24 de jan. de 2020

Petroquímicos ocupam entrada da Fafen-PR contra o fechamento da fábrica e demissões arbitrárias. - Editor - ALEM DE DOAREM TODO O SISTEMA PETROBRÁS, ESSES VENDILHÕES DA PÁTRIA, QUE JÁ DEVERIAM ESTAR NA CADEIA, PROMOVEM O INCREMENTO DE EMPREGOS NO EXTERIOR. ESTÁ NA HORA DE IMPORTAR GUILHOTINAS FRANCESAS. A PETROBRÁS É DO BRASIL E FEITA PARA ALAVANCAR O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS. ENTREGA CRIMINOSA.

Petroquímicos ocupam entrada da Fafen-PR contra o fechamento da fábrica e demissões arbitrárias

QUARTA, 22 JANEIRO 2020 14:30
Petroquímicos ocupam entrada da Fafen-PR contra o fechamento da fábrica e demissões arbitrárias
Petroquímicos e petroleiros do Paraná ocupam desde a manhã de terça-feira, 21/01, a entrada da Araucária Nitrogenados (ANSA) para impedir que os gestores coloquem a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR) em hibernação, o que significará a desativação da unidade e a demissão arbitrária de cerca de 1.000 trabalhadores.
A Fafen-PR integra o Sistema Petrobras, cuja gestão anunciou o fechamento da planta e comunicou a demissão sumária dos trabalhadores, que souberam da notícia pela imprensa. Esse fato, além de demonstrar a crueldade dos gestores, contraria o Acordo Coletivo de Trabalho dos petroquímicos, cuja cláusula 26 assegura que "a companhia não promoverá despedida coletiva ou plúrima, motivada ou imotivada, nem rotatividade de pessoal (turnover), sem prévia discussão com o Sindicato". 
Desde o ano passado, quando Roberto Castello Branco assumiu o comando da Petrobrás, defendendo a privatização total da empresa, sua gestão vem promovendo o maior desmonte da história do setor petróleo no mundo. As outras duas fábricas de fertilizantes nitrogenados (Fafen-BA e Fafen-SE) foram hibernadas e seus trabalhadores estão sendo deligados, via PDVs, ou transferidos sumariamente para outras unidades.
Aos trabalhadores da Fafen-PR, que é também 100% controlada pela Petrobrás, não foi dada sequer essa chance. A gestão da fábrica informou que serão todos demitidos 30 dias após a hibernação da unidade, com prazo até 90 dias para serem desligados da empresa.
Na BR Distribuidora, que já foi privatizada, os trabalhadores também foram sumariamente demitidos e os que ficaram sofrem assédio e pressão para se desligarem da empresa, com redução de salários e de benefícios. 
O mesmo acontecerá com os petroleiros das oito refinarias, dutos e terminais que estão em processo acelerado de venda pela gestão Castello Branco.
Para barrar as demissões em massa e os ataques que a direção da Petrobrás vem fazendo contra o Acordo Coletivo de Trabalho, os petroleiros estão aprovando o indicativo da FUP de greve nacional por tempo indeterminado, a partir de primeiro de fevereiro. As assembleias prosseguem até o dia  28. 
Em vídeo na porta da Fafen-PR, o diretor da FUP, Gerson Castellano, um dos mil trabalhadores da fábrica que estão sendo demitidos, explica a importância da resistência da categoria: 
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[FUP]
Última modificação em Quinta, 23 Janeiro 2020 14:10
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