4 de abr. de 2018

Rosa faz 4 a 1 contra HC a Lula. Marco Aurélio cita 'estratégia' de Cármen Lúcia. - Editor - O POVO SABE REALMENTE QUEM SÃO SEUS INIMIGOS. ESSE AMADURECIMENTO E VISLUMBRE, MODIFICARÁ A ESTRUTURA POLÍTICA. AS ELITES DESNUDADAS DERAM TIRO NOS PÉS. POIS A BRIGA É INTERNAE EXTERNA. NINGUÉM APAGA A LIDERANÇA MUNDIAL DE LULA, COM UM HC E COM NADA COMPROVADO. OS ALGOZES, SÃO TRAIDORES E VENDILHÕES DA PÁTRIA , PELO POVO E A HISTÓRIA. ESSA PRESIDENCIA NINGUÉM TIRA.. LULA RENASCE POLÍTICAMENTE. LULA E OU SERÁ OU FARÁ, O NOVO PRESIDENTE . O POVO DÁ UM BASTA AS ELITES APÓS 500 ANOS DE ESCRAVIDÃO. APRENDEU NOS GOVERNOS LULA E DILMA A SER CONSIDERADO COMO GENTE E NÃO COMO ESCRAVO.

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DIA D

Rosa faz 4 a 1 contra HC a Lula. Marco Aurélio cita 'estratégia' de Cármen Lúcia

Presidenta do STF recusou votação de ações declaratórias de constitucionalidade sobre prisão após segunda instância, o que evitaria exposição do caso de Lula a pressões da mídia
por Redação RBA publicado 04/04/2018 16h36, última modificação 04/04/2018 19h54
REPRODUÇÃO
Gilmar Mendes
"Prisão em segunda instância é uma balela, porque na Lava Jato começa na primeira instância", disse ministro
São Paulo – O ministro Gilmar Mendes, o segundo a se manifestar no plenário do Supremo Tribunal Federal, votou a favor do habeas corpus (HC) do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele defendeu a presunção de inocência, atacou a imprensa, a quem chamou de “chantagista", e a TV Globo. “Nunca vi uma mídia tão opressiva como a desses últimos anos”, disse. “O clamor das ruas não deve orientar as decisões judiciais”, declarou, citando doutrina jurídica.
Além do relator Edson Fachin, contra o habeas corpus, e de Mendes, a favor, já haviam votado os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, pelo "não". O voto de Rosa Weber pelo "não" pode definir o placar desfavorável a Lula. Na sequência votam Luiz Fux, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello. A presidente da corte, Cármen Lúcia, vota por último. Os votos de Fux e Cármen Lúcia devem compor a maioria. Veja como pode ficar a situação do ex-presidente. 
O ministro Marco Aurélio Mello, contrário a prisão antes o processo ter conclusão em instâncias superiores, afirmou que Cármen Lúcia armou uma estratégia para alcançar um resultado que permita a prisão de Lula. "Vence a estratégia, o fato de Vossa Excelência não ter colocado em pauta as (ações) declaratórias de constitucionalidade", disse Mello à presidente do STF.
O ministro se refere ao fato de a Cármen ter se recusado a colocar em votação ações declaratórias de constitucionalidade, e não um caso subjetivo, que abordariam o tema das prisões após segunda instância de maneira abrangente, tornando desnecessária a exposição individual do caso de Lula. 

Lava Jato

Mendes criticou a Lava Jato. Para ele, "a prisão em segunda instância é uma balela". Isso porque, na Lava Jato, a prisão "começa já na primeira instância de forma provisória".
O ministro mudou de posição em relação à posição que adotou em outubro de 2016, quando votou a favor da prisão após a segunda instância. Ele defendeu que o mérito do HC de Lula coincide com os pedidos feitos nas Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) 43 e 44, enquanto o relator do pedido, Edson Fachin, argumentou que a matéria deve ser definida somente no julgamento das ADCs. 
Essas são as ações que a presidenta Cármen Lúcia se nega a pautar, embora liberadas pelo relator Marco Aurélio no início de dezembro de 2017. 
Houve um bate-boca entre a presidenta Cármen Lúcia e Marco Aurélio. Cármen tentou justificar o fato de não ter pautado as ADCs, dizendo que o habeas corpus, “por sua natureza”, tem preferência. “Em termos de desgaste, a estratégia não podia ser pior. Vossa excelência disse que seria apequenar o tribunal. Eu não penso dessa forma", atacou Marco Aurélio.
Gilmar retomou a palavra e defendeu que o mérito do HC de Lula não diz respeito apenas ao ex-presidente e terá efeito de jurisprudência. “A mim me parece, com todas as venias de estilo, que estamos decidindo o caso (Lula), mas estamos decidindo também o tema", declarou.
“Não há como denegar (rejeitar) o HC e conceder a ação declaratória. Não faz nenhum sentido. É o plenário do Supremo que está a deliberar sobre o tema. Essa questão se pôs, por acidentalidade do destino, em sede de habeas corpus.” 
Ele atacou o principal telejornal da Globo, que o acusou de incoerência por mudar de posição em relação à prisão após condenação em segunda instância. “Se fez ontem um festival no Jornal Nacional querendo provar minha incoerência.” O ministro refutou a acusação argumentando que, quando o STF decidiu a favor da prisão, previa que a execução seria "possível", e não automática, como tem ocorrido.
“A possibilidade virou obrigação”, disse. Segundo ele, os réus prejudicados pelo cumprimento automático da pena após condenação em segunda instância "cumpriram pena indevidamente.”
Acompanhe os principais pontos do julgamento pelo Twitter da Rede Brasil Atual.
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