Nem quase 200 mil mortos pela COVID-19 interrompem o “Neymarpalooza”. - Editor - CADA UM COMBATE A COVID 19, COMO MAIS LHE APETECE.
DEZEMBRO 28, 2020
Nem quase 200 mil mortos pela COVID-19 interrompem o “Neymarpalooza”
Neymar-basquete
O Brasil conta hoje com mais de 191 mil mortes causadas pela COVID-19, podendo chegar a 200 mil ainda na primeira semana de 2021. Enquanto isso, o jogador de futebol do Paris Saint Germain, Neymar Junior, promove uma festa de arromba no município de Mangaratiba com a participação de 150 a 500 convidados. O evento é tão bem estruturado que já ganhou o apelido de “Neymarpalooza”. Para evitar que as imagens do que acontecer do evento não vazem rapidamente para a internet “on time” haverá o recolhimento de telefones celulares. Também circula a informação de que um espaço acusticamente isolado foi construído para evitar que os vizinhos da sede do “Neymarpalooza” se sintam incomodados.
Em um país com um mínimo de regramento social, essa festa macabra resultaria no banimento de Neymar Junior da seleção nacional de futebol, além da perda de patrocinadores importantes. Mas como estamos no Brasil, Neymar Junior não deve estar nenhum pouco preocupado com eventuais punições, mesmo porque ele deverá arrastar outros membros da seleção brasileira para o evento.
A verdade é que em um país onde o que vale é o montante de dinheiro que a pessoa possui em suas contas bancárias, não há mesmo com que Neymar Junior se preocupar, pois está “tudo dominado”. Além disso, como Neymar é um apoiador conhecido do presidente Jair Bolsonaro, eu não me surpreenderia se o próprio chefe do executivo federal e seus filhos dessem uma passada no “Neymarpalooza”. Afinal, para eles está tudo “normal” e “dominado”.
Agora, convenhamos, aos que ainda possuem um pouco de responsabilidade em relação ao que está acontecendo no Brasil neste momento, a simples existência do “Neymarpalooza” enquanto milhares de famílias sequer podem se despedir dos seus mortos é uma demonstração de que as coisas no nosso país estão muito fora do lugar, como, aliás, sempre estiveram desde que os portugueses primeiro aportaram nas costas da Bahia. O problema é que, neste evento, os participantes estarão literalmente sambando sobre uma montanha de mortos.
E depois ainda tem gente que ainda não entendeu como foi o possível o Brasil perder de 7 a 1 para a Alemanha. Basta olhar para o que andam fazendo os profissionais do futebol alemão nestes dias pandêmicos e veremos a explicação do massacre germânico em pleno Mineirão.
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