A indicação de Marta Suplicy para Ministra do Turismo, está acima das ilações políticas. Mostra a sensibilidade do presidente Lula e do PT, pois quando prefeita de São Paulo, soube enxergar com muita clareza a grandeza da atividade enfeixada na atividade turística, como alavancadora macro da economia paulistana.
Além de reformular e reformatar a então Anhembi Turismo, soube como ninguém, juntar de um lado o trade turístico e todos os atores sociais, visando ampliação da renda, emprego e valorizando toda a criatividade local.
O apoio aos eventos internacionais, a implementação da imagem da cidade, como núcleo receptivo e a inserção do turismo por toda a cidade foi uma realidade, e através das subprefeituras a atividade se ampliou pois foram criados o setor de comunicação e eventos nas 31 unidades. Atuei como assessor de comunicação e eventos, ainda na AR de Santo Amaro e em parcerias e integração com a comunidade, foram realizadas inúmeras atividades – feiras de rua, de artesanato, apoio a eventos, levantamentos e pesquisa de equipamentos e potencialidades, intercâmbio com universidades, além de termos em 2002 a comemoração dos 450 anos do bairro, com mais de 600 eventos.
Já na subprefeitura de Vila Mariana, as ações continuaram, tendo como destaque o Parque do Ibirapuera, como centro convergente de atividades múltiplas, contemplando os moradores e turistas. No último ano da gestão estive no M’Boi Mirim e lá mostramos à comunidade local o quanto de potencial a área possue: Parque e Represa do Guarapiranga, a Riviera, deixando traçado as possibilidades de cavalgadas, caminhadas, pedaladas, torneios eqüestres, turismo náutico e esportivo e até ambiental.
No fundo esquecido da Zona Sul – Parelheiros, Marsilac: – metade da cidade está aí localizada e é área rural, de mata, contando com aldeias indígenas, cemitério alemão de quase 150 anos, tendo sido criada a APA Capivari-Monos, onde ações conjuntas entre poder público e comunidade, trazem enormes benefícios.
Ressalvo o apoio de toda a equipe de governo, da direção da Anhembi e da confiança de Marta Suplicy, que teve a sensibilidade de realmente descentralizar a administração municipal, deixando os benefícios chegarem à todos os extremos da cidade e à maioria da população. Ganha o Turismo. Ganha o Brasil.
O grande diferencial foi nos 450 anos de São Paulo onde Marta Suplicy, conseguiu incutir na população a necessidade de vivenciar, amar, valorizar, interagir, além de preservar a cidade em que vivemos. Tal fato foi notado quando da comemoração do 4 Centenário da metrópole. Soube despertar na consciência da comunidade que a cidade é parceira, acolhedora e que desta forma, na valorização de suas potencialidades, abre-se caminhos ao desenvolvimento sustentável.
Legenda-Fotos:
Visita de Marta Suplicy à UNISA-Universidade Santo Amario, com a presença do Reitor com fala de Otavio Demasi.
Visita com palestra na AMCHAM-Câmara Americana de Comércio. Na foto em conversa com Otavio Demasi
MARIS GUIA SAI ERRANDO E MARTA ENTRA ACERTANDO
ResponderExcluirJoão Dos Santos Filho
Parece que a lógica só empresarial não será mais hegemônica dentro da Política Nacional de Turismo, surge agora outra perspectiva preocupada com o turismo doméstico esse imenso mercado interno que pode na verdade ser o dinamismo do turismo brasileiro. Pelo menos, foi assim que a ministra Marta Suplicy deixou claro no seu discurso de posse.
O Ministro Walfrido dos Maris Guia sai do ministério errando, sim, pois quis dar sua última cartada, recolocando o assunto da flexibilização dos vistos para os turistas que querem viajar para o Brasil, ou melhor, quer tornar a lei de reciprocidade mais maleável. Assunto este, que deve ser discutido com o competente Ministério das Relações Exteriores, pois envolve questões profundas de soberania e segurança nacional.
Cara Ministra, por acreditar em sua sensibilidade política e para que o Brasil retome o turismo doméstico em sua dimensão econômica e social ousamos sugerir às seguintes reflexões. Essa minha impertinência já é bastante conhecida pelo Ministério, Embratur e Convention Visitors Bureau, por isso, não poderia deixar de ser justo em afirmar que assumiste a pasta do Turismo acertando. Por isso, tomo a liberdade de sugerir as seguintes ações na certeza de ser ouvido:
1 Estudar a situação do transporte rodoviário não legalizado que movimenta uma quantidade de passageiros igual ou superior ao transporte legalizado. A lógica me parece não ser pela repressão, mas sim orientação. Quem sabe por meio de um processo educativo ir integrando-os ao transporte legal.
2 Desenvolver uma linha de financiamento para a ampliação, transformação e reforma de pequenas pousadas em casas de família, com regras e normas feitas pelo Ministério. (Para isso, há necessidade de se criar um Departamento ou coisa parecida para coordenar essas ações, que seria responsável pelo cadastramento do interessado por esse investimento. E poderia ser acompanhado pelos órgãos dos municípios ou pelos conselhos municipais de turismo).
3 Desenvolver e estimular o turismo estudantil, tanto rodoviário como aéreo. Medidas poderiam ser pensadas em parceria com o Sesc e Senac em períodos e o uso de suas colônias de férias.
4 Fazer um esforço, quem sabe seja a primeira tentativa de alterar parte das férias escolares, as poucos, com muita conversa e parcimônia, seria possível ter um uso das colônias na baixa estação;
5 Criar um tipo de fila de espera cadastral junto às empresas rodoviárias e aéreas, permitindo saber quantos assentos vazios àquele meio de transporte (rodoviário ou aéreo) que irá partir possui. Para cruzar com a lista previa de interessados para poder usar o direito de pagar a metade do valor da passagem.
6 Estimular o turismo de famílias de baixa renda para os principais pontos turísticos do Brasil, utilizando o aproveitamento das escolas públicas que estão em período de férias escolares como forma de alojamento, coordenado pelas secretárias de esporte e turismo local;
7 Apoiar junto às prefeituras a reestruturação das secretarias, diretorias, divisão e setores de turismo público, para que volte suas ações para o turismo social;
8 De imediato, refazer a exposição da Embratur 40 anos, com pesquisa séria junto a setores da academia, pois o Estado Democrático Brasileiro não pode ser fazedor da história oficial segundo interesses políticos, não nesse governo.
9 Pedimos para a Ministra ter cuidado com os dados apresentados sobre o desenvolvimento do turismo, por dois motivos: Há um crescimento natural do turismo que queira ou não o mesmo expande-se, pois a lógica da mobilidade dos grandes fluxos turísticos tende a trocar destinos já conhecidos; Mudar o discurso economicista de alcance empirista que afronta o turismo como pura mercadoria esquecendo-se do turista.
10 Rever todos os programas destinados ao turismo interno, percebendo que os mesmos, muitas vezes não passam de golpe publicitários, como exemplo o VAIBRASIL que usou da diarista Marinete. Ministra solicite para um de seus técnicos acessarem o programa mencionado, primeiro lugar as Marinetes deste país não possuem computador e muito menos telefone.
11 Converse com seus Conselheiros Nacionais que representam as universidades para saber por que o programa não saiu do papel.
12 Há escritórios internacionais, que comprometem a dignidade pública do governo brasileiro, verdadeiros cabides, e ocupam a chefia sem concurso de seleção publica ou privada. E o que é pior acaba muitas vezes respondendo pelo governo brasileiro. Qual o papel do Itamaraty nesse caso? Fato que já deixou constrangimentos entre instancias de poder.
13 Disciplinar a federação dos Conventions Visitours Bureau, no que diz respeito a prestar contas ao Ministério, reavaliar a criação de tantos Conventions em cidades sem infra-estrutura básica e ficar alerta para a invasão do privado no espaço público. O processo de criação de Conventions acabou favorecendo o fechamento das secretárias ou qualquer outra setor trabalha-se com o turismo junto às prefeituras;
14 Apoiar a regulamentação profissional do turismólogo e ler o parecer contrário que foi dado pela Coordenação-Geral de Segmentação
Mara Flora Lottici Krahl;
E como última coisa rediscutir o Empreendetur, lendo o trabalho que três professores fizeram sobre esse programa. Acessando www.espacoacademico.com.br clique em turismo em debate e leia; Empreendetur e a lógica do empresariamento da máquina estatal: usos e abusos do “bem público”
Cara Marta, confiando em sua sensibilidade para com o trato do “Bem Público”, esperamos os rumos adequados para que tenhamos de fato uma Política Nacional de Turismo.
Oi, pessoal gostaria de apresenta o nosso portal de turismo sustentável para a cidade de campos do jordão, criando alternativas de um turismo totalmente novo e amigo da natureza, não deixem de apreciar e criticar nosso trabalho, obrigado o endereço do portal é www.camposdojordao.inf.br
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