18 de mai. de 2019

OS 100 MELHORES CURTAS-METRAGENS DA HISTÓRIA DO CINEMA BRASILEIRO – Assista às obras selecionadas pela Abbracine

OS 100 MELHORES CURTAS-METRAGENS DA HISTÓRIA DO CINEMA BRASILEIRO – Assista às obras selecionadas pela Abbracine


ABBRACINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinemarealizou um levantamento sobre os 100 melhores curtas-metragens da história do cinema brasileiro, com obras que abrangem o período entre 1913 a 2018. A pesquisa servirá de base para livro “Curta Brasileiro – 100 Filmes Essenciais”, realizado em parceria com Canal Brasil e Editora Letramento (organizado por Gabriel Carneiro e Paulo Henrique Silva).
O filme gaúcho “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado, foi eleito o melhor curta-metragem brasileiro de todos os tempos; esta obra foi a vencedora do Urso de Prata do 40º Festival de Berlim, em 1990.
Em segundo lugar na votação promovida pela Abraccine com críticos, professores e pesquisadores de todo o país, aparece “Di” (1977), de Glauber Rocha, ganhador do Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes, seguido por “Blábláblá” (1968), de Andrea Tonacci, “A Velha a Fiar” (1964), de Humberto Mauro, e “Couro de Gato” (1962), de Joaquim Pedro de Andrade.
Joaquim Pedro tem quatro filmes selecionados entre os 25 primeiros colocados – além de “Couro de Gato”, estão “Vereda Tropical” (15ª colocação), “O Poeta do Castelo” (21ª) e “Brasília, Contradições de uma Cidade Nova” (22ª).
O cineasta com mais produções na lista, no entanto, é Aloysio Raulino, que, como diretor, construiu um corpo de obra muito mais prolífico e marcante no curta-metragem. Cinco de seus filmes foram destacados: “O Porto de Santos”, “O Tigre e a Gazela”, “Jardim Nova Bahia”, “Lacrimosa”, este codirigido com Luna Alkalay, e “Teremos Infância”.
Também ganha destaque na votação a filmografia de Ivan Cardoso no formato, com quatro títulos: “À Meia-noite com Glauber”, “Nosferato no Brasil”, “HO” e “Moreira da Silva”. Da produção mais recente, chamam a atenção Kleber Mendonça Filho (“Vinil Verde”, “Recife Frio” e “Eletrodoméstica”) e André Novais Oliveira (“Fantasmas”, “Quintal” e “Pouco Mais de um Mês”), cada um com três filmes. – ABBRACINE
Para colaborar com o acesso do público a este rico tesouro cinematográfico, que faz parte da história da cultura audiovisual brasileira, A Casa de Vidro fez um mapeamento de todos os filmes disponíveis no Youtube e disponibilizou-os na playlist abaixo. Confira abaixo, a lista completa com os 100 melhores curtas-metragens eleitos pela Abraccine, seguidos por outros curtas-metragens recomendados:
Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado

Di (1977), de Glauber Rocha

Blábláblá (1968), de Andrea Tonacci

A velha a fiar (1964), de Humberto Mauro

Couro de gato (1962), de Joaquim Pedro de Andrade

Aruanda (1960), de Linduarte Noronha

SuperOutro (1989), de Edgard Navarro

Maioria Absoluta (1964), de Leon Hirszman


A entrevista (1966), de Helena Solberg

Arraial do Cabo (1959), de Paulo Cezar Saraceni e Mário Carneiro

Alma no Olho (1973), de Zózimo Bulbul

Viramundo (1965), de Geraldo Sarno

Vinil verde (2004), de Kleber Mendonça Filho

Documentário (1966), de Rogério Sganzerla

Vereda tropical (1977), de Joaquim Pedro de Andrade

Recife frio (2009), de Kleber Mendonça Filho

Nelson Cavaquinho (1969), de Leon Hirszman

Zezero (1974), de Ozualdo Candeias

Sangue corsário (1980), de Carlos Reichenbach

O dia em que Dorival encarou a guarda (1986), de Jorge Furtado e José Pedro Goulart

O poeta do castelo (1959), de Joaquim Pedro de Andrade

Brasília, contradições de uma cidade nova (1967), de Joaquim Pedro de Andrade

Maranhão 66 (1966), de Glauber Rocha

O som ou tratado de harmonia (1984), de Arthur Omar

Subterrâneos do futebol (1965), de Maurice Capovilla

Mato eles? (1983), de Sérgio Bianchi

Guaxuma (2018), de Nara Normande

Meow! (1981), de Marcos Magalhães

Eletrodoméstica (2005), de Kleber Mendonça Filho

O rei do cagaço (1977), de Edgard Navarro

Fantasmas (2010), de André Novais Oliveira

Socorro Nobre (1995), de Walter Salles

À meia noite com Glauber (1997), de Ivan Cardoso

Dias de greve (2009), de Adirley Queirós

A pedra da riqueza (1975), de Vladimir Carvalho

Memória do cangaço (1965), de Paulo Gil Soares

O duplo (2012), de Juliana Rojas

Quintal (2015), de André Novais Oliveira

Fala Brasília (1966), de Nelson Pereira dos Santos

O porto de Santos (1978), de Aloysio Raulino

Horror Palace Hotel (1978), de Jairo Ferreira

Esta rua tão Augusta (1968), de Carlos Reichenbach

Muro (2008), de Tião

Manhã cinzenta (1969), de Olney São Paulo

O tigre e a gazela (1977), de Aloysio Raulino

Cinema inocente (1980), de Julio Bressane

…a rua chamada Triumpho 969/70 (1971), de Ozualdo Candeias

Carro de bois (1974), de Humberto Mauro

Olho por olho (1966), de Andrea Tonacci

Praça Walt Disney (2011), de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira

Chapeleiros (1983), de Adrian Cooper

Juvenília (1994), de Paulo Sacramento

Os óculos do vovô (1913), de Francisco Santos

Dossiê Rê Bordosa (2008), de Cesar Cabral

Lampião, o rei do cangaço (1937), de Benjamin Abrahão

Animando (1983), de Marcos Magalhães

Jardim Nova Bahia (1971), de Aloysio Raulino

Partido alto (1982), de Leon Hirszman

Torre (2017), de Nádia Mangolini

Mauro, Humberto (1975), de David Neves

Ver ouvir (1966), de Antônio Carlos Fontoura

Congo (1972), de Arthur Omar

Caramujo-flor (1988), de Joel Pizzini

Lacrimosa (1970), de Aloysio Raulino e Luna Alkalay

Palíndromo (2001), de Philippe Barcinski

Um sol alaranjado (2002), de Eduardo Valente

Cantos de trabalho (1955), de Humberto Mauro

O guru e os guris (1973), de Jairo Ferreira

Nosferato no Brasil (1970), de Ivan Cardoso

Mulheres de cinema (1976), de Ana Maria Magalhães

Kbela (2015), de Yasmin Thayná

A voz e o vazio: a vez de Vassourinha (1998), de Carlos Adriano

Libertários (1976), de Lauro Escorel

Meu compadre Zé Ketti (2001), de Nelson Pereira dos Santos

Seams (1993), de Karim Aïnouz

Céu sobre água (1978), de José Agrippino de Paula

Dov’è Meneghetti? (1989), de Beto Brant

Teremos infância (1974), de Aloysio Raulino

Texas Hotel (1999), de Cláudio Assis

Rituais e festas Bororo (1917), de Major Thomaz Reis

Integração Racial (1964), de Paulo Cezar Saraceni

HO (1979), de Ivan Cardoso

Kyrie ou o início do caos (1998), de Debora Waldman

Pouco mais de um mês (2013), de André Novais Oliveira

Cartão vermelho (1994), de Laís Bodanzky

Um dia na rampa (1960), de Luiz Paulino dos Santos

Moreira da Silva (1973), de Ivan Cardoso

Nada (2017), de Gabriel Martins

Nada levarei quando morrer aqueles que mim deve cobrarei no inferno (1981), de Miguel Rio Branco

O ataque das araras (1975), de Jairo Ferreira

Enigma de um dia (1996), de Joel Pizzini

Amor! (1994), de José Roberto Torero

Menino da calça branca (1961), de Sérgio Ricardo

Estado itinerante (2016), de Ana Carolina Soares

Amor só de mãe (2002), de Dennison Ramalho

Carolina (2003), de Jeferson De

Contestação (1969), de João Silvério Trevisan

Guida (2014), de Rosana Urbes

Exemplo regenerador (1919), de José Medina

Frankstein punk (1986), de Cao Hamburger e Eliana Fonseca



OUTROS CURTAS QUE VALEM A PENA
UMA HISTÓRIA SEVERINA (2005) || Eliane Brum & Débora Diniz
HABEAS CORPUS (2005) || Débora Diniz
À MARGEM DO CORPO (2006) || Débora Diniz
QUEM SÃO ELAS? (2006) || Débora Diniz
SOLITÁRIO ANÔNIMO (2007) || Débora Diniz
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