5 de fev. de 2021

Mentira virou ferramenta de trabalho para grupo de Curitiba. - Editor - MENTIRA É TUDO MENTIRA MÚSICA DE TITO MADI COM O TÍTULO CANSEI DE ILUSÕES

LOUCA OBSESSÃO Mentira virou ferramenta de trabalho para grupo de Curitiba 2 de fevereiro de 2021, 17h39 ImprimirEnviar Por Márcio Chaer Nos diálogos da apelidada turma da "lava jato" interceptados pelo hacker Walter Delgatti tem de tudo. Jornalistas instigando procuradores a denunciar pessoas, procuradores combinando como manipular a opinião pública — em geral para emparedar ministros do Supremo — e até articulações para garantir a eleição de aliados, quando Jair Bolsonaro chegou ao poder. Integrantes da apelidada força-tarefa "lava jato" Divulgação Mostram também que o grupo de Curitiba, estribado na imensa popularidade que alcançou, passou a comportar-se como um poder autônomo. Mais que isso: um Estado paralelo que passou a lidar com governos estrangeiros como uma República independente. O grampo ilegal é condenável quando flagra a intimidade das conversas pessoais. Mas é válido e repleto de interesse público quando revela a desonestidade e a covardia de agentes do Estado que se valem do cargo e da função para perseguir pessoas e não a Justiça. Este site foi objeto de 24.639 menções desses interlocutores. Em geral, diatribes. Sérgio Moro e seus parceiros atribuem as notícias e reportagens sobre eles a pretensos interesses escusos da empresa de comunicação que produz o conteúdo ConJur. Os supostamente diligentes servidores públicos se mostram especialmente irritados quando o site desmascara mentiras levadas a público para fabricar condenações artificiais. Um caso típico foi quando procuradores inventaram a farsa de uma acusação que não existiu. No caso, que a OAS teria dado de presente ao ministro do STF, Dias Toffoli uma reforma em sua casa. Reprodução Para quem quisesse ver, Toffoli ofereceu as notas fiscais mostrando que ele pagou a empresa que se desincumbiu da obra. Mas não foi essa a notícia que estrelou a capa da revista Veja daqueles dias. O que se dizia era que um anexo do acordo de delação trazia essa "revelação". Descoberta a mentira (não existiu o presente nem o anexo), o que fez Rodrigo Janot? Desistiu da delação imputando à empresa o que ele e seus asseclas haviam feito: vazar o que não existia. Em uma conversa, o próprio Moro alertou Deltan Dallagnol sobre um rastro que os procuradores deixaram ao tentar comprometer Toffoli: a irritação do MP com uma decisão do ministro que favoreceu o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, dias antes. Foi um truque recorrente: para evitar anulação de ilegalidades, atacava-se os ministros ou seus familiares para colocar o STJ ou STF no seu devido lugar. Um blog quase marrom Veja o momento em que Moro adverte Deltan de que estava dando bandeira e quando o procurador tenta despistar dizendo que não sabia do anexo. O fato de que Curitiba sequer poderia investigar um ministro do Supremo, no caso, parece um mero detalhe: 23 AUG 16 07:21:55 É bom ficarem espertos por aí 07:36:37 Sem artigos 07:49:31 Deltan: Não entendi 07:54:20 Aquela artigo do hc do Paulo Bernardo por exemplo colocou vcs na linha de suspeitas desse vazamento 16:57:42 Cuidado para não reagirem mal 17:13:10 Deltan: Falamos muito sobre isso hoje. PGR está falando no CNMP sobre isso 24 AUG 16 11:10:42 Sabemos. Mas nesse caso nós não tínhamos nem a informação em anexo. Não há dúvidas de que foi a defesa. Conjur hoje é quase um blog marrom, só tenta nos prejudicar. Por isso encerramos as negociações com a OAS. Existe um risco oposto também que discutimos bastante, que é dizerem que estamos protegendo o Toffoli A autoapelidada "força tarefa" tem méritos periféricos que nem seus piores inimigos podem negar. Eles foram eficientes no ofício. Trabalhavam bastante e jamais serão acusados pela morosidade da Justiça. Fora o fato de dispensar o detalhe da prova para buscar condenações, eles trabalharam de verdade. Outra atenuante é que, verdadeiramente, é injusto que respondam sozinhos por um surto coletivo que envolveu a imprensa, seus leitores e tribunais. Mas ao enveredar pelo reino da fantasia, eles acabaram por se deixar dominar pela paranoia. Foi o que aconteceu diante de um texto técnico e correto veiculado pela ConJur e de um pedido de entrevista feito a candidatos ao cargo de PGR. Mario Bonsaglia, craque em armações de bastidor, mobilizou os colegas para tentar neutralizar um inexistente movimento para atrapalhar seus planos. Sabe-se lá por que razões secretas o grupo quis enxergar na notícia uma conspiração. O ministro Gilmar Mendes, do STF Rosinei Coutinho/STF A notícia que saiu, neutra e burocrática, apenas divulgava as ideias de cada "candidato". Mas os poderosos do dia pareciam querer controlar mais que as estações do ano. Queriam também controlar as horas do dia. E resolveram, do alto de sua onipotência, identificar uma conspiração que envolvia o ministro Gilmar Mendes, do STF. Acompanhe a conversa descabelada e hilária dos procuradores. E, claro, a astúcia do grupo ao urdir um plano para anular os pretensos efeitos de uma notícia produzida com o único objetivo de informar o leitor de um fato de interesse público. Divirta-se: 11/05/2015 15:07:56 Poder ser que exista algum movimento “por aí” para fortalecer e estimular a ação penal privada subsidiária. Não me surpreenderia se a ADPF começasse a dar at (...) 15:13:12 Mario: A repórter chegou a indagar sobre o risco de ação penal privada subsidiária, caso o arquivamento não fosse feito em juízo. 15:20:00 Helio: Mário, tendo em vista o tom hostil da reporter e o histórico do Conjur, será que não seria interessante a SECOM soltar uma entrevista com você, exatamen (...) Conjur soltar a dele? 15:20:32 Helio: Fale com a SECOM, veja a opinião deles. 15:21:00 Monique: Mencionando que a entrevista foi dada a Conjur nos termos tais e tais 15:21:32 Luiz Lessa: verdade, antecipa a notícia, bota eles para correrem atrás 15:21:32 Helio: Acho que não deverá fazer qualquer referência ao conjur 15:22:12 Helio: Na verdade, o propósito seria a SECOM furar o conjur, porém sem o tom hostil que eles empregarão. 15:23:32 Robalinho: A ideia tem um lado bom. Mas pode gerar ainda mais hostilidade da conjur. Ninguém gosta de levar furo. E da proxima vez opodem nem ouvir o Már (...) 15:23:52 Luiz Lessa: Aviso Sua delegação para o gênero Procedimento Extrajudicial/Adm não permite a visualização de documentos com grau de sigilo Reservado 15:24:36 Luiz Lessa: Esse o ÚNICO facilitando a vida de regional idiota 15:24:40 Robalinho: Há um meio termo que é avisar ao CONJUR que sairá repiortagem a ser distribuída pela secom imediatamente depois que divulgada a da conjur (...) furo e saberão que estarão sendo marcados em cima. 15:24:44 Helio: O Conjur é hostil porque ganha dinheiro das bancas criminais para assim sê-lo. 15:24:52 Luiz Lessa: sim 15:25:04 Robalinho: Há contudo diversos graus de hostilidade. Rs 15:26:00 Luiz Lessa: nós deveríamos fazer um negócio desses jurmesmo ou semsacanagemjur ou jursemjabá (esse é o trademark e o copyright) 15:28:12 Mario: Temos a gravação da revista, caso haja alguma distorção das declarações dadas. 15:28:40 Mario: “da entrevista” 15:29:28 Robalinho: (imagem) 15:29:32 Robalinho: Off topic: João cAROLS, é você dando dois beijinhos em Dilma? Rs 15:29:44 Robalinho: João Carlos 15:30:48 Robalinho: Cuidado exemplar Marios. Mas dada a relevância do tema acho que uma reportagem da secom cairia bem. Nisso concordo com os colegas. Apenas acho (...) conjur e avisada a conjur. Já procedi desta forma na PRDF. 15:30:56 Helio: é o Bigonha 15:32:44 Robalinho: (imagem) 15:32:48 Robalinho: Sei não, para mim é o joão no jetset paulista rs 15:34:12 Helio: O João é o de frente ou o de perfil? 15:34:46 Robalinho: (emojis de risada) 15:46:12 Silvio: Assinatura da devolução de 157 milhões à prtrobras em razão da colaboração premiada de Barusco... Nota da Redação: este site reconhece o direito dos procuradores de falar mal de quem não gostam. Não há, portanto, motivo para deblaterar sobre as maledicências dessas conversas pessoais. O mesmo não se pode dizer do uso da máquina pública em horário de expediente, para conspirar e cuidar de iniciativas sem nexo algum com o interesse público. Topo da página ImprimirEnviar Márcio Chaer é diretor da revista Consultor Jurídico e assessor de imprensa. Revista Consultor Jurídico, 2 de fevereiro de 2021, 17h39 COMENTÁRIOS DE LEITORES 20 comentários BALSAMO JCCM (Outros) 4 de fevereiro de 2021, 6h34 Este periódico é um balsamo àqueles que teimam em ter opinião própria, sem as manipulações televisivas e jornalísticas ou mesmo de blogs criadores de fake news... Recebam o meu efetivo apoio em forma de agradecimento. Responder COMENTÁRIO Afonso de Souza (Outros) 4 de fevereiro de 2021, 13h50 Que piada... VIVA A LAVA JATO! Afonso de Souza (Outros) 3 de fevereiro de 2021, 17h49 Lava Jato do Paraná é dissolvida com saldo de 278 condenações e 4,3 bilhões recuperados. Graças às suas ações, mais de R$ 4,3 bilhões foram devolvidos aos cofres públicos por meio de 209 acordos de colaboração e 17 acordos de leniência, nos quais se ajustou a devolução de quase R$ 15 bilhões. As provas obtidas e compartilhadas com outros órgãos, como TCU, AGU, Receita, entre outros, possibilitaram o desenvolvimento de trabalhos em diversas outras frentes, contribuindo para a descoberta de outros crimes ou ações ilícitas. A Receita Federal, por exemplo, realizou lançamentos tributários de mais de R$ 22 bilhões. Um divisor de águas no combate à corrupção no Brasil! P.S. De acordo com a portaria assinada pelo PGR em 7 de dezembro, quatro procuradores do Paraná ex-integrantes da força-tarefa integrarão o Gaeco com mandatos até agosto de 2022. Responder INTERESSES ESPÚRIOS João pirão (Outro) 3 de fevereiro de 2021, 11h34 Não podemos falar sobre interesses espúrios sem falarmos do cargo de Ministro da Justiça que ganhou o principal articulador, como prêmio pelos valiosos esforços. Mal sabiam que no tabuleiro eram apenas peões sacrificados para garantir a sobrevivência da decrépita rainha, que só pretende fazer o roque com um dos seus descendentes (nº 01, 02 ou 03), ainda que tenha que sacrificar suas melhores peças nesse obscuro jogo. Responder DISCORDO Afonso de Souza (Outros) 4 de fevereiro de 2021, 17h53 Pois "interesses espúrios" tinham (ainda têm) aqueles políticos condenados por corrupção, e também aqueles que os defendem fora dos processos jurídicos. https://www.conjur.com.br/2021-fev-02/mentira-virou-ferhttps:// www.letras.mus.br/tito-madi/1499733/https://www.letras.mus.br/tito-madi/1499733/ramenta-trabalho-grupo-curitiba https://www.letras.mus.br/tito-madi/1499733/https://www.letras.mus.br/tito-madi/1499733/
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