A INVISIBILIDADE DA QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL
Espólios
Desde a colonização, os índios viveram quase cinco séculos de extermínios, escravidão e despropriação de suas terras. Apesar do reconhecimento das reservas ter ocorrido após a Constituição de 1988, a homologação de novos territórios geram confrontos entre indígenas e ruralista.
Até 1967, o Estado adotava uma perspectiva assimilacionista, entendia os índios como uma categoria social transitória, fadada ao desaparecimento. No entanto, após 1990, para atender as necessidades econômicas e culturais dos povos nativos, o número de reserva cresceu de 352 para 703, aumento de 115,8 milhões de hectares, Funai (2015).
Contudo, o processo de demarcação de novas reservas ainda é conflituoso, uma vez que, se opõem aos interesses dos latifundiários. Representados pela bancada ruralista defendem que 13,6% do território nacional estão nas mãos de apenas 0,4% população, IBGE (2010). Isso prejudica o agro negócio, principalmente no Mato Grosso, maior número de confrontos armados.
Desta forma, o Estado negam aos índios o direito originário de suas terras. Portanto, cabe ao Governo ampliar e regulamentar as reservas com propósito de assegurar o modo de vida tradicional dos nativos. Além disso, as universidades podem contribuir com estudos de campo, como o mapeamento geográfico de áreas de conflito. Assim, fornecer dados que equacione os interesses do agronegócio com a preservação da cultura indígena.
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