Partido faz limpeza ideológica e expulsa Kakay
O presidente do PEN, Adilson Barroso, anunciou nesta terça-feira (10) que destituiu Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, como advogado do partido para representá-lo em Ação Declaratória de Constitucionalidade que pode mudar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão em segunda instância.
“Fizemos isso porque o povo está pedindo. Não podemos favorecer o Lula. O nosso partido é de direita. Como não tenho o dom da futurologia, não sabia que essa ação serviria para beneficiar o PT.”, disse Barroso.
Kakay afirmou que se for destituído, o STF não ficará impedido de julgar a liminar. Ele explicou que, como é uma ação de constitucionalidade, o PEN não poderia desistir mais dela. Em entrevista a jornalista Carolina Trevisan, Kakay afirmou que “não tem como desistir dessa ação. Ela é indisponível”
Segundo o jornal O Globo, o advogado entrou entrou na sexta-feira com outro pedido de liminar na mesma ação, mas em nome do Instituto de Garantias Penais (IGP).
Sobre o Partido Ecológico Nacional (PEN)
Em 2016, o Partido Ecológico Nacional protocolou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a prisão em segunda instância, como também fez a Ordem dos Advogados do Brasil.
Em seu estatuto, o partido se posiciona contra o aborto, a legalização das drogas e a favor da redução da maioridade penal e do uso de armas de fogo. O PEN cogitou a possibilidade de lançar Jair Bolsonaro como candidato à Presidência pela sigla, porém, após um conflito interno, Bolsonaro desistiu de se filiar ao partido e se juntou ao PSL (Partido Social Liberal).
Em 2017, após enquete eletrônica, o comando nacional do partido adotou o nome de Patriota (PATRI), mas ainda não houve autorização do TSE para a renomeação.
https://nocaute.blog.br/2018/04/10/kakay-liminar/
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