Irã desqualifica EUA como promotor de resolução para a ONU

Segundo o Irã, os EUA não têm o direito de usar os mecanismos do Plano de Ação Conjunta Abrangente depois de abandoná-lo em 2018.
Segundo o Irã, os EUA não têm o direito de usar os mecanismos do Plano de Ação Conjunta Abrangente depois de abandoná-lo em 2018.
O presidente do Irã, Hassan Rouhani, desqualificou nesta quinta-feira os Estados Unidos (EUA) como promotores de uma resolução na Organização das Nações Unidas (ONU) para estender o embargo de armas à República Islâmica.
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Durante conversa telefônica com o presidente francês Emmanuel Macron, o chefe de estado iraniano destacou que os EUA não têm o direito de usar os mecanismos do Comprehensive Joint Action Plan (Jcpoa, por sua sigla em inglês), tendo-o abandonado em maio de 2018.
Rouhani enfatizou que a Europa deve manter uma posição firme e evitar ser influenciada pela proposta de Washington, que viola a Resolução 2231 do Conselho de
Ele acrescentou que "o projeto de resolução dos Estados Unidos é uma violação das disposições do Conselho de Segurança, e todos os países, especialmente os demais signatários do Jcpoa, devem se opor a essa moção".
Ele lembrou que em virtude da Resolução 2231, o embargo de armas ao Irã expira em 18 de outubro e qualquer decisão contrária viola as disposições do mais alto órgão mundial.
Macron comunicou ao seu homólogo iraniano que ele difere do propósito dos EUA de estender o embargo de armas contra o Irã. Sobre o acordo nuclear, ele disse que a França está tomando medidas para incentivar o sistema financeiro europeu com o Irã como parte do Jcpoa.
Rouhani também classificou as medidas punitivas dos EUA contra seu país como ilegais e desumanas, que dificultaram a batalha contra a Covid-19. Além disso, ele acolheu o convite de Macron para o Irã se juntar à força-tarefa internacional destinada a resolver os problemas do Líbano.
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