Sergio Moro é a pauta do novo projeto jornalístico do GGN
Luis Nassif e a equipe do GGN revisitam a história de um cidadão acima de qualquer suspeita
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Há uma máxima em latim que cai como uma luva quando o assunto é Sérgio Moro. Ela diz: “veritas filia temporis”, a verdade é filha do tempo.
Aos observadores mais atentos, o tempo mostrou que a cruzada anticorrupção liderada por Sérgio Moro não era causa, mas pretexto para alterar a cena política e consequentemente abalar as estruturas da democracia brasileira como nunca antes. Mas há quem ainda precise de tempo, ou estímulos, para enxergar o ator por trás do justiceiro.
Depois de ter passado por Banestado, Mensalão e experimentado uma ascensão meteórica na Lava Jato, Moro, consagrado herói nacional por setores da imprensa, sentiu-se confortável para fazer política, agora sem toga.
Embarcou no governo do candidato que ajudou a eleger. Foi atingido por um vazamento de mensagens que arranhou o marketing de “juiz imparcial”. Sua popularidade ruiu um pouco, mas não o bastante para lançá-lo ao esquecimento.
Ao contrário disso, Moro rompeu com o bolsonarismo preservando as condições para concorrer à cadeira presidencial em um futuro não tão distante. E são muitas as evidências de que terá na mídia hegemônica – majoritariamente incapaz ou desinteressada na autocrítica sobre a Lava Jato – uma forte aliada.
Do lado do jornalismo independente, o GGN, a pedido de leitores, lança mais uma campanha de financiamento coletivo e pede sua colaboração para revisitar essa história.
A equipe conduzida pelo jornalista Luis Nassif vai investigar e expor a trajetória de Moro desde o Banestado, sem os retoques que lhe conferiram o status de “intocável”. A proposta é publicar uma série de reportagens especiais e um vídeo para arrematar os principais fatos de forma didática.
A essência do jornalismo independente está no contraponto à opinião publicada, a tudo que tomam por senso comum. Um serviço essencial nos dias atuais, mas que só é possível quando o público acredita e abraça a causa.
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