8 de abr. de 2018

Se Paulo Preto delatar o que sabe, república do tucanato cai, diz Roberto Amaral. - Editor - COM O QUE SE SABE, DESDE A PRIVATARIA TUCANA DE FHC- PSDB, BETO RICHA GOVERNADOR DO PR- PSDB, O TRENSALÃO DO PSDB DE ALCKYMIN, SERRA EM SP , DÁ PARA ENCHER VÁRIAS CELAS, MAS O TAL DO CUMPLICIAMENTO É FORTE. COMO SEMPRE, SÓ VAI PARA A CADEIA, POBRE E PRETO . A JUSTIÇA BRASILEIRA, SE FORMOU E SE ESTRUTUROU DENTRO DE PARAMETROS DA BRANQUITUDE E VINDOS DAS ELITES, O QUE ACONTECE, EM TODAS AS OUTRAS ÁREAS DE PODER, POIS O BRASIL VIVEU 4 SÉCULOS DE ESCRAVIDÃO OUTRAS ÁREAS. NA POLÍTICA A COISA É TÃO FAMILIAR, QUE A ONDA É A FAMILIOCRACIA NA POLÍTICA, UMA RÉPLICA DE UM PROGRAMA DE TELEVISÃO. A FAMÍLIA UNIDA, ESCONDE FALCATRUAS EM FAMILIA. NEM A RELIGIÃO ESCAPOU DA AÇÃO EM FAMÍLIA. DEMOCRACIA, MAS MUITA DEMOCRACIA PARA MUDAR NOSSAS ESTRUTURAS E GERAR OPORTUNIDADES PARA TODOS E MAIS IGUALITÁRIAS.

CAOS

Se Paulo Preto delatar o que sabe, república do tucanato cai, diz Roberto Amaral

Em meio à crise deflagrada pelo decreto de prisão de Lula por Sérgio Moro, o considerado operador do PSDB foi preso. Suas informações atingiriam governos Mário Covas, José Serra e Alckmin, lembra cientista político
por Eduardo Maretti, da RBA publicado 08/04/2018 09h27
REPRODUÇÃO
Roberto Amaral
“Todo mundo viu que o despacho de Moro já estava pronto. Ele levou 22 minutos com um texto de várias páginas"
São Paulo – Na situação da mais grave crise da história brasileira recente, no momento em que a decretação da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a principal notícia do país, e repercute no mundo, a prisão do empresário Paulo Preto, nesta sexta-feira (6), ficou em segundo plano, mas não deixa de ser relevante. “Não se está dando muita atenção a isso porque a situação do Lula é mais notícia, mas é um fato novo. Se ele fizer acordo e delatar o que sabe, a república do tucanato cai”, diz o cientista político Roberto Amaral.
Paulo Preto é ex-diretor da empresa paulista de infraestrutura rodoviária, a Dersa, e considerado como operador do PSDB. “Ao deixar o governo, Alckmin já não terá foro privilegiado. E as delações de Paulo Preto atingiriam os governos Mário Covas, José Serra e Alckmin”, lembra Amaral.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) deixou o cargo de governador do estado de São Paulo na tarde desta sexta-feira (6), na Assembleia Legislativa. O vice, Márcio França (PSB), assume o cargo
Como diversos juristas, o cientista político acusa o decreto de prisão de Lula pelo juiz Sérgio Moro de ser “ilegal”, diz Amaral. “Todo mundo viu que o despacho já estava pronto. Ele levou 22 minutos (para escrever e liberar) um texto de várias páginas. É muito grave”, avalia. “Estamos às vésperas das eleições. O Judiciário tirou da disputa um camarada que estava liderando as intenções de voto. Ao lado disto, os candidatos do sistema não decolam. Alckmin não deslancha e o que se está construindo, está sobrando aí, é a candidatura desse Bolsonaro.”
Para ele, o Brasil vive “uma das páginas mais estranhas de sua história”. “Temos um presidente (Michel Temer) que é um pato manco, um homem sem comando. Quem está construindo a história do Brasil é o pessoal de Curitiba. Há um poder Executivo esvaziado, um Legislativo desmoralizado, um Judiciário nas condições que se conhece.”
Na crise, comenta, “o que se verifica é o avanço de estamentos da burocracia estatal, estamentos do Ministério Público, da Polícia Federal, do Judiciário, que estão comandando  o processo, independentemente do funcionamento dos poderes.”

http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/04/se-paulo-preto-delatar-o-que-sabe-republica-do-tucanato-cai-diz-roberto-amaral

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