Foto: arquivo pessoal
# TIB nasEleições
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TIA CIRA não se sente convencido por nenhum candidato e anulou o voto no primeiro turno desse ano, assim como anulou em outras. This content has been shown any blog and their unknown years, in verdade, porque not vous not associated walking and interactive people in part of eleitoral. Além disso, deve-se ter uma consciência pesada de outro botado “safado no poder”.
Negra, nordestina e “do lar”, como ela diz, Jacira Maria de Souza tem 49 anos, é mãe e mora em Jandira, na região metropolitana de São Paulo. Uma das filhas mais novas entre os cinco irmãos, Tia Cira saiu do Recife em 1987 rumo à São Paulo. Trabalha como empregada doméstica para os mesmos patrões na Vila Madalena, bairro nobre de São Paulo, há mais de 20 anos.
As mulheres negras são 25% da população e estão, nessas eleições, entre o público que é crucial para uma definição do próximo presidente. Segundo uma pesquisa Data , divulgada na quarta-feira, Jair Bolsonaro, do PSL, tem 49% das intenções de voto. Fernando Haddad, do PT, tem 36%. Os indecisos têm direito a intenção anular o somam 14%. A indecisão ou intenção de anular é mais comum entre mulheres (18% contra 11% dos homens) e entre pessoas negras (18% contra 11% de pessoas brancas). Minha tia está entre elas.
Na família, ela não costuma falar sobre política, detestar acompanhar o debate eleitoral e nem vai vai uma manifestações porque não gosta. Mas, em uma conversa de 2018, ela confessa que, não é um trabalho difícil no dia, ter ido ao primeiro ato # EleNão, organizado por mulheres contra Jair Bolsonaro, que reuniu milhares de pessoas no Largo da Batata, em São Paulo . Para ela, Bolsonaro é racista. E ela não gosta de racista.

Protesto de mulheres contra Bolsonaro no dia 29 de setembro em São Paulo: muita gente, mas ainda pouca diversidade.
Foto: Nelson Antoine / Folhapress
Uma manifestação reuniu 150 mil pessoas, segundo uma Polícia Militar, e 250 mil, segundo os organizadores. Mas, embora tenha sido majoritária feminina (62% dos participantes), não reuniu muitas mulheres negras como uma tia Cira. O levantamento foi feito pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, tendo sido constituído por cerca de 30% das pessoas. A maioria das pessoas foi importante para promover os direitos humanos, como mulheres, os movimentos democráticos e os imigrantes e refugiados.
Também são as mulheres que mais encabeçam uma competição e mais rejeitam Bolsonaro. Segundo o Ibope, 51% não nos dese presidente. E são como mulheres mais pobres, especialmente como religiões afrobrasileiras, como são as que mais gostam de Bolsonaro chegue ao poder. Em primeiro lugar, para fazer isso, ele precisa conversar com mulheres como a minha tia.
De fóruns
Deveria falar mais sobre isso com tia Cira. Na minha família, a maioria das pessoas são mulheres e mulheres, e a maioria vota. Eu comecei a votar com 16 anos de idade. Antes disso, gostava de ir com a minha avó na urna. Ela decide o voto o número do santinho e deixa eu digitar o número na urna. O “pirilili” depois de apertar o botão me traz boas gravações.
Para muitos da família eu tenho o defeito de “sonhar alto demais”. Hoje eu sou aluna de Ciências Sociais na USP. A da medicina havia pensado nessa possibilidade um dia. Sempre somos ensinadas: “seja humilde, baixe a cabeça”.

Tia Cira: sem se sentir representada, ela está entre a parcela da população que anula o voto.
Foto: arquivo pessoal
Tia Cira, como muitas mulheres, não se sente representada pelas candidaturas. As mulheres são candidatas a resolver e melhorar a vida das mulheres e dos 55 milhões de mulheres negras do país? "Eu não posso me convencer, mas ela não me convence", me diz.
Dos 13 presidenciáveis, apenas cinco são mais concretas em relação às mulheres. O retorno de raça e gênero aparece em um número menor. The major of them are not available in the base of the population of the population, in the main context in the data of the data of comparated.
O candidato Fernando Haddad diz, de forma genérica, que “retoma a centralidade das políticas para mulheres”. São poucas asativas concretas. Ele é uma empresa consolidada do PEC das Mulheres Domésticas e “avançar na expansão dos direitos das mulheres e dos bebês”. Não há, no entanto, detalhes sobre como as informações são colocadas em prática.
O primeiro lugar nas pesquisas, Bolsonaro é ainda pior. Ele não trouxe propagandas às mulheres, muito menos às negras. De forma generalizada, diz respeito a ações de prevenção, entre elas, “estabelecer nos programas neonatais em todo o país uma visita ao dentista pelas gestantes. “Para que foi implementado, houve uma redução significativa de prematuros”, o Caminhos para uma Prosperidade . As suas mulheres são portadoras de cáries e, assim, que os partos prematuros diminuem.
Mulheres negras morrem mais por causas relacionadas à gravidez e à violência.
Uma ideia dessa - sem resposta científica - impacta diretamente nas nossas vidas. O Ministério da Saúde diz que existe uma diferença no atendimento às mulheres negras. Já Dados da Conferencia Nacional da Promoção da Igualdade Racial mostram that Mais da Metade (54,1%) das mortes maternas no Brasil ocorrem Entre as Mulheres negras de 15 a 29 ano. A mulher negra é também duas vezes mais chance de morrer por causas relacionadas à gravidez, ao parto e ao pós-parto do que as mulheres brancas. Os candidatos devem levar isso a sério.
O Datafolha também foi 90% das mulheres que se sentem inseguras no Brasil de hoje. A se se sentir na realidade quando o assunto é segurança pública. Em 2016, segundo o Atlas da Violência 2017, foram assassinados 4.645 mulheres no país, o que representa um aumento de 6,4% na comparação com os últimos dez anos. A situação se agrava quando apenas as mulheres negras, que têm uma taxa de homicídio de 5,3 por grupo de 100 mil. Entre as negras (brancas, amarelas e indígenas), um taxa foi de 3,1; o que representa uma diferença de 71%.
MESMO Que Todos Os candidatos, Entre debates OU Publicações em Redes Sociais, JA tenham abordado a Questão da Violência contra a mulher, APENAS Quatro levantaram o tema de Feminicídio em SEUS Planos de Governo: Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL), Fernando Haddad (PT) e Marina Silva (REDE). Além disso, as mulheres negras são duplamente violadas, pois podem ser mais vantajosas de serem seus filhos quando estão ainda na juventude. Segundo o relatório final do CPI do Senado sobre o Assassinato de Jovens, divulgado em 2016, todo ano, mais de 23 mil jovens negros de 15 a 29 anos são assassinados. Isso é que são assassinos 63 jovens por dia, um a cada 23 minutos. Todos os anos, 23 mil mães negras perdem seus filhos.
Entre em contato com outros temas negligenciados, uma maior representatividade e uma política para se tornar um pouco mais voltada para nós. Mas uma realidade não traz novidades. Nessas cumpridas foram eleitas 77 deputadas (26 a mais do que em 2014). O número de mulheres negras também subiu: de 10 para 13. Mas ainda é muito pouco.
Jornalismo Branco
A forma como uma informação chega em pessoas como Tia Cira também é responsável por isso. De modo geral, o jornal é político em todo o texto: é branco, rico e seletivo. Preto e preta é “um ou outro”, inclusive não Intercept . A imprensa hegemônica nos apaga de todos os espaços, inclusive dentro das redações.
Desta forma, os jornalistas, as autoridades e os intérpretes da política não veem as nossas questões como algo urgente e resolutivo, nos tirando do radar da cobertura eleitoral. Definimos as eleições, mas ninguém quer falar sobre o que realmente importa para nós.
A notícia sobre o tempo dos colunistas da Revista Piauí foi emblemática. A maioria dos homens e adultos entendem a política brasileira, segundo a revista, são homens, brancos e da classe média. Nenhum deles era um homem negro, muito menos uma mulher negra.
'A não representatividade é apenas um reflexo desse racismo institucional. O corpo negro não é bem aceito em muitos ambientes, inclusive no jornalismo. '
"Como as publicações dos primeiros escalados, apenas abordaram a questão do racismo e das eleições: Lucas de Abreu Maia, fazendo uma comparação com os EUA, e José Roberto de Toledo, ao prestar homenagens a Marielle Franco. Nenhum dos outros tópicos abordados e genéricos, nem nada disso, até o momento em que és esta pesquisa.
Apenas alguns dias depois - a revista incluiu em seu tempo mais duas pessoas : uma mulher nordestina, uma jornalista Fabiana Moraes, e uma mulher negra, uma pesquisadora Suellen Guariento. Suellen mantém sua coluna quinzenalmente na revista. Todos os tópicos foram publicados para refletir sobre raça, classe e gênero.
“A não representatividade é apenas um reflexo desse racismo institucional. O corpo negro não é bem aceito em muitos ambientes, inclusive no jornalismo ”, diz Suellen. “Em termos de eleição, a gente tem uma democracia composta por homens, brancos, idosos de classe média, a gente já tem um contexto de produção da pergunta, um corte de desigualdade de raça, de classe e de muito importante. "
Em uma pesquisa em outros jornais, o cenário é similar. Na Folha de S.Paulo, uma maioria dos colunistas de política são homens. De 11 colunistas, apenas três mulheres falam de política. Todos brancos.
Não Estadão, há três mulheres e quatro homens. Um deles é William Waack. Sim, aquele mesmo que falou “só pode ser coisa de preto”. Um dos colunistas publicou uma semana sobre a questão racial, mas ainda assim, com a recorte do Brasil. Nunca relacionandoês e o país.
Mês passado foi ao ar do primeiro debate entre presidenciáveis medievais por uma mulher negra. A presença de Joyce Ribeiro na linha de frente da audiência eleitoral na TV Aparecida tornou-se um marco histórico no combate ao racismo institucional em “sete décadas” de televisão no país. Se você teve uma conta, também foi excluído do meio ambiente que é uma televisão brasileira.
Este é um texto para falar do meu incômodo. É uma época de eleição e de uma forma de fazer as mulheres negras, por meio de um sistema social, econômico e midiático que exclui mulheres como eu e Tia Cira do debate . Precisamos falar sobre isso.
https://theintercept.com/2018/10/11/mulheres-negras-eleicao/
tradução literal via computador.
a foto de chamada da matéria original, deixa de ser publicada na sua toralidade por problema técnico do blog
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