Ana Amélia entra para o folclore da política brasileira por LAUREZ CERQUEIRA
A senadora Ana Amélia entra para o folclore da política brasileira.
Um vídeo viralizou na internet, denunciando a senadora Gleisi Roffmann por ter dado entrevista para a "TV Al Qaeda".
Com base nisso, Ana Amélia disse que iria pedir o enquadramento da senadora Gleisi Roffmann na Lei de Segurança Nacional por ter dado entrevista para a TV de uma organização terrorista.
Só que Gleisi deu entrevista para a TV árabe Al Jazeera, respeitadíssima no mundo todo, inclusive nos Estados Unidos, pela seriedade da agência de notícias.
E não para a "TV Al Qaeda", porque não existe.
https://www.brasil247.com/pt/colunistas/laurezcerqueira/351749/Ana-Am%C3%A9lia-entra-para-o-folclore-da-pol%C3%ADtica-brasileira.htm
por Prof. Paulo Roberto
No início dos anos oitenta o povo brasileiro estava lutando por democracia, os políticos que eram dignos e honestos, estavam embrenhado naquela batalha chamada de"DIRETAS JÁ", enfim a sociedade civil e organizada saiu as ruas para pedir eleições, mas nem todos no Brasil queriam eleições, pois muitos ainda defendiam a ditadura militar, principalmente aqueles políticos que defendiam seus cargos Biônicos , como os senadores, pois muitos tinham sido nomeados pelos militares para manter o domínio dos militares no senado.
Aqui no Rio Grande do Sul, um dos estados onde a população foi as ruas exigindo eleições diretas, também tinha seus senadores biônicos e neste período das manifestações, ele era o marido da jornalista Ana Amélia Lemos , Octávio Omar Cardoso, não preciso ir muito além para associar está senhora com a ditadura militar, pois a empresa que trabalhava também defendia os militares na época, no caso a RBS.
O Senador Pedro Simon um dos mais ferrenhos adversários dos Ditadores Militares no Brasil, não se conteve, mesmo ele sendo um cavalheiro, foi obrigado pelas circunstância política (convenção do PMDB), a mencionar a origem ,e quem a Senadora Ana Amélia defendia, enquanto ele lutava por democracia, segundo Simon " está senhora Ana Amélia acompanhava em Brasília a mais alta estirpe da corte do Regime Militar", não vamos exagerar , mas Ana Amélia era uma espécie de" Eva Braun" dos Ditadores Militares no Brasil.
Os militares foram responsáveis por milhares de mortos e desaparecidos no Brasil, torturavam quem ousasse discordar de suas opiniões, possuíam esquadrões da morte , pois executavam sumariamente quem eles consideravam subversivo , mataram muitos estudantes e jornalistas, o povo não podia sair as ruas para expressar seus descontentamento, pois se saíssem, seus lideres eram presos e torturados e acusados de traição a pátria, matavam e torturavam mulheres, consideradas lideres estudantis. Este período durou 20 anos, de 1964 a 1984, foi considerado um período de terror e muito sombrio na história do Brasil.
Neste período de terror , onde pessoas desapareciam misteriosamente,sem deixar vestígios, a Senadora , na época jornalista apoiava todas as ações destes torturadores e assassinos do povo brasileiro, pois tinha profundas ligações com a cúpula dos militares através de seu marido, Octávio Omar Cardoso, senador biônico, mas as ligações indireta da Senadora, com atos fascistas, ainda continuam através daqueles que fazem parte da bancada de seu partido aqui no RS, é o caso do deputado Federal Luiz Carlos Heinze, este senhor é defensor da "eliminação" da sociedade de negros , homossexuais, sem terras, e de outras categorias, considerado pelo deputado de segmentos" inferiores", pois foi desta que se referiu e falou em vídeo que está no YouTube.
Não poderia deixar batidas estas informações sobre a Senadora Ana Amélia, pois após a crítica contundente de Pedro Simon, sobre o passado da Senadora e pelo fato de estarmos lembrando a tragédia de 1964, pois fatos terríveis de nossa história devem ser lembrados e estudados para que erros como estes, não voltem a ocorrer, mas a grande ironia, foi que, a jornalista não saiu as ruas para defender o voto livre, pois era contra, qualquer manifestação popular,mas hoje utiliza em seu favor, o que antes combateu, ou seja a Democracia.
