11 de jun. de 2019

Greve geral: motoristas, metroviários e ferroviários de São Paulo vão parar na sexta-feira. - Editor - FRAUDE GERAL, LEVOU O PSL 17 A PRESIDENCIA, PELA MÃO DA IN-JUSTIÇA. DIA 14, OS 57,7 MILHÕES DE VOTANTES NO PSL 17, PRECISAM IR AS RUAS, PARA MOSTRAREM A FRUSTAÇÃO DE ACREDITAR NO INACREDITÁVEL. TUDO QUE SE REVELOU JÁ ERA NOTÓRIO, SÓ QUE ESCAMOTEADO POR UM GIGANTESCO CONLUIO DAS ELITES, QUE ASSALTARAM OS PODERES DA REPÚBLICA, IMPONDO SEUS INTERESSES .NESSA ALTURA ACREDITAR EM PAPAI NOEL, NÃO DÁ MAIS.. O REI, A RAINHA, OS PRINCIPES,A CORTE, TODOS OS GOLPISTAS ESTÃO NÚS. TOTALMENTE NÚS. POR ELEUÇÕES GERAIS, INCLUSIVE DE PREFEITOS JÁ. CADEIA PARA GOLPISTAS, ENTREGUISTAS, VENDILHÕES DA PÁTRIA E TRAIDORES DO POVO.

CONTRA A "REFORMA"

Greve geral: motoristas, metroviários e ferroviários de São Paulo vão parar na sexta-feira

Adesão à paralisação foi ratificada em plenária nesta segunda-feira. Transporte FRAUD coletivo vai parar em outras capitais e regiões do país
  20:21
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ROBERTO PARIZOTTI/CUT
No ato unificado de 1º de Maio, centrais sindicais anunciaram paralisação nacional contra o projeto de 'reforma' da Previdência
São Paulo – Trabalhadores no setor de transporte coletivo urbano devem aderir em peso à greve geral convocada para a próxima sexta-feira (14) contra o projeto de “reforma” da Previdência. Em plenária realizada hoje (10), com entidades ligadas a várias centrais, os sindicatos de motoristas, metroviários e ferroviários confirmaram que as categorias vão parar durante 24 horas em São Paulo. Apenas esses três modais somam perto de 18 milhões de passageiros por dia. Outras capitais e regiões também participarão. Em outras áreas, bancários, metalúrgicos e professores, entre outros, também confirmam presença na paralisação nacional, além dos estudantes.
“Se não respeitar e não negociar com a classe trabalhadora, este país certamente vai parar”, afirmou o presidente interino do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, Valmir Santana da Paz, o Sorriso, anfitrião do encontro, na região central da capital. “Estamos preparando uma luta para enfrentar um governo que é anti-trabalhador. Jamais vamos aceitar reforma sem diálogo. Não pode ser para tirar do pobre e dar para o rico”, acrescentou. Apenas os ônibus urbanos transportam, em média, 10 milhões de passageiros por dia.
O coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Wagner Fajardo, lembrou que a greve foi aprovada por unanimidade, em assembleia na última quinta-feira, a partir da 0h de sexta-feira. Atingirá as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, mas segundo ele a entidade tentará também interromper atividades nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás, privatizadas. “Nossa expectativa é de que será uma resposta contundente ao governo”, disse Fajardo, lembrando da greve de abril de 2017. “O Metrô não consegue fazer o sistema funcionar completamente. Conseguiu (em 2017) fazer funcionar algumas linhas, mas não tinha gente para transportar”, lembrou. Segundo ele, dos 5 milhões de pessoas transportadas habitualmente por dia, naquela paralisação só 50 mil usaram o sistema.
Durante a plenária, vários dirigentes manifestaram preocupação com a adesão de outras categorias à greve geral, temendo certo “isolamento” do setor de transporte, sempre visado pelas empresas e autoridades. Representantes das centrais garantiram participação geral. “Não é uma greve dos transportes, é de todos os trabalhadores contra a reforma da Previdência. Temos certeza de que as várias categorias organizadas pelas centrais e seus sindicatos vão participar”, afirmou Fajardo.
O presidente da UGT (à qual o Sindicato dos Motoristas de São Paulo é filiado), Ricardo Patah, também defendeu a greve  – no ato de 1º de Maio, quando as centrais anunciaram a data de 14 de junho, ele adotava postura mais cautelosa, acreditando ainda em uma interlocução com o governo Bolsonaro. “A cada momento, estamos recebendo mensagens presidenciais contra os trabalhadores. A greve é a última alternativa que temos, mas é constitucional e legal. É para que o governo mude os rumos. Estamos num momento até pior (do que em 2017). Estamos unificados, unidos, com responsabilidade e solidariedade”, afirmou, citando a possibilidade de “multas milionárias ” contra os sindicatos.
“Estamos assumindo a nossa parte nessa responsabilidade”, observou o coordenador do Sindicato dos Metroviários. “Por mais multas que nos apliquem, não conseguem nos calar, destruir nossa organização.” No caso dessa categoria, o presidente da federação nacional, Celso Borba, informou que haverá paralisação também no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Pernambuco e Piauí.
Representantes de sindicatos dos ferroviários, da Sorocabana e da Central do Brasil também confirmaram paralisação na próxima sexta.  A greve deve atingir as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em São Paulo e se estender a Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em 2018, a CPTM bateu recorde de pessoas transportadas, chegando a 3,221 milhões apenas em 7 de dezembro. A média no ano foi de aproximadamente 2,9 milhões.
O presidente da CTB, Adilson Araújo, defendeu uma “radicalidade consequente” do movimento sindical. “A política econômica desse governo é uma balbúrdia”, afirmou, usando termo adotado por representantes do próprio Executivo contra os movimentos sociais. “Essa turma só quer cortar e vender”, criticou. “Os empresários não vão investir na produção se o Estado deixar de exercer seu papel indutor da economia.”
Pela CUT, o diretor de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, Wagner Menezes, o Marrom, disse que a greve vai atingir as 3.800 entidades à CNTLL. “Vai ser igual à música do Raul Seixas O Dia em que a Terra Parou“, brincou. “Vamos mobilizar todos os trabalhadores para parar o Brasil.”
“A Baixada Santista vai parar, o porto vai parar. Estamos organizando a paralisação”, garantiu o presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo e do sindicato da categoria em Santos, Valdir de Souza Pestana. “Tem muita gente acordando”, afirmou. “Estamos brigando contra o que está acontecendo no Congresso, o submundo que está acontecendo (referindo-se ao recente noticiário político), e botando o povo para pagar a conta.” Ele lembrou das costumeiras adesões maciças a greves gerais na Argentina. “Dá gosto de ver.”
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, lembrou que foi no mesmo Sindicato dos Motoristas que os líderes da época se reuniram para detalhar os preparativos da greve geral de 1983, ainda no regime ditatorial. E acrescentou que a atual paralisação vem sendo discutida pelos trabalhadores desde 1º de maio. “Demos um salto de qualidade em relação à luta que fizemos na época do Temer”, afirmou. “As centrais estão unificadas e fizeram plenárias em todos os estados”, acrescentou o presidente da Nova Central em São Paulo, Luiz Gonçalves, o Luizinho.
Diretor-executivo da Intersindical, Manoel Rosa afirmou que a greve é um “recado” ao Congresso, no sentido de que aqueles que votarem contra os trabalhares não serão reeleitos, como aconteceu com o ex-deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da “reforma” trabalhista. Derrotado nas urnas, ele foi levado por Bolsonaro para assumir a Secretaria Especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Bancário há 37 anos, Manoel disse ainda que o sistema de capitalização, defendido pelo ministro Paulo Guedes, “é uma ilusão que só oferece risco ao trabalhador”. E Atnágoras Lopes, da CSP-Conlutas, acrescentou que a greve é também por educação pública de qualidade e contra o desemprego.
DESENCANTO

Com crise no setor, 71% dos caminhoneiros apoiam greve geral do dia 14

De perfil conservador, categoria demonstra desencanto com Bolsonaro. Entre os entrevistados que afirmaram ter votado no presidente no segundo turno, 12,5% já o avaliam como ruim e péssimo
  15:55
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FERNANDO FRAZÃO/ABR
Greve dos caminhoneiros em maio de 2018 parou o país
São Paulo – De perfil conservador, os caminhoneiros, muito provavelmente, votaram em Jair Bolsonaro (PSL) na expectativa de resultados positivos para o setor. Entretanto, o que aconteceu desde o último ano foi só piorar, e a crise entre esses trabalhadores , principalmente os autônomos, agravou-se. A política de reajuste dos combustíveispraticada pelo governo aparece como maior problema, conforme apurou pesquisa da Fundação Perseu Abramo (FPA), muito embora, nas entrelinhas dos depoimentos, surja sempre a preocupação com a falta de atividade econômica. Por isso, 71% dos entrevistados apoiam a greve geral de 14 de junho.
A categoria que exerce um trabalho árduo, difícil de ser executado, que acarreta uma série de prejuízos à saúde, como problemas de coluna, e à vida emocional, pelos longos períodos de solidão e distância da família, e pouco valorizada economicamente, demonstra desencanto com Bolsonaro. De acordo com a FPA, entre os entrevistados que afirmaram ter votado no presidente no segundo turno, 12,5% já o avaliam como ruim e péssimo. E 34,3% avaliam como regular.

Divergência

Segundo reportagem do Brasil de Fato publicada nesta sexta (7), as lideranças da categoria divergem sobre a adesão à greve geral do próximo dia 14. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), que representa 700 mil caminhoneiros, anunciou adesão à paralisação.
A decisão foi criticada por uma das lideranças que participou da greve da categoria no ano passado. “Não haverá paralisação. Isso é coisa de gente irresponsável no meio de uma negociação em que o governo tem cumprido sua parte; esse anúncio é coisa de pessoas que são contra o crescimento do Brasil e do presidente. Mas garanto: não haverá paralisação”, afirmou  Wanderley Dedeco, identificado com a greve do ano passado, organizada principalmente por intermédio do WhatsApp.

Perfil

Dos 648 entrevistados, havia seis mulheres e 642 homens. Do total, 49,7% trabalham para empresa e frotas, 42,6% são autônomos, 4,7% cooperativados e 3% empregadores com dois ou mais funcionários. De todos os participantes, 41,6% se autodeclararam brancos, 39,2% pardos, 15,4 pretos, 1,7% amarelos e 0,9% se reconheceram como indígenas.
As entrevistas foram feitas em locais de grande concentração de motoristas de caminhão, como postos de combustíveis, áreas portuárias e oficinas mecânicas especializadas.
www.redebrasilatual.com.br
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