20 de jul. de 2018

“Senti toda a minha vida indo embora”, diz sírio agredido pela GCM. - Editor - TRUCULENCIA CONTRA O POVO, EM TODOS OS SENTIDOS É QUE O PSDB, FAZ CONTRA O POVO. OUTUBRO ESSA CORJA DE BANDIDOS DA DEMOCRACIA E DILAPIDADORES DAS RIQUEZAS DA NAÇÃO, PRECISAM SER EXTIRPADOS DA VIDA PÚBLICA NAS URNAS. VOTE, PCO, PSUT,PSOL, PPL, PT, PCB, PCdoB. O POVO NO PODER. O POVO É MAIS.

“Senti toda a minha vida indo embora”, diz sírio agredido pela GCM
Quinta-feira, 19 de julho de 2018

“Senti toda a minha vida indo embora”, diz sírio agredido pela GCM

“Ele realmente tentou me enforcar, eu não conseguia respirar. Eu olhava para as pessoas para elas me ajudarem”. É assim que o refugiado e empreendedor sírio Jadallah Al Ssabah narra os momentos em que foi agredido pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), na última segunda-feira, dia 16 de julho. Além de ter sido segurado violentamente pelo pescoço, foi arrastado e chamado de “filho da puta” por integrantes da Guarda. “Quando eu lembro do momento dele me enforcando, eu senti toda a minha vida indo embora”.

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Em vídeo publicado no Facebook pelo restaurante e centro de cultura árabe Al Janiah, Jadallah contou um pouco de sua história. Falando em Inglês, já que não fala muito bem o Português,ele relatou que saiu da Síria devido à guerra civil, deixando seus filhos para serem cuidados pelos avós. Em seu país natal, conta que se formou em Gestão de Alimentos, e chegou a trabalhar em restaurantes conhecidos.


Ao chegar no Brasil, trabalhou por quatro anos para juntar dinheiro para abrir seu próprio negócio: “Eu vendi esfiha, quibe e cerveja na rua. Eu não tenho vergonha disso”, contou. Com o dinheiro economizado, o plano era abrir um negócio com o casal de amigos Yara e Yadell: “Eles pegaram emprestado cerca de dez mil reais de um amigo no Iraque para fazer uma sociedade no restaurante e sobreviver aqui no Brasil”.
Sobre o imóvel em que abriu o restaurante, Jadallah explica que não sabia o local era de propriedade da Prefeitura: “Eu vi um lugar aqui na Liberdade e havia uma pessoa lá. Eu perguntei para ele se o lugar estava para alugar, e ele disse que sim. Eu perguntei quanto custava o aluguel e falei que pagaria quatro mil reais por um mês. Eu dei a ele o dinheiro de dois meses e começo a trabalhar”.


Contrato que Jadallah teria firmado com o antigo ocupante do imóvel

Em dois dias de arrecadação, uma vaquinha organizada para contribuir com Jadallah e seus sócios já angariou mais de R$22 mil. A plataforma ainda recebe doações, que podem ser feitas por meio deste link.

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Novas imagens da agressão
Em mais um vídeo divulgado no Facebook por Marina Tambelli, advogada de Jadallah, é possível observar que, no momento da agressão, em que foi “enforcado” pela Guarda Civil Metropolitana, da qual a advogada também foi vítima, Jadallah estava segurando seu celular e tentando explicar que havia sido vítima de um golpe. Já a advogada, que também segurava o celular, tentava negociar com os representantes da Prefeitura Regional da Sé para que os equipamentos apreendidos fossem liberados.

http://justificando.cartacapital.com.br/2018/07/19/senti-toda-a-minha-vida-indo-embora-diz-sirio-agredido-pela-gcm/
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