Maluf não se dá por suspeito e julga Henry sobre superfaturamento
10/12/2019, 07h:34 - Atualizado: 10/12/2019, 07h:39
O conselheiro Guilherme Maluf, que assume a presidência do TCE-MT no próximo dia 16, vai julgar um processo em que o velho aliado político e quase sócio na vida privada, ex-deputado Pedro Henry, enquanto secretário de Saúde do Estado, é apontado como um dos responsáveis por superfaturar milhões de reais em contratos com OSS para a gestão de serviços de saúde.
Ao ser definido como relator do processo de Tomada de Contas Especial, que julgou irregulares as contas do Fundo Estadual de Saúde do exercício 2011 e, a partir de novos dados, detectou sobrepreço na época de Henry, Maluf deveria se dar por suspeito.
Mas não se manifestou dessa forma. Mantém-se como relator e deu prazo de 15 dias para os implicados apresentar defesa.
Até início deste ano, Maluf e Henry tinham relações políticas e empresariais quase "umbilicais". Militaram juntos no PSDB e fizeram "dobradinhas" eleitorais. Se reuniam quase toda semana. Para se ter ideia, Henry e a esposa Ivanilda Santos têm uma empresa, a Hiperbárica, atuando dentro do Hospital Santa Rosa, que pertence à família de Maluf.
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