o PL “Estatuto do Nascituro” que proíbe o direito ao aborto, até mesmo em casos já legais, tais como: gestação decorrente ao estupro, anencéfalos e risco de morte para a mulher.
No entanto, no último período foram as mulheres que mais estiveram à frente das lutas pelos seus direitos, como foi o caso das ocupações nas escolas e universidades em 2016, em que a maioria das lideranças estudantis eram mulheres. A chamada Primavera Feministas, onde as mulheres saíram nas ruas lutando pelos direitos reprodutivos, como o “Pílula Fica, Cunha sai” em 2015 e contra a PEC 181 em 2017. Além disso, as mulheres estiveram muito atuantes nas lutas contra o golpe e pela democracia, apontando o caráter machista que derrubou a primeira presidenta do Brasil.
Recentemente tivemos uma conquista temporária onde a reforma da previdência não foi votada como planejada pelos golpistas, isso é fruto de nossas lutas e mobilizações em todo o Brasil, denunciando o ataque aos direitos mínimos das trabalhadoras. Essa foi uma das lutas prioritárias travadas por nós mulheres durante todo o ano passado. Porém, permaneceremos atentas para barrar esse projeto que tentará se legitimar nas próximas eleições.
Por isso, as mulheres das mais diversas organizações, dos mais diferentes sindicatos, movimentos sociais e estudantis e da Frente Brasil Popular, se articularam em Minas Gerais em torno de uma bandeira: DEMOCRACIA, SOBERANIA E AUTONOMIA, a fim de impulsionar no Dia Internacional da Mulher, uma grande luta histórica que irá mudar os rumos do nosso país!
http://www.frentebrasilpopular.org.br/noticias/mulheres-na-luta-por-democracia-soberania-e-autonomia-db67/
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