Professores australianos exigem liberdade para Assange
Por Hora do Povo Publicado em 1 de janeiro de 2020
Encontro de professores australianos na cidade de Melbourne aprovou resolução pela defesa da liberdade do jornalista e fundador do WikiLeaks, Julian Assange. Os educadores decidiram também formar um comitê para levar adiante e ampliar a campanha em defesa do jornalista, que encontra-se ilegalmente trancafiado na prisão de segurança de máxima de Belmarsh, em Londres, sob condições desumanas que colocam sua vida em grave risco.
Assange sofre iníqua perseguição política desde a administração de Barack Obama – e continuada no governo Trump – por denunciar os crimes de guerra dos EUA no Iraque e Afeganistão, através do WikiLeaks.
A posição assumida pelos professores da Footscray City College, Melbourne, recebeu apoio e divulgação do comediante norte-americano Jimmy Dore, que discutiu a iniciativa numa edição de seu “Jimmy Dore Show Podcast”. Dore é um conhecido comediante de stand-up e, mais recentemente, comentarista político, com um grande número de seguidores nos EUA e internacionalmente. Seu canal no YouTube tem 655.000 assinantes, conforme informações do site wsws.
A esposa de Jimmy Dore, Stef Zamorano, também divulgou em seu podcast a campanha dos professores contra a extradição de Assage para os EUA. Falou de sua própria experiência de 20 anos como educadora, inclusive como ex-professora do ensino médio: “A coisa mais poderosa que você pode fazer como instrutor na sala de aula é fazer a conexão do que está acontecendo na vida real com o que você está ensinando”.
Louise Bennett, da campanha Bring Assange Home (Tragam Assange para Casa), escreveu: “Agradeço ao grupo de professores e equipe de apoio da Footscray City College. Não poderíamos estar mais orgulhosos ou mais agradecidos por sua força contra os abusos dos direitos humanos, não apenas de Julian Assange, mas daqueles cujo sofrimento ele deu visibilidade via WikiLeaks. Por favor, continuem lutando por nossa soberania e democracia. Continuem educando os alunos para questionar”.
Em nome do grupo Melbourne4WikiLeaks, Raine falou aos professores: “estamos muito satisfeitos e emocionados ao vê-los tomar a iniciativa de formar um comitê e aprovar resoluções em defesa do jornalista premiado australiano Julian Assange e da corajosa denunciante americana Chelsea Manning. Sabemos que isso não é tarefa fácil e, como nós, vocês provavelmente já enfrentaram algum problema por se levantar contra a perseguição desses dois seres humanos, principalmente Assange. Melbourne4WikiLeaks é um grupo que apoia o trabalho do WikiLeaks e denuncia a perseguição a Julian Assange.
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