Haiti | Professores iniciam greve devido ao aumento da criminalidade e ao assassinato de um educador - Editor - O MUNDO NÃO PODE SE CALAR PERANTE O MASSACRE, FOME, MISÉRIA, DO POVO HAITIANO. ONU , GOVERNO NORTE-AMEERICANO, UNIÃO EUROPÉIA, BRASIL, MANTÉM UMA VERDADEIRA ESCRAVIZAÇÃO E DOMÍNIO DO POVO HAITIANO, MINANDO SUA SOBERANIA E SUA DEMOCRACIA.

Haiti | Professores iniciam greve devido ao aumento da criminalidade e ao assassinato de um educador Em 19 de abril de 2021 273 Compartilhar Professores haitianos convocam greve para rejeitar a insegurança Em meio à crise social e política no Haiti, um grupo de professores daquele país convocou neste domingo uma greve de professores para a próxima semana, em repúdio à delinquência criminosa e à morte de um educador. O grupo Referans pediu a todos os educadores que apoiassem a greve, que acontecerá de segunda-feira, 19 de abril, a sexta-feira, 23 de abril, e assim mostrar sua solidariedade à família de um professor assassinado no bairro Carrefour Feuilles (sudeste da capital) , Port-au-Prince) quando ele foi trabalhar. Os membros do grupo exigem que o Governo do Presidente Jovenel Moïse tome medidas para criar um clima de segurança, ou então apoiarão a convocação de uma greve indefinida de professores lançada por vários sindicatos de professores. Os referans também pediram ao público que continue exigindo a libertação de uma dezena de pessoas, incluindo sete religiosos, sequestrados em 11 de abril em Croix-des-Bouquets (nordeste da capital), ato atribuído à quadrilha armada 400 Mawozo. O chamado à greve ocorre no momento em que a nação caribenha enfrenta uma onda de sequestros, estupros, ataques armados e outros eventos violentos. Esta semana, o ex-chanceler do Haiti, Claude Joseph, foi nomeado o novo primeiro-ministro, após a renúncia do ex-chefe de governo, Joseph Jouthe. Em sua primeira reunião à frente do gabinete, Joseph anunciou várias medidas para conter a insegurança. O diretor para a América Latina e o Caribe do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Jean Gough, pediu dias atrás para acabar com a violência das gangues, que “estão semeando terror e medo em mais famílias e comunidades”, ele disse. Ao mesmo tempo, pediu-lhes que se abstivessem de atacar crianças e mulheres e instou o governo haitiano a dar prioridade à segurança de menores. De acordo com as Nações Unidas, entre setembro de 2020 e fevereiro de 2021, o número de crianças e mulheres vítimas de agressões armadas, supostamente atribuídas a gangues criminosas, aumentou de 45 para 73 em diversos incidentes que repercutiram inclusive na prestação de serviços educacionais. De acordo com a Brigada Haitiana de Proteção de Menores (Bpm), pelo menos 31 crianças foram sequestradas entre 2020 e 2021. Na sexta-feira passada, várias dezenas de pessoas, incluindo ativistas políticos, marcharam pelas ruas de Porto Príncipe em solidariedade às vítimas do massacre em Bel Air, o terceiro ocorrido naquele bairro, localizado a poucos metros do Palácio Nacional. O ataque armado, perpetrado de 31 de março a 1º de abril de 2021, por integrantes da federação de gangues armadas G9, deixou 13 mortos, quatro feridos e cinco desaparecidos, segundo relatório parcial apresentado pela Rede Nacional de Defesa de Direitos ( Rnddh). TeleSur https://www.nodal.am/2021/04/haiti-maestros-inician-paro-por-el-aumento-de-la-delincuencia-y-el-asesinato-de-un-educador/