
Fux mata no peito para os Bolsonaro e Rogério Correia reage: só CPI será capaz de desvendar as maracutaias envolvendo ex-motorista Queiroz
URGENTE! CPI DO QUEIROZ AGORA É INEVITÁVEL
por Rogério Correia, via whatsapp
Está tudo dominado. A decisão do STF de paralisar as investigações sobre as movimentações financeiras de Fabrício Queiroz revela algo agora claríssimo: só uma CPI no Congresso, formada de maneira independente, com parlamentares de todos os campos, será capaz de desvendar a maracutaia em que se meteu a família Bolsonaro.
O fato de o pedido de suspensão das apurações ter partido do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) reforça a desconfiança de que a história envolvendo o ex-motorista Queiroz é muito maior.
Provavelmente envolve dinheiro de milícias e empresas de ônibus. A certeza sobre isso só é possível pela investigação, que foi suspensa a pedido de Bolsonaro JR.
Por isso, desde o primeiro momento, defendi a #CPIdoQUEIROZ.
A posição do STF, mais uma vez, revela que uma porção majoritária do Judiciário brasileiro tem lado. É algo que a população brasileira precisa estar atenta. E não aceitar.
Aliás, cadê as panelas?
Rogério Correia é deputado federal eleito (PT/MG)
Ministro do STF manda suspender apuração sobre movimentação financeira de Fabrício Queiroz
Luiz Fux atendeu a pedido do deputado Flavio Bolsonaro, de quem Queiroz foi assessor. Suspensão é provisória, até que relator do caso, Marco Aurélio Mello, decida após o recesso.
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou suspender provisoriamente o procedimento investigatório instaurado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para apurar movimentações financeiras de Fabricio Queiroz considerada “atípicas” pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Vice-presidente do STF e ministro de plantão durante o recesso do Judiciário, Fux atendeu a pedido do deputado estadual e senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), de quem Queiroz foi assessor. Flavio é um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro. O Coaf apontou movimentação de R$ 1,2 milhão em uma conta bancária de Queiroz durante um ano sem que houvesse esclarecimento.
Queiroz foi convocado duas vezes a depor pelo Ministério Público do Rio, mas não compareceu, sob o argumento de que tem problemas de saúde. Flavio Bolsonaro foi chamado, mas também não foi.
A decisão de Fux foi assinada nesta quarta-feira (16). O relator do caso, por sorteio, é o ministro Marco Aurélio Mello, mas, em razão do recesso do Judiciário, Fux, ministro de plantão, decidiu.
Luiz Fux determinou a suspensão da investigação temporariamente, até que Marco Aurélio Mello tome uma decisão, após o recesso, que termina no próximo dia 31.
O ministro entendeu que, como Flávio Bolsonaro passará a ter foro privilegiado em fevereiro, quando tomará posse como senador, caberá ao relator no STF decidir sobre a continuidade da investigação. Em maio do ano passado, o STF restringiu o foro privilegiado aos atos cometidos durante o mandato e em razão do cargo, mas também decidiu que cabe ao Supremo analisar o que fica no tribunal e o que vai para instâncias inferiores.
O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, chegou a dizer que poderia apresentar denúncia mesmo sem os depoimentos de Queiroz e Flavio Bolsonaro. Com a decisão de Fux, isso não pode mais ser feito.
Leia abaixo a íntegra de nota divulgada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro
Nota de esclarecimento
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informa que em razão de decisão cautelar proferida nos autos da Reclamação de nº 32989, ajuizada perante o Supremo Tribunal Federal (STF), foi determinada a suspensão do procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas de Fabricio Queiroz e outros, “até que o Relator da Reclamação se pronuncie”.
Pelo fato do procedimento tramitar sob absoluto sigilo, reiterado na decisão do STF, o MPRJ não se manifestará sobre o mérito da decisão.
https://www.viomundo.com.br/politica/rogerio-correia-decisao-de-fux-revela-so-uma-cpi-do-queiroz-sera-capaz-de-desvendar-as-maracutaias-da-familia-bolsonaro.html
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