27 de set. de 2018

A POLÍTICA DE JOÃO DORIA PARA A CRACOLÂNDIA DEU TÃO ERRADO QUE ESTÁ SENDO RETOMADO O PLANO ANTERIOR - EM SILÊNCIO. - Editor - O PLANO É VOTAR EM HADDAD 13 PT PRESIDENTE, QUE É LULA. GOVERNADOR LUIZ MARINHO 13 PT QUE É LULA. SÃO PAULO, VAI RENOVAR, NO SENADO-02 VOTOS-, CAMARA FEDERAL E ASSEMBLÉIA., COM PSTU 16, PSOL 50, PPL 54, PCB 21, PCO 29, PCdoB 65, PT 13. O POVO NOVAMENTE CONDUZINDO SÃO PAULO.

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O HOTEL NEW LUZ ESTÁ na Rua do Triunfo, na Luz, região central de São Paulo. Tem dois andares, sacadas pequenas e janelas de madeira. Uma pintura da fachada é recente. Para o lado de fora é possível ver as roupas dos moradores. Há um aviso em papel que está ligado à porta de vidro. No térreo, não há recepção ou balcão, apenas o começo de uma escada estreita.
O hotel é um dos poucos que foi restaurado para o acolhimento da população da Cracolândia depois da gestão do João Doria Jr. Quando assumiu a prefeitura, em 2017, o Doria não perdeu tempo para cumprir as suas promessas de campanha: o desmonte da política De Braços Abertos, contratado pelos gestores de Fernando Haddad, que atendia aos usuários da região pela perspectiva da redução de danos, ou seja, oferecendo acesso à alimentação. Para ele, o programa era uma ideia absolutamente fracassada que aumentava o consumo de crack.
Sob Doria, a população da Cracolândia foi despejada com bombas e demolições em uma operação realizada em maio de 2017 - e se instalou algumas poucas quadras do original local. Nenhum bairro, o número de roubos aumentou. O Hotel do Zezinho virou New Luz. A gerência de Doria na região foi marcada pela violência e pelos nomes em inglês. O mesmo também que o seu prefeito, o também tucano Bruno Covas, que assumiu uma prefeitura quando estava concorrendo com o governo do estado, está voltando atrás. Mais especificamente, retomando as políticas do antecessor: Haddad. Sem falar isso, é claro.

Pressão do MP e da Justiça

A política de Doria para a Cracolândia foi contestada em várias ocasiões. No ano passado, um relatório elaborado por várias entidades, incluindo o Conselho Regional de Psicologia, o Conselho Regional de Medicina e Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas e Álcool, com várias falhas no modelo de internações. Há casos, por exemplo, de que os usuários possam ter acesso a seus processos terapêuticos. O relatório apontou negligência sobre o tratamento pós-alta hospitalar, “colocando uma ação, por parte do poder público, apenas no sentido da higienização e repressão”.
A partir do momento, o Ministério Público de São Paulo propõe um termo de ajuste de conduta na pediatria gradual como internações. O município rejeitou a proposta. Mas, na prática, comecei a mudar de abordagem para uma área, principalmente depois que Bruno Covas assumiu.
A política de álcool e drogas proposta por Covas passa pela ideia de Doria de internações em massa.
Na modernos, a prefeitura reduziu em cerca de um terço como vagas para internação. A gestão administrativa municipal foi realizada com o sistema não operado e a grande parte dos atendimentos não está estática necessária para a desintoxicação. A Justiça também deu seu impulso e determinou em abril (a revista Doria deixou a prefeitura) uma reabertura dos resultados sociais fechados. A prefeitura recorreu e ainda não cumpriu a decisão. No entanto, os hotéis sociais remanescentes foram elevados, e as equipes, que estavam desfalcadas, reestabelecidas.
Sem discurso, Covas teve que manter uma política de Doria para uma Cracolândia. Mas, na prática, o que fez com que se assemelha mais ao fez Fernando Haddad. Em junho, o pré-convite foi para a Câmara Municipal como projeto de lei para estabelecer diretrizes de uma política municipal sobre o álcool e drogas. No primeiro artigo da proposta vem o plano: estabelecer uma redução de dano provocada pelo consumo abusivo e a proteção à vida. Entre as direcções decorativas, a palavra “internação” apresenta apenas uma vez, precedida de “eventual” e seguida de “consentida”, sendo apresentada a doria de internações para caminhadas em massa.
Em breve, deve ser assinado um contrato com a Fundação Porta Aberta, organização não governamental que vai gerir o novo programa de trabalho voltado para usuários de crack. Como não De Abertos Abertos, serão oferecidas vagas em trabalhos de trabalho mais flexíveis, com a maior hora de semana, além das horas semânticas de capacitação. Nenhum edital, uma prefeitura justifica a necessidade de um programa adaptado às necessidades da população devido a uma “grande vulnerabilidade social”.

Violência e internações em massa

Durante o primeiro ano de mandato, João Doria prometeu o que chama de “revitalização” para a região da Luz. Não há marketing ex-prefeito, projetos como aquele que passa por um novo batismo para se tornarem completos. Uma região da Luz, onde fica a Cracolândia, passaria a ser conhecida como Nova Luz. Doria retomou os planos do ex-prefeito Gilberto Kassab, que pretendia reformar o bairro com a maior capacidade urbana, com a deslocação de moradores e comerciantes, junto com uma derrubada de grande parte dos imóveis.
Assim como nos planos de Kassab, uma proposta iniciada com a Cracolândia, aglomeração de usuários de drogas e pessoas em situação de rua no meio da Estação Júlio Prestes. Doria passou então a defender uma intervenção policial associada a internações em massa. “As pessoas que estão apresentando uma imagem do que o passado e as pessoas que estão como psicodependentes podem ter acesso ao clínico?”, Disse em uma desuas sessões de estudo. “Aqueles que foram promovidos pela Força de Luta e Assumir”, destacaram a organização do encontro, realizada na Secretaria Estadual de Segurança Pública.
São Paulo - Muro derrubado pela prefeitura 23 que separa três regiões da Cracolândia (Rovena Rosa / Agência Brasil)
Ação da prefeitura em 2017 incluiu um muro ao lado de um banco de dados dentro de três alvos feridos.
 
Rovena Rosa / Agência Brasil
O grande marco da nova política foi uma mega-operação policial de 21 de maio de 2017, quando quase mil policiais dispersaram o chamado “fluxo” - a rede de usuários da Cracolândia que ficava na esquina da rua Helvétia com Alameda Dino Bueno.
Uma ação daquele domingo foi seguida por cotidiano de forte repressão, tanto da Polícia Militar, como da Guarda Civil Metropolitana, sob a justificativa de combate ao tráfico. Entre 21 de maio de 2017 e 6 de dezembro do ano passado, a PM informou ter realizado 29 operações com o uso de bombas de gás e efeito moral na área. Em média, uma por semana. Em 2018, outras 20 já surgiram, segundo o Mapeamento das Violações nos Bairros da Luz feito pelo Observatório de Remoções.
Essas ações vão desde a distribuição de cacetes durante as limpezas da área, são às vezes ao dia, até grandes operações, quando as nuvens de gás lacrimogêneo se estendem por quase todo o bairro, entrando em contato nos apartamentos. Cada bomba custa de R $ 212 a R $ 340,00 - em cada uma das operações, pode-se gastar até R $ 14 mil.

A Cracolândia não acabou

No começo deste ano, uma campanha de Doria se gabou dos resultados na Cracolândia:
A exchanging the flow, no entanto, continua a mesma - só mudou de local, a poucas quadras de onde ficava originalmente. Os usuários estão aglomerados no local conhecido como Praça do Cachimbo, na esquina da Alameda Cleveland com a Rua Helvetia, ocupando-se ainda parcialmente como duas vias. Na altura da Alameda Glacial, o movimento de deslocação à passagem do trânsito: a guarda civil metropolitana a favor do tráfego da Cleveland para os carros têm a mesma necessidade de passar pela Cracolândia.
A Praça Júlio Prestes foi reformada, com bancos, gramado e playground. Só que o local, no entanto, está cercado por graus e está protegido por direitos de autor em particular para evitar que a população em situação de rua entre no espaço. Atrás da página, estão terminando de ser entregues os lucros de um conjunto habitacional com 1,2 milhões de apartamentos construídos em uma parceria com o estado privado.
Uma região também ficou mais violenta. O Distrito Policial, dos Campos Elíseos, registrou, de janeiro a julho deste ano, uma alta de 44,4% no número de casos, com 7,3 mil ocorrências. A delegacia do Bom Retiro registrou 1,9 mil casos, 34,4% a mais do que o segundo período de 2017. Nos últimos 10 meses de 2018, a alta no número de furtos na cidade ficou em 4,3%.
A taxa de câmbio da cidade é de 10% em relação ao ano anterior. Na delegacia de Campos Elíseos, uma redução do tipo de crime foi bem menor (- 3,8%), totalizando 2,4 mil ocorrências.

Dentição frontal completa

Enquanto a polícia tratava da dispersão dos usuários de drogas, as casas e os estabelecimentos da região começaram a ser preenchidos pela prefeitura, sob a justificativa de várias, como na instalação elétrica. Outros foram lacrados e demolidos para liberar uma área para a construção de um hospital. Logo após a grande ação policial de maio, uma prefeitura também lançou o Projeto Redenção, o programa focado em inovações lançou para substituir o De Braços Abertos. A ideia de Doria, inicialmente, era internar os usuários de drogas com força. O pedido de pré-pagamento foi feito em justiça na Justiça e no Ministério Público.
Os meses anteriores, carros de som são passados ​​na região central de apelação para que os usuários se internassem. Foram assinados os contratos com três hospitais para disponibilizar 261 vagas para desintoxicação: o Hospital Cantareira recebeu R $ 7,4 milhões por 12 meses, o das Irmãs Hospitaleiras, R $ 5,8 milhões e a Casa de Saúde João de Deus, R $ 4, 9 milhões
Ao mesmo tempo, as ações do Braços Abertos eram desarticuladas. “Isso foi feito para fazer um esquecimento do atendimento. O De Braços Abertos promoveu a união do atendimento: saúde, social e trabalho. E o Redenção acabou com isso ”, crítica e assistente Carmen Lopes, que trabalhou na redução do dano, em 2015, e esteve presente Redenção até hoje deste ano.
SÃO PAULO (SP), 21.05.2017 - Operação da polícia civil na cracolândia.  O prefeito João Doria.  Foto: Danilo Verpa / Folhapress
Então prefeito, João Doria acompanha uma operação da polícia civil na Cracolândia em maio de 2017.
Foto: Danilo Verpa / Folhapress
A integração dos serviços de saúde, assistência e trabalho foi uma das marcas do programa. Desde a gestão do atendimento individual, houve um esforço para que as ações fossem feitas em conjunto. Hoje, o núcleo da gestação não é apenas um campo da saúde. Como áreas funcionam sem integração. Oficina de emprego não pode se apresentar, por exemplo, em que o beneficiário é internado sem que o atendimento social saiba, causando uma perda de vagas em alguns serviços.
No De Braços Abertos, era uma das prioridades garantia moradia e trabalho aos usuários de drogas. Os hotéis sociais cumpriam esse papel. Entre janeiro e abril de 2018, uma prefeitura fechou os três estados alegando condições insalubres. Os dados foram gerados por grupos de empresas contratadas para a administração administrativa do poder local e exigiram as avaliações necessárias. Em março, foi anunciado o fim dos trabalhos de emprego para os beneficiários.
Como alternativa, a prefeitura mudou os centros de acolhimento, ao lado dos hotéis, não são locais de moradia, mas espaços de pernoite, semelhantes aos albergues. Uma prefeitura afirma que, desde julho de 2017, as unidades do Atendimento Diário Emergencial oferecem mais de 1 milhão de atendimentos, com banho, refeições, alojamento e oficinas.
"É uma população que tem o sistema prisional e que tem os índices de sofrimento mental provocados pela constante ansiedade da condição em que vivem."
Uma prefeitura também lançou o Trabalho Novo para oferecer vagas nas empresas de saúde para os moradores de rua. As colocações de baixa audiência são oferecidas em uma lista de empresas, restaurantes e empresas de limpeza. Uma lógica, que na opinião de Lopes, não é adequada para inserir uma população da Cracolândia. “Eles não adaptam esse tipo de trabalho e vêm para a rua. Essa população precisa de trabalho social, de acompanhamento ”, defende.
Algumas das vagas oferecidas cabelo Trabalho Novo tinham exigências de aparencia, Como “dentição completa frontal”, e faziam restrições um criminoso histórico - algo that exclui boa parte dos moradores da Cracolândia. "O que é uma população majoritariamente negra / parda, pouco escolarizada e radical de vidas foram construídas no entra e sai de instituições estatais de controle e de assistência. E UMA População Que Passou pelo Sistema prisional e Que Tem indícios de Sofrimento provocados mentais Pela permanente Ansiedade da Condição em Que Vivem”, detalha o Relatório da Plataforma Brasileira de Políticas de Drogas Que em 2016 fez Uma Avaliação dos Resultados fazê De Braços Abertos.
De acordo com o relatório, o programa fez com que 65% dos usuários utilizassem o consumo de crack. Entre os usuários e usuários de cocaína, a reduction foi em metade. A política de Doria não produziu um reflexo para a agora. Talvez tenha sido desmontada em desenvolvimento pelo seu sucessor - sem deixar que isso seja claro para a população.
https://theintercept.com/2018/09/25/doria-cracolandia/
TRADUÇÃO LITERAL VIA COMPUTADOR.
por razão técnica , a foto de capa, deixa de sair por inteira
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