12 de jul. de 2020

Gilmar Mendes aponta os cúmplices do genocídio. Por Moisés Mendes. - Editor - O GENOCÍDIO NÃO É FAKE NEWS. PARA COMBATER O GOVERNO GENOCIDA, AS ORGANIZAÇÕES GLOBO MANDAM UM RECADO É HORA DE PERDOAR O PT " OS MILITARES APOIADORES DO EX-CAPITÃO, QUE LEVOU UMA "FACADA" E SE PREVINE DO COVID 19 COM CLOROQUINA,, SABEM O CALIBRE DA BALA QUE SE DERAM NOS PRÓPRIOS PÉS. GILMAR MENDES NÃO ESTÁ SÓZINHO. NOVAS ELEI;'OES GERAIS JÁ CHEGA DE FARSA.


Gilmar Mendes aponta os cúmplices do genocídio. Por Moisés Mendes

 





Gilmar Mendes. Foto: EVARISTO SA/AFP

Publicado originalmente no blog do autor
A grande imprensa se acovardou e escondeu nos cantos dos sites a declaração de Gilmar Mendes sobre a cumplicidade dos militares com a matança da pandemia.
O ministro passa a ser o autor da mais corajosa declaração feita por uma autoridade do Judiciário a respeito do conluio das Forças Armadas com os desatinos de Bolsonaro.
Isso foi o que ele disse, ao participar ontem de um debate online da revista IstoÉ e do Instituto Brasiliense de Direito Público, com participação do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e do médico Drauzio Varella:
“Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa. Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”.
Mendes referia-se ao general Eduardo Pazuello, o ministro que não é ministro da Saúde. Mas poderia falar, na mesma linha, de outra cumplicidade, essa do vice-presidente da República com as políticas de destruição da Amazônia.
Hamilton Mourão, o vice que passa a atuar como tutor de Ricardo Salles (ao invés de mandá-lo embora), é o presidente do Conselho da Amazônia.
Mourão lidera, entre os conselheiros escolhidos por ele, 15 coronéis, um general, dois majores-brigadeiros e um brigadeiro. Manda num conselho sem representantes dos servidores que atuam no meio ambiente.
A militarização, que transforma generais em subalternos de
Bolsonaro, todos a serviço da extrema direita, é cúmplice – como denunciou Gilmar Mendes – da matança de infectados pela coronavírus e também da matança de índios.
Mourão foi eleito. Mas os outros militares citados pelo ministro são empregados (imagina-se que não sejam líderes) de um governo que está destruindo o país em todas as áreas. Mas Gilmar Mendes não pode ficar falando sozinho.
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