Vitória oficial de Evo Morales nas eleições gerais na Bolívia
A paz-. O presidente da Bolívia, Evo Morales, foi oficialmente declarado vencedor hoje nas eleições gerais no último domingo, com 46,76% dos votos, 10% de unidades de vantagem sobre o segundo lugar ocupado por Carlos Mesa.
Segundo o Corpo Eleitoral Plurinacional, a diferença necessária para alcançar a vitória foi registrada aproximadamente às 00 horas locais, após o exame de 98% dos registros oficiais.
Na época, Morales estava à frente de Mesa em mais de 603 mil votos, segundo o espaço da televisão.Você não mentirá sobre a rede de televisão Pat.
'Estou certo de que, com o voto das áreas rurais, venceremos no primeiro turno. Embora o conde tenha dito que já vencemos ”, afirmou o estadista em uma entrevista coletiva na qual pediu às organizações sociais que se mobilizem em defesa da democracia e do processo de mudança.
Morales culpou a oposição pelos atos de vandalismo provocados desde segunda-feira em diferentes departamentos do país, pediu para evitar confrontos entre bolivianos e alertou que está em andamento um plano para impor um golpe no país sul-americano.
Em correspondência com a lei eleitoral, Morales venceria no primeiro turno com 50% dos votos ou 40% e, adicionalmente, uma diferença de pelo menos 10 pontos em relação ao segundo candidato mais bem colocado, neste caso Carlos Mesa.
Pelo contrário, Mesa, outros chefes de partidos políticos da oposição e líderes afins que lideram grupos cívicos na quarta-feira criaram o chamado Coordenador de Defesa da Democracia.
"O objetivo de criar esse coordenador de defesa da democracia é garantir que a vontade popular de definir as eleições presidenciais no segundo turno seja cumprida", afirmou Mesa em comunicado divulgado em sua conta na rede social do Twitter.
Esse documento foi assinado pelo governador e chefe dos democratas, Rubén Costas; o chefe da Unidade Nacional, Samuel Doria Medina, o senador e ex-candidato à presidência, Oscar Ortiz; e o prefeito de La Paz e o chefe do partido Sol.bo, Luis Revilla.
Também estão incluídos entre os fundadores o governador de Tarija, Adrián Oliva; Édgar Guzmán, reitor da Universidade Maior de San Andrés, Waldo Albarracín; a ex-defesa do Povo Rolando Villena (do Comitê Nacional de Defesa da Democracia), Mesa e seu candidato à vice-presidência, Gustavo Pedraza.
Outros criadores dessa nova aliança política são o líder do Comitê Cívico Pro Santa Cruz, Luis Fernando Camacho e o do Comitê Cívico Potosino, Marco Pumari, que liderou mobilizações no trecho final da campanha eleitoral em suas regiões como parte do que chamavam 'defesa do voto' a favor de Mesa e Pedraza.
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