20 de mar. de 2019

A genuflexão de Bolsonaro contra Trump desagradou os militares brasileiros. - Editor - O PRESIDENTE PSL 17, COLOCA DE JOELHOS 213.000.000 MILHÕES DE BRASILEIRAS E BRASILEIROS, ENTREGANDO O BRASIL

A genuflexão de Bolsonaro contra Trump desagradou os militares brasileiros


Juraima Almeida |
Em sua primeira visita oficial como chefe de Estado, o presidente de extrema direita brasileiro Jair Bolsonaro realizou seu sonho de se encontrar em particular com seu admirado Donald Trump, para assegurar-lhe pessoalmente a mudança radical na política externa de seu país, em sua missão de se tornar O principal aliado estratégico de Washington na região.
Depois de trocar camisas de futebol com Trump, Bolsonaro disse sim a tudo o que foi proposto: a eliminação da exigência consular de visto para cidadãos norte-americanos entrarem em território brasileiro, sem reciprocidade por parte dos EUA; autorizou o uso da base militar de lançamento de foguetes em Alcántara e aceitou todas as suas exigências em face da promessa de intensificar o comércio bilateral.

Bolsonaro, criticado no Brasil por uma falsa acusação contra um repórter
Visita à CIA

E ele voltou com um punhado de promessas: apoio à entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em troca de renunciar à condição de que goza na Organização Mundial do Comércio (OMC), onde O Brasil é considerado uma economia em desenvolvimento, com os benefícios que tal situação garante. E ele voltou no meio de um crescente desconforto dos comandantes militares,
O que ninguém conseguiu explicar foi o que ele cometeu na visita que fez ao seu Ministro da Justiça, Sergio Moro, à CIA (a primeira vez que um agente visita um centro de inteligência estrangeiro); se um compromisso de cooperação foi assinado. Nem o acordo assinado com o FBI para combater "tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e terrorismo". Deve ser lembrado que os líderes da humanidade colocam os movimentos sociais nessa categoria de terroristas.
Em sua viagem de janeiro até o Fórum Econômico Mundial em Davos, tinha feito muitos erros, expondo-se ao ridículo, desta vez, uma Bolsonaro entusiasmado reiterou o seu compromisso de lutar contra o socialismo eo comunismo no Brasil e em todo o hemisfério, e quando perguntado sobre Os jornalistas sobre a eventualidade de seu governo colaborar com uma intervenção militar na Venezuela responderam com seriedade que "há certas questões estratégicas que, se você a divulgar, não são mais estratégicas".
Em seu esforço para traçar um paralelo entre sua carreira e a de Trump, ele disse acreditar na transformação de seu país "pelas mãos de Deus", a quem ele se referiu durante seu discurso "improvisado? Cremos em Deus, somos contra o politicamente correto, não queremos idolología gênero (...) "Nós queremos um grande Brasil e Trump quer uma América Grande" (referindo-se trumpista slogan "Faça América Great Again").
A verdade é que a visita de Bolsonaro a Trump teve pouca cobertura pela imprensa local e só foi destacada por duas mídias (Los Angeles Times e CNN). Dois outros deram importância secundária ((Bloomberg e The Washington Post), quatro mostraram -lo como uma história de pouca relevância ( The New York Times, The Wall Street Journal, Fox News e MSNBC), e um deles (EUA Hoje) ele simplesmente ignorou.
Generais preocupados
O tom adotado nos EUA pelo presidente Jair Bolsonaro sobre apoiar uma ação militar contra a Venezuela eventual soou alarmes entre os generais ativos das Forças Armadas, que temem há o compromisso de ajudar Washington em uma missão para derrubar o governo Direito Constitucional de Nicolás Maduro, ponto de ruptura do apoio da liderança militar ao governo, após a promessa eleitoral de permitir a instalação de uma base norte-americana no Brasil.


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Bolsonaro e General Heleno

Em seus grupos do WhatsApp, os militares trocaram impressões sobre os ditos de Bolsonaro. A versão que o Brasil poderia oferecer ajuda logística para alguma invasão ou ação dos EUA, o que é inaceitável para a maioria da liderança da defesa brasileira, diz o jornal conservador Fila de São Paulo.
Foi os EUA acompanhado por sua família e seu principal assessor militar, general Augusto Heleno, o ministro de Segurança Institucional e comandante da força da ONU no Haiti e porta-voz Otavio do Rego Barros, um general em atividade, subindo dentro do Exército, que moderou as palavras do presidente quando disse que "a democracia só existe porque os militares assim o querem".
Se a orientação do governo brasileiro vai mudar, seria uma vitória para a ala ultraconservadora do governo e do meio ambiente Bolsonaro, como o colombiano-brasileiro ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, e assessor internacional do presidente, Filipe Martins, que já enfrentou o vice-presidente, geral Hamilton Mourão, que foi adicionado, militar na Venezuela e um dos membros do governo se opõem a qualquer solução não-diplomática para a crise venezuelana, e que demonstrou contra uma intervenção.
Bolsonaro afirmou que "a grande maioria dos imigrantes não têm boas intenções", uma lista de diatribes contra mulheres, minorias e homossexuais, talvez para embelezar seu anfitrião, controle de imigração cada vez mais agressivo, diz The Washington Post.
Ele tentou Bolsonaro em Washington era recuperar o papel de privilegiado aliado estratégico dos EUA na América do Sul, depois do fracasso da Colômbia, o cúmplice escolhido por Trump Hawks para tentar uma invasão da Venezuela.

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Com Steve Bannon

O Brasil e os EUA nunca estiveram mais próximos, disse Trump, que anunciou medidas mais duras contra a Venezuela (logo o Departamento do Tesouro anunciou medidas contra a mineradora estatal Minerven); Ele repetiu que "todas as opções estão na mesa" e pediu novamente "aos membros do exército venezuelano que parem de apoiar Maduro, que nada mais é do que um boneco cubano". Washington acredita que o bom vínculo entre as forças armadas venezuelana e brasileira pode ajudar a propiciar um golpe.
Por sua vez, Bolsonaro, que jantou com Steve Bannon, o guru da extrema direita e ex-estrategista de Trump, e visitou a sede da Agência Central de Inteligência. Ele disse que conversou com seu colega sobre permitir que os militares dos EUA se posicionem no Brasil, perto da fronteira com a Venezuela. Para aproveitar sua permanência em Washington, Bolsonaro também analisou a crise venezuelana com Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos.
Nas redes sociais brasileiras, eles criticaram duramente o presidente pela eliminação de vistos para os americanos que viajam ao Brasil sem a reciprocidade dos EUA e por suas declarações em apoio à polêmica política de imigração de Trump.
O acordo espacial
O acordo espacial foi assinado na Câmara de Comércio em Washington. A base de Alcântara, no Maranhão, tem uma localização ideal para lançamentos, porque é muito perto da linha do Equador, o que permite economizar até 30% de combustível e transportar mais carga. Pro o acordo deve ser aprovado pelo Congresso, e muitos setores nacionalistas vêem isso como um risco de perda de soberania.
Construído em 1983, o Centro de Lançamento de Alcántara com a limitação de não poder ser usado por outros países. Com o novo Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) que permite aos EUA lançarem satélites para fins pacíficos a partir dessa base, o Brasil espera chover investimentos (centenas de milhões de dólares, segundo o coronel Carlos Moura, presidente da Agência Espacial Brasileira), quando a soberania do país é posta em risco.
Os militares brasileiros Resultado de imagem para alcantara basenão concordam com essa cessão de soberania por dólares. Segundo a AST, apenas pessoas designadas pelas autoridades dos EUA terão acesso a artefatos com tecnologia dos EUA. Em troca, o Brasil receberá um pagamento pelo aluguel da base. O acordo deve passar pelo Congresso.
Nos últimos anos, a base foi restrita a vôos suborbitais (até 100 quilômetros acima do nível do mar) e a foguetes experimentais. As empresas americanas (Saces de Elton Mus, Galactic Virgin de Richard Brandon e Blue Origin, de Jeff Bezos) sabem que a partir de Alcantara podem fazer vôos espaciais. O mercado espacial movimentou três bilhões de dólares em 2017, segundo dados oficiais.
Os EUA detêm quase 80% da tecnologia de lançamento de satélites (mais de 40 lançamentos comerciais são feitos a cada ano). Um projeto semelhante já estava bloqueado (final de 2000) pelo Congresso por ameaçar a soberania nacional, que considerava que a área seria administrada pelos EUA na prática, dadas as restrições de acesso. Brasileira para qualquer tecnologia americana.
Ele foi para Washington cheio de presentes e homenagens e voltou com pouca promessa.
http://estrategia.la/2019/03/20/la-genuflexion-de-bolsonaro-ante-trump-disgusto-a-militares-brasilenos/
TRADUÇÃO LITERAL VIA COMPUTADOR
* Pesquisador brasileiro, analista associado ao Centro Latino-Americano de Análise Estratégica (CLAE, www.estrategia.la )
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