24 de mar. de 2019

Professores entram em estado de greve contra reforma de Bolsonaro e por reajuste. - Editor - COM ESSE DESMONTE TOTAL, GERAL, AMPLO E IRRESTRITO E O AGRAVAMENTO DA CRISE ECONOMICA, DO DESEMPREGO EM ESCALA GRITANTE, COM A PERDA DOS BENEFÍCIOS TRABALHISTAS, COM A PRIVATIZAÇÃO PRETENDIDA DA PREVIDENCIA, TENHAM CERTEZA, ISSO ESTÁ LATENTE, HAVERÁ GREVE GERAL EM TODO O PAIS. ESSE AGRAVAMENTO É CULPA TOTAL DAS ELITES GOLPISTAS, REUNIDAS, QUE QUEBRARAM A DEMOCRACIA E IMPEDIRAM A CANDIDATURA LULA, MINANDO INCLUSIVE, COM MENTIRAS GROTESCAS, A CANDIDATURA DE HADDAD-PT. O ESCOLHIDO PELAS ELITES E ELEITO- PSL 17, É O MAIOR DESASTRE E VEXAME ACONTECIDO DESDE O INÍCIO DA REPÚBLICA.



MOBLIZAÇÃO

Professores entram em estado de greve contra reforma de Bolsonaro e por reajuste

Em assembleia no centro de São Paulo, trabalhadores da rede pública estadual anunciaram greve para 26 de abril. Eles lutam contra a reforma da Previdência, além de exigir reajuste de 14,54%
por Gabriel Valery, da RBA publicado 22/03/2019 19h03, última modificação 22/03/2019 22h16
CUT BRASIL
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Além de rechaçar o projeto de Bolsonaro, professores exigem um reajuste salarial de 14,54% para a categoria
São Paulo – Professores da rede estadual de ensino aprovaram hoje (22), em assembleia, estado de greve contra o projeto de "reforma" da Previdência do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que dificulta o acesso à aposentadoria. A paralisação será definida em 26 de abril, após encontros regionais promovidos pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). A decisão foi tomada em ato neste Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, que lotou a Praça da República, no centro da capital. 
Logo no início da tarde, centenas de professores já ocupavam a praça, na região central da capital paulista. Além de rechaçar o projeto de Bolsonaro, eles exigem um reajuste salarial de 14,54% para a categoria. Já por volta das 16h, a organização anunciou o número de 15 mil servidores que tomavam as ruas do entorno da praça. A Apeoesp, que pretende unificar o movimento com outras categorias, anunciou ainda construir com as centrais uma greve geral nacional dos trabalhadores de educação.
Outro ponto abordado pelos professores foi o lançamento da campanha "Livros Sim, Armas Não", contra a política armamentista de Bolsonaro, que tenta facilitar o acesso dos cidadãos às armas de fogo. "Não queremos a militarização das escolas, queremos mais funcionários, queremos equipes multidisciplinares e mais professores", disse a presidente da Apeoesp, a deputada estadual Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel.

Reforma chilena

Bebel convidou um professor chileno para participar do ato. Bolsonaro está no país latino, e diz se espelhar na previdência do país, que é privada e capitalizada. Raul Dervia afirmou que "essa reforma que querem passar no Brasil foi imposta no Chile há 40 anos pela ditadura de Pinochet", que tomou o poder em 1973 e mudou o sistema em 1981. "No Chile não existe seguridade social, existe capitalização individual. Não devem permitir que aprovem essa reforma aqui. Os salários dos aposentados no Chile não os permite viver. É um quarto de um salário mínimo, em média. Ninguém vive assim", disse.
"Esta reforma ataca frontalmente a classe trabalhadora. Ela pega especialmente as mulheres. Teremos de contribuir 40 anos, isso é a morte de todo o trabalhador. Precisamos de um plano econômico, de emprego. Precisamos da valorização do salário mínimo. Não precisamos de reforma da Previdência. Por isso, vamos barrar a reforma do Bolsonaro. Ele quer fazer bonito para os banqueiros e empresários, mas no nosso lombo", acrescentou Bebel. Com o fim da assembleia, os trabalhadores seguiram em passeata até a Avenida Paulista, onde foi realizado um ato unificado contra a reforma.
https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2019/03/professores-entram-em-estado-de-greve-contra-reforma-de-bolsonaro-e-por-reajuste


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