ILAN GOLDFAJN
Trapalhadas no Banco Central, por Paulo Nogueira Batista Jr.
CAIR FORSEX, 25/05/2018 - 07:22

Trapalhadas no Banco Central
por Paulo Nogueira Batista Jr.
O que não faz um presidente inepto do Banco Central? Ilan Goldfajn conta com mais de US$ 380 bilhões de reservas internacionais em caixa (herdadas do período Lula/Dilma). A posição de balanço de pagamentos do país é sólida. Antes do início da turbulência no mercado, o estoque de swaps cambiais era de apenas US$ 24 bilhões. Mesmo assim, com todos esses trunfos na mão, o sujeito conseguiu se atrapalhar todo. No primeiro teste a que foi submetido, meteu os pés pelas mãos.
Primeiro trapalhada: diante de uma onda especulativa no mercado cambial, alimentada pela alta dos juros nos EUA, o Banco Central permaneceu inerte. Demorou várias semanas a agir, permitindo assim que a situação brasileira começasse a ser vista como pior do que realmente é. Com o real em queda livre, o Brasil corria o risco de ser equiparado a países em posição mais frágil, como a Argentina e a Turquia. A timidez do Banco Central criou terreno fértil para apostas unidirecionais no mercado, contribuindo para enfraquecer a moeda nacional.
Esqueceram a taxa de juros, por Paulo Kliass
QUA, 18/10/2017 - 09:41

no Portal Vermelho
por Paulo Kliass
Em meio a esse verdadeiro desastre em que está se transformando a realidade social e política em nosso país, uma coisa é preciso que seja reconhecida. O comando da equipe econômica de Temer tem sido absolutamente exitoso em seu objetivo estratégico. Eles estão conseguindo destruir as bases de nossa estrutura produtiva e de nossas relações no âmbito da economia.
Ao levar a cabo a diretriz do austericídio, Meirelles promoveu a combinação perversa de uma política monetária de arrocho inigualável no mundo com uma política fiscal também prá lá de restritiva. Assim, tudo o que o governo do golpeachment tem para oferecer aos brasileiros se resume ao binômio: i) manutenção generalizada de juros elevadíssimos; ii) redução da capacidade de implementar políticas públicas a favor da maioria excluída pela obstinação com o corte de verbas do orçamento.
Em dia de greve contra reformas, Goldfajn defende propostas em evento do Estadão
SEX, 30/06/2017 - 14:51
ATUALIZADO EM 30/06/2017 - 15:02

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Jornal GGN - No mesmo dia em que estão sendo realizadas greves e mobilizações contra a reformas trabalhista e da Previdência, o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, defendeu a aprovação das medidas ao participar de evento em São Paulo.
O presidente do BC disse que as reformas são importantes para sustentar a queda da inflação e também dos juros estruturais da economia.
Em fala no evento Finanças Mais, promovido pelo Grupo Estado, Goldfajn afirmou que o país tem “amortecedores robustos”, o que o torna menos vulnerável a impactos econômicos internos ou externos.
A missão destruidora de Meirelles e Goldfajn, por Paulo Kliass
QUA, 31/05/2017 - 12:36

Foto: Beto Barata/PR
Da Carta Maior
Enquanto isso, na sala de juros...
Contando com atores estratégicos, os usurpadores lograram êxito em seu plano de sabotagem da ordem constitucional.
por Paulo Kliass
Passado mais de um ano desde que Dilma Roussef foi afastada do exercício da Presidência da República de forma casuística, o balanço do período em que o vice passou a ocupar as funções no Palácio Planalto pode ser qualificado como bastante trágico. A crise política, econômica, social e institucional aprofundou-se de maneira impressionante.
O principal argumento utilizado pelos setores do financismo, como tentativa de justificativa para o golpeachment, era a suposta incapacidade da equipe que vencera as eleições em outubro de 2014. Dessa forma, todos os problemas do Brasil seriam resolvidos, da noite para o dia, apenas com a saída da Presidenta. De acordo com tal raciocínio carregado de oportunismo, pouco importa o rito democrático e o respeito à institucionalidade da ordem republicana.
Relatório do Banco Central: tá ruim, mas tá bom, por Marcelo Manzano
TER, 11/04/2017 - 09:37
ATUALIZADO EM 11/04/2017 - 09:43

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Da Fundação Perseu Abramo
por Marcelo P.F. Manzano, economista
Na semana passada o Banco Central divulgou o seu Relatório de Estabilidade Financeira(REF),referente ao segundo semestre de 2016, no qual trata de medir a temperatura e a saúde do Sistema Financeiro Nacional.
Coube ao Diretor de Fiscalização do BC a tarefa de transmitir tranquilidade a respeito de números intranquilos do passado recente: o crédito nominal caiu 3,5% em 2016, o volume de recuperações judiciais foi recorde - alcançando 1.863 empresas - e a carteira de ativos problemáticos dos bancos cresceu assustadores 19% ao longo do ano.
Em Davos, Goldfajn diz que há espaço para reduzir os juros
QUI, 19/01/2017 - 14:09
ATUALIZADO EM 19/01/2017 - 14:34

Jornal GGN - Em Davos, na Suíça, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que há espaço para a redução dos juros devido à queda da inflação.
"Uma vez tendo expectativas de inflação ancoradas, temos espaço para reduzir as taxas de juros e contribuir para o crescimento econômico”, afirmou.
Para o presidente do BC, investimentos em infraestrutura e o avanço das reformas também têm papel importante na retomada do crescimento econômico.
Goldfajn anuncia medidas para deixar crédito mais barato
QUA, 21/12/2016 - 12:54

Jornal GGN - Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, anunciou ontem (20) medidas que pretendem tornar o crédito mais barato e fazer com que o sistema financeiro fique mais eficiente. Ele ressaltou que não são, “necessariamente”, medidas de curto prazo, e que o objetivo é “gerar benefícios sustentáveis para a sociedade.
Para reduzir o custo do crédito, Goldfajn disse que o BC pretende dimimuir a complexidade operacional do depósito compulsório, que são recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no Banco Central. O objetivo é unificar e simplificar alíquotas e prazos. Segundo Goldfajn, ao reduzir os custos, o crédito ficará mais barato para os clientes dos bancos.
A mídia e a economia dos bem pensantes, por André Araújo
TER, 11/10/2016 - 16:25

A mídia e a economia dos bem pensantes
por André Araújo
Um famoso comentarista de rádio no seu programa da Jovem Pan do Último dia 6 repetiu o bordão dos comentaristas econômicos bem pensantes que predominam em toda a mídia tradicional. Repetiu o discurso falado à exaustão pelos Sardenbergs da grande imprensa como ventríloquos da equipe econômica Meirelles and Friends: só há uma política econômica e esta, depois de implantada, fará os "investidores" correrem para aplicar no Brasil e aqui criarem milhões de empregos.
Repetiu também uma segunda tolice, "ah se vocês não aceitam o corte de gastos, então vocês querem a política da Dilma?" São pensamentos pedestres, destes que se jogam fora numa mesa de bar no happy hour, rasos, de elaboração e de atualização no pensamento econômico moderno.
1. O ajuste fiscal do qual a PEC do corte de gastos é uma parte por si só não trará investimentos de volta. Aliás, de quais investimentos se fala? O que interessa ao Brasil é o investimento produtivo para gerar novos empregos, oportunidades e negócios e não o investimento puramente financeiro tipo "carry trade" onde o investidor toma dólar a 1% ao ano em Nova York e aplica a juros real de 7% ao ano em títulos da dívida pública. Isso requer análise da capacidade de pagamento do Tesouro emissor dos títulos da dívida. A operação é uma aposta de que o aplicador possa sair com seu lucro de diferença de taxas de juros, correndo o risco cambial e de solvência do Estado brasileiro. Esse é o premiado da política de ajuste e austeridade.
Não há cronograma para reduzir taxa Selic, diz Goldfajn
TER, 04/10/2016 - 15:06
ATUALIZADO EM 06/10/2016 - 16:55

Jornal GGN - De acordo com Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central (BC), o Comitê de Política Monetária (Copom) não possui um “cronograma preestabelecido” para reduzir a Selic, a taxa básica de juros.
“Qualquer decisão será tomada nas reuniões do Copom com base na evolução da combinação de fatores e nas expectativas e projeções de inflação”, disse hoje(4) o presidente do BC durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE do Senado.
Ele também reafirma a estratégia do Banco Central de contribuir para a retomada do crescimento da economia através do controle da inflação. Para ele, índices baixos de inflação são fundamentais para reduzir as incertezas e também para que empresas e famílias voltem a consumir.
Trem-bala para o abismo – A política econômica da recessão, por André Araújo
SEX, 30/09/2016 - 17:52

Trem-bala para o abismo – A política econômica da recessão
Por André Araújo
A política econômica brasileira neste Governo de transição é formulada e dirigida por Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central. O Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é o mestre de cerimônias da equipe que, na prática, opera a política econômica. Meirelles não é formulador de política econômica, não tem bagagem intelectual para essa tarefa, foi toda sua vida um executivo de banco e não tem o lastro acadêmico de Goldfajn.
Meirelles poderia não ter trabalhos em economia mas dispor de grande carisma e liderança, como tinha um Oswaldo Aranha, Ministro da Fazenda em dois ciclos fundamentais da economia brasileira. Aranha era advogado e não economista, mas foi um excepcional Ministro da Fazenda nos dois períodos, na avaliação de seu biógrafo Mário Henrique Simonsen.
Meirelles se comunica exclusivamente com o mercado financeiro, onde é respeitado. Sua interlocução com a economia produtiva é bem mais modesta. A base de seu capital político foi a gestão do Banco Central por 8 anos, quando surfou na onda positiva do boom de commodities que, evidentemente, não dependeu de quem estava à frente da Autoridade Monetária.
BC decide elevar novamente os juros no Brasil, por Vitor Hugo Tonin
QUA, 27/07/2016 - 07:37
Ilan Goldfajn, funcionário do Itaú que "invadiu" a presidência do Banco Central sambando na cara do povo brasileiro

Banco Central decide elevar novamente os juros no Brasil
Juros reais já subiram mais de 60% e ainda podem dobrar até o final do ano.
Por Vitor Hugo Tonin
Seria essa a manchete dos jornais se tivéssemos algo de imprensa livre no Brasil. Como não temos, todos os jornais estamparam a manchete que interessa aos seus senhores: os grandes bancos e especuladores. Estamparam que a taxa de juros estaria estável, no mesmo patamar há 12 meses. Mas a verdade é que ao manter os juros nominais com queda significativa da inflação o Banco Central está decididamente elevando os juros reais nas últimas cinco reuniões do Copom.

O plano da moeda forte com economia fraca, por André Araújo
SEX, 08/07/2016 - 07:24

Por André Araújo
Esse é o plano Meirelles-Goldfajn. Fortalecer o Real, acabar com a inflação e deixar a economia em ruína profunda. Não é uma opção deles, é a única coisa que eles sabem fazer, não tem outra receita.
Aplicar medidas restritivas para baixar a demanda em uma economia em recessão é o mesmo que fazer uma dieta radical de emagrecimento para um doente tão fraco que não pode andar. Parece loucura do médico, mas é exatamente isso que os dois comandantes da economia estão fazendo, sob aplausos do mercado financeiro. Nem economistas monetaristas americanos assinam uma receita dessas. E porque então a dupla faz assim? vou repetir, ELES NÃO CONHECEM OUTRA FÓRMULA.
Hoje a visão moderna do pensamento econômico pós 2008 é uma combinação de medidas compensatórias e de estímulo para evitar surtos inflacionários mas ao mesmo tempo ativar a economia para que ela apresente crescimento.
Mário Mesquita é o novo economista-chefe do Itaú Unibanco
TER, 05/07/2016 - 11:46

Jornal GGN - O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira que o ex-diretor do Banco Central Mário Magalhães Carvalho Mesquita é o novo economista-chefe do Itaú Unibanco. Ele chega para ocupar a posição que foi de Ilan Goldfajn, presidente interino do Banco Central.
Em nota, a instituição diz que Mesquita irá liderar a área de Pesquisa Macroeconômica do banco, que atualmente conta com um time de 36 pessoas, sendo 24 economistas. “Mário é um profissional de sólida formação e ampla experiência no mercado financeiro. Reúne as competências e a experiência necessárias para dar sequência ao trabalho que vem sendo desenvolvido nessa área dentro do banco”, ratifica Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco Holding S.A.
Doutor e Mestre em Economia pela Universidade de Oxford, Mário Mesquita é ainda Mestre em Economia do Setor Público pela PUC/RJ e Bacharel em Economia pela UFRJ.LEIA MAIS »
A terceirização da política econômica, por André Araújo
SEX, 01/07/2016 - 07:28

Por André Araújo
A TERCEIRIZAÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA - O Governo Militar, ao criar o Banco Central em 1965, teve a prudência de impedir o seu controle pelo sistema financeiro privado, colocando ACIMA dele o Conselho Monetário Nacional, um órgão colegiado que tinha DEZ membros, três naturais, o Ministro da Fazenda, o Presidente do Banco do Brasil e o Presidente do BNDE e SETE membros indicados pelo Presidente da República. Os sete membros indicados pelo Presidente da República, desde o início do Conselho, incluíam grandes nomes da agricultura, da indústria, do comércio, economistas independentes e o objetivo era claro, ter um organismo de grande poder e com várias visões do processo econômico, de maneira a ter um balanceamento entre todos os setores da economia nacional. Era no Conselho Monetário Nacional que, por lei, se decidiam a política monetária, a cambial, a de crédito, a fiscal e o Conselho também tinha a tarefa de supervisionar o Banco Central, que tinha muito menos poder do que hoje, porque o poder estava no Conselho Monetário.
Quando foi implantado o Plano Real, o grupo de economistas que montou e operou o Plano deu um "golpe de Estado" no Conselho Monetário Nacional e na própria lei que criou o Real (lei 9069/65) ACABOU COM A REPRESENTAÇÃO DA ECONOMIA PRODUTIVA, em vez de DEZ membros, o CMN passou a ter apenas três, os Ministros da Fazenda e do Planejamento e o Presidente do Banco Central, ficando a Secretaria Executiva do Conselho exatamente com o Banco Central, que era o órgão que o CMN deveria controlar. Transferiu-se assim todo o poder sobre a economia para dois dos três únicos membros do Conselho, o Ministro da Fazenda e o Presidente do Banco Central, na prática dois em um Conselho de três mandam sozinhos.
A meta da loucura e os juros que não vão cair, por André Araújo
QUA, 29/06/2016 - 07:53
ATUALIZADO EM 29/06/2016 - 10:40

Por André Araújo
A META DA LOUCURA - OS JUROS NÃO VÃO CAIR
Quando se espera o pior, a realidade pode ser ainda pior.
As informações e declarações que vem hoje do Banco Central e seus arautos na midia são de que só se atingirá o fatídico "centro da meta" em 2017 e que, portanto, sem chance de que os juros básicos caiam. Bingo. Cantamos essa bola aqui em dois artigos, o primeiro no dia da posse de Goldfajn. Essa equipe das trevas das sombras escuras da economia, com uma receita do tempo da Dona Benta, não tem capacidade, criatividade, competência ou imaginação para algo minimamente diferente, a fórmula deles é uma só: JUROS ALTOS CONTRAEM A DEMANDA E VALORIZAM O REAL E COM ISSO A INFALAÇÃO BAIXA por efeito aritmético.
É de uma indigência unica. Mas Sardenberg, no alto de sua genialidade, deu uma porta de saída: "Mas se houve forte redução dos gastos do Governo aí poderá haver uma chance, quem sabe, dos juros caírem" Ora, ora, Sardô, como é que os gastos do Governo vão cair se o MAIOR de todos os gastos são os juros pagos pelo Tesouro sobre uma divida pública que cresce mês a mês pelo efeito dos juros compostos? A carga de juros do Tesouro é a MAIOR DESPESA DO ORÇAMENTO, 600 BILHÕES de Reais, com a Selic no alto a conta dos juros pagos pelo Tesouro jamais irá cair, as demais despesas são 70 milhões de cheques por mês, gastos que dificilmente qualquer governo pode reduzir, são incomprimíveis porque depois dos juros vem salários do funcionalismo, agora aumentados, e transferências de renda nos programas sociais e aposentadoria e pensões, há muito pouco a cortar, mesmo desvinculando educação e saúde.
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