24 de abr. de 2019

"Almirante Negro" - (O Mestre-Sala Dos Mares) . LETRA SEM CENSURA Clique para assistir em https://www.youtube.com/watch?v=I7PW8L_ezlQ



"Almirante Negro" - (O Mestre-Sala Dos Mares) - letra sem censura, em 20/agosto/2010 (Rio-RJ)

https://www.youtube.com/watch?v=I7PW8L_ezlQ 




Publicado em 21 de ago de 2010

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Gravação ao vivo, feita durante a sessão musical, com voz e violão (Happy Hour), que aconteceu no

Restaurante Dom Maior, no centro do Rio de Janeiro, dia 20 de agosto de 2010. Apresento aqui, pela primeira vez, uma das "versões" da letra original, sem a censura que ela sofreu em 1974, durante a ditadura militar no Brasil. Como foi a primeira vez que eu a cantei, e em clima de improviso, pois resolvi fazer isso momentos antes, algumas vezes eu mencionei as palavras da letra censurada, que a Elis e o João Bosco gravaram, em plena ditadura militar, e que ainda estão fortes no meu subconsciente, apesar do Aldir ter brincado com essas trocas e colocado palavras que dão um sentido esquisito pra letra ! :) Depois de gravar esse vídeo, descobri que existem várias "versões" desta letra original, na internet ... Por sorte, encontrei um vídeo da Elis cantando - no Chile - a versão original. http://www.youtube.com/watch?v=g7N1zt... Pretendo, brevemente, gravar outro vídeo, com essa versão, que - cantada pela Elis, lá no Chile, na própria época de lançamento da música e em plena ditadura militar ( ... a brasileira ...) eu considero definitiva e que transcrevo abaixo: ---------------------------------------------------- O Mestre-Sala dos Mares (título liberado) Compositores: Aldir Blanc e João Bosco Ano: 1973 -------------------------------------------------------- "ALMIRANTE NEGRO" (Título original) ------------------------------------------------------- (Letra original) Há muito tempo nas águas da Guanabara O dragão do mar reapareceu Na figura de um bravo marinheiro A quem a história não esqueceu Conhecido como Almirante Negro Tinha a dignidade de um mestre-sala E ao acenar pelo mar, na alegria das fragatas Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas Jovens polacas e por batalhões de mulatas Rubras cascatas jorravam das costas dos negros pelas pontas das chibatas Inundando o coração do pessoal do porão Que a exemplo do marinheiro gritava - não! Glória aos piratas, às mulatas, às sereias Glória à farofa, à cachaça, às baleias Glória a todas as lutas inglórias Que através da nossa história Não esquecemos jamais Salve o Almirante Negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais Mas faz muito tempo... -------------------------------------------------------------------------------- Outras ótimas informações sobre João Cândido (o Almirante Negro), a Revolta da Chibata, a experiência de Aldir Blanc e João Bosco frente à censura desta letra, durante a ditadura militar brasileira. http://www.dhnet.org.br/memoria/texto... http://www.artilhariacultural.com/?p=... http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3... http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_... http://recantodasletras.uol.com.br/co...
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