1 de jun. de 2009

CONSIDERAÇÕES PARA UM BOM TURISMO- Jornal A TRIBUNA/SANTOS-SP 08/04/1971

Prédio da Alfândega
“GTT- GRUPO TÉCNICO DE TURISMO"

Minha homenagem póstuma à Gilberto Adrien

O turismo constitui um fator de notória influencia na estruturação dos núcleos habitados. Ao longo de todo o litoral paulista, foram-se criando pontos conhecidos como de “recreação turística” – é como sucede na maior parte destas urbanizações nascidas sem uma “planificação especifica”, carecendo de esquemas básicos de infra-estrutura aplicada a elementar técnica.
Como é sabido, a “economia do turismo” é a ciência que estuda os fenômenos relacionados ao vaivém dos forasteiros, ou seja, daquelas pessoas que se afastam de suas residências habituais, para uma temporada mais ou menos prolongada, com a finalidade de aculturar-se, de saúde, de divertimento e descanso físico e espiritual.
Sendo assim, são fundamentais as análises etiológicas, o estudo dos impulsos que “motivam” o traslado destas pessoas, seja tratando-se de compatriotas, ou de estrangeiros.
Analisando e estudando, compreenderemos este conjunto de elementos de ordem psicológica, econômica e social, justificativos do comportamento do individuo.
É tarefa, pois, da “política do turismo” preparar medidas oportunas para “influenciar” e “determinar” a “estacionalidade” dos forasteiros no núcleo e orientá-los.
Evidentemente o fator psicológico tem uma importância primordial ao determinar o “estimulo” e o “impulso” do turismo; porém a efetiva realidade “preferencial”, que motiva a “eleição” do lugar, está condicionada por inúmeros elementos que atuam em sentido favorável ou vice-versa.
A “eleição” de um determinado lugar reflete o predomínio dos fatores “positivos” sobre os “negativos”. Por isso tudo, desde o ponto de vista da atividade turística de cada país, o esforço dos responsáveis diretos e operadores, investidores e demais interessados neste setor, deve orientar-se exclusivamente a ter pleno êxito na “imagem” nacional, regional ou local, que assegure o máximo rendimento econômico e social do turismo.
Estas posições de equilíbrio, dependem de maior ou menor predomínio de “elementos” favorecedores ao desenvolvimento das atividades turísticas, como são: fatores naturais, históricos, artísticos, literários, culturais, terapêuticos, “mundanos” e muitos outros, sobre os “elementos” contrários; a saber, vias de acesso, deficiências dos meios de transporte, alta dos preço, ruídos e os incômodos de congestionamento urbanos; as”deficiências receptivas”, e outros problemas.
Para realizar um “equilíbrio” destes fatores é decisiva a “influência de elementos estruturais do ambiente local, que constituem a base necessária para uma integral valorização turística”.


CONSCIÊNCIA TURÍSTICA

A mais importante de todas as propagandas que pode realizar um núcleo turístico é, sem dúvida, a efetuada pelos próprios turistas que visitam um determinado lugar , por exemplo: Santos. As impressões da viagem são um reativo para o círculo restringido de seus familiares e amigos.
A “impressão” boa ou má de um turista cria uma atmosfera a favor ou contra da corrente turística para o local ou país. Dado o número de turistas que vão a Santos (sem contar os de transito, pelos transatlânticos, que escalam o porto), devemos compreender duas significações; o ambiente anti-turistico provocado pelo abuso de preços e serviços contra, os turistas e a falta de relações públicas – informativo turístico com estrutura de programas pró-turismo disseminados pelos logradouros públicos e lugares forçoso de visitação turística de Santos. Um ou vários destes postos, estrategicamente dedicados aos diversos aos diversos aspectos do programa informativo, devidamente montados e aparelhados pela Municipalidade, seriam convenientes.
Caso, queira-se trazer turistas de outros Estados, ou de Buenos Aires, Santiago do Chile, Montevidéu (origem dos núcleos turísticos e mercados mais importantes a serem atingidos), deve-se instalar lá esses postos informativos, mas devem os mesmos, estarem sobre a responsabilidade de técnicos, capazes de captar e convencer. É necessário, porém, que as “imagens” transmitidas aos turistas, nos países de origem, ou outros Estados, sejam ratificadas aqui, corrigindo esses abusos citados na medida de controles cabíveis.
Não é suficiente contar com o apoio generosos dos diversos consulados e companhias aéreas, marítimas, etc. que divulgam com folhetos e outros meios os encantos, sejam do Brasil ou de Santos, porque este tipo promocional, salvo contadas ocasiões carece de técnica, devido às ocupações prementes dos empregados do balcão, e não obedece ao objetivo de vencer qualquer resistência e indiferença dos possíveis turistas que nos queiram visitar. Ao vender a propaganda encaminhada a esta finalidade, deve provocar simultaneamente o desejo de viajar e o interesse de adquirir Santos ou a mesma coisa aceitando o paradoxismo, adquirir Brasil.

TURISMO SOCIAL EM SANTOS

Toda corrente turística é de vital importância para um núcleo receptor, e a demanda oriunda do chamado turismo social, do ponto de vista mercadológico, é muito oportuna. Santos tem que “vender” seus aspectos diferenciais como suas belezas naturais, praia, paisagismo, folclore e até seu samba, principalmente para os jovens, acenando todos os seus exotismos típicos.]
Fazendo um levantamento do custo total de estada diária, chega-se à conclusão cabal de que está fora das condições de um jovem uma permanência delongada. O equipamento extra-hoteleiro de Santos, tais como, suas pensões, casas com moradores locais, apartamentos de turismo, grupos, faculdades, colégios, conventos e até mesmo os hotéis mais baratos,mas que ofereçam um atendimento razoável, pode beneficiar-se dessa enorme corrente de turistas.
Quem deve promover esse tipo de turismo é tanto o poder público, quanto a iniciativa privada, associações de classe, clubes, entidades financeiras, transportadores, bancos, hoteleiros, mas sempre tendo em conta as estimativas de tráfego, estadas, custos e época. Criando-se campanhas especiais para esse fim, o setor público e a iniciativa privada só teriam a ganhar.
A visão que se tem desse fenômeno, chamado turismo social, está distorcida, pois promover a vinda de correntes turísticas nesse sentido não é dar de graça tudo e isso em certos casos é feito, o que se traduz num grave erro, pois todo o serviço ode bens prestados a um turista dever ser retribuído através de um pagamento. O que acontece nessa área do turismo é o volume e a constância durante o decorrer do ano, que fazem com que os esforços somads de todas as partes possibilitem a vinda cada vez mais de estudantes a Santos. A hora que o poder público e os empresários do turismo tiverem uma estrutura planificada e realmente dinâmica, terão uma mina inesgotável de renda nas mãos.
O SECTUR, nas hora que criar um movimento, nos moldes do “Movimento Chaminés”, poderá transformar Santos na terra dos festivais, promovendo, para essas correntes, festivais de coral, de bandas, de folclore, esportivos, criando assim uma “estacionalidade” maior, pois os estudantes tem um período de férias longo, dando muita flexibilidade a esse tipo de turismo. Santos, que depende essencialmente do clima, explorando essa demanda turística, principalmente nas férias de julho e fins-de-semana, poderia contrabalançar as chamadas “temporadas baixas”.
Uma política de adequação desse fenômeno mundial, criado pelos estudantes, beneficiará a Santos, aproveitando o que tem de seu “equipamento”, criando uma demanda constante, pois o o turismo não deve ter “temporadas”, deve ser constante e gradativo em crescendo, e só através de uma técnica e aplicação de princípios básicos de planejamento poderá fazer-se da tão decantada “indústria sem chaminés” uma realidade econômica.

MUNICÌPIOS EM CRISE

No que toca à “estacionalidade” do turismo e seus efeitos sobre a infra estrutura municipal, podemos chamá-los de “municípios em crise”, devido às estruturas da maioria de nossos municípios estarem por assim dizer “velhas”, desvinculadas dos tempos atuais, necessitando de renovações para a presente época do turismo. O incremento de população, especialmente a circulante, tem levado a necessidades de uma adequação apetecível em níveis de rendas superiores para ser revestido em uso dos nossos tempos. A planificação mo sentido tem sido quase nula, trazendo uma atuação de insuficiência total e condicionada por infra-estruturas existentes sempre inadequadas. Igual que a construção de vias de comunicação, os principais problemas dos Municípios são de ordem financeira.
A “estacionalidade” prolongada traz para um grande número de Municípios, uma série de problemas, pois o desconhecimento turístico é total, e isso faz com que os cofres públicos deixem de receber maiores subsídios, devido à falta de taxações em todo o movimento econômico que resulta do turismo junto ao núcleo receptor. Outras vezes, a contemplação pura e simplesmente se faz sentir por parte das autoridades locais, que demonstram somente boa vontade e nada mais. Após um levantamento técnico das possibilidades do núcleo, pode-se, através de campanhas de incentivo, criar uma corporação mista ou simplesmente arrendar locais turísticos, dando à iniciativa privada, a função de desenvolver, fazendo com que mais uma fonte de renda surja, o que representa um desenvolvimento para a cidade. Por outro lado, o Município poderá contar com auxílios da esfera estadual e federal, mas se não sabe o que pedir ?, quanto pedir ?, por que pedir ?, é evidente e óbvio que não receberá auxilio e apoio ode quem se dirigiu. Numa escala de aproveitamento local, deve-se primeiramente atacar os meios que possibilitem a curto prazo, e sem grandes aplicações , sentindo na receita municipal o saldo positivo. Isso não é impossível, mas sem um conhecimento e um plano se torna impossível.

APARTAMENTOS DE TURISMO VERSUS HOTÉIS

Infelizmente os dados referentes aos “apartamentos de turismo”, que se localizam na orla da praia, considerada zona turística, que é para Santos da Ponta da Praia à divisa com São Vicente, são desconhecidos. O que nos fará dar números estimativos e não reais.
A seguir se fará uma análise entre hotéis e “apartamentos de turismo” de Santos.
Diária para casal nos principais hotéis: Parque Balneário, Cr$70,00-apartamento de frente para o jardim com café da manhã e serviço incluso. Parque Balneário. Cr$65,00 –apartamento lateral com café e serviço incluso. Hotel Indaiá – Cr$55,00 – apartamento com café e serviço incluso. Avenida Palace- Cr$48,00 – apartamento sem café da manhã e mais 10% de serviço. Ritz – Cr$45,00 –apartamento sem café e mais 10% de serviço. Praia Palace – Cr$60,00 com café da manhã e mais 10% de serviço. O Motel Clube Minas Gerais através de seu hotel, só recebe associados.
Um “apartamento de turismo”, aluga-se em média por mês, à Cr$1.800,00, nas épocas de maior procura. Sabendo-se que o turista vem a Santos traz a sua família , e calculando-se em média 5 pessoas, seguiremos o seguinte raciocínio, para chegar-se ao custo operacional por pessoa, num hotel e um “apartamento de turismo”.
A média dos hotéis santistas, está por volta de Cr$60,00 (para casal) e mais uma taxa estimativa de Cr$33,00 (para os filhos), o que vamos ter um total em 30 dias de Cr42.790,00, contra os Cr$1.800,00, sendo a diferença de Cr$990,00. Adiaria por pessoa num hotel sairá em Cr$18,60, contra Cr$12,00 no “apartamento de turismo”. Não computamos aqui, o problema de alimentação e nem tampouco as regalias de maior liberdade, locomoção, auto-independência, tranqüilidade e sossego oriundos dos apartamentos.
Calculando-se que durante o ano, alugue-se uma média de 5.000 “apartamentos de turismo” durante 2 meses à razão de Cr$1.000,00 ao mês, vamos ter uma arrecadação de Cr$10.000.000,00. Se o Código Tributário Municipal, através de lei explicita para esse caso, aplica-se a alíquota de 1%, o erário público receberia um saldo positivo de Cr$100.000,00, daí ir-se encarando o turismo santista através de rumos práticos e de caráter turístico, criando-se regulamentação para atividade de alojamentos e estabelecendo-se direitos e obrigações, tanto para os que exploram, como para os clientes. Naturalmente, este é um trabalho dificílimo, mas não há problemas que a máquina administrativa não alcance, quando a finalidade perseguida é fortalecer o erário público, a fim de multiplicar os benefícios do Município, reaplicando as verbas usufruídas por este conceito.
Málaga, uma cidade das mesmas características de Santos, banhadas pelo Mar Mediterrâneo , na chamada Costa do Sol no sul da Espanha com uma população de 300 mil habitantes e distante de Madrid 559 km, ou seja 8 vezes a distância que separa Santos de São Paulo, apresentava, em 1969, as seguintes estatística turísticas, com relação aos alojamentos:
Quadro demonstrativo e comparativo de preços:
Hotel de luxo “Málaga Palace” quarto para casal Cr$50,05 – pensão completa – Cr$32,90 por pessoa com serviço e confôrto de padrão internacional. . Hotel de primeira “Lãs Vegas” –quarto para casal CR42,50 –pensão completa- Cr$19,05 por pessoa. Pensão luxo “Hostal”: 14 hotéis de luxo; 40 hotéis fr primeira A; 78 hotéis primeira B; 27 hotéis de segunda; 10 hotéis de terceira; 17 pensões de luxo; 20 pensões de primeira; 17 pensões de segunda; Total : 283 estabelecimentos.
Málaga pelo que vemos é uma cidade planificada para o turismo receptivo, ao contrário de Santos, (que vive em função de uma demanda natural oriunda de cidade grande –São Paulo). Daí a existência necessária de tão grande número de hotéis, inclusive de luxo, porque as correntes turísticas são distribuídas ao longo do ano, sendo nos meses de inverno realizados festivais náuticos de “Snipes” (regatas”, xadrez, esgrima, “bridge”, corridas de galgos, golfe, motociclismo, tênis, motonautica, hipismo,, sendo dado um tratamento todo especial às comemorações da Semana Santa, com procissões magníficas de cunho internacional, festas de______, touradas, desfile de carroças alegóricas, bailes populares, fogos de artifício e atrações diversas.
Eventos estes, classificados e divulgados fora da temporada de férias, com o objetivo de distribuir a demanda, Santos não tendo organização turística serão prematuras todas as tentativas de incentivar a construção de hotéis. Poderíamos aceitar projetos para nas atuais circunstâncias, reestruturar os já existentes em condições de elevar seus padrões de conforto e modernizando alguns deles, ou quando muito construir um novo de características internacionais de 200 quartos distribuídos em classes, e posteriormente, na medida que a mentalidade turística se conscientize dirigentes e população, se poderá pretender alcançar outros objetivos mais ambiciosos.
Que acontece atualmente com os hotéis de Santos e São Vicente e de São Paulo também ? Vejamos:
Quantas camas têm em conjunto os hotéis de Santos ? Quantos dias tem o ano ? e quantas camas desses hotéis permanecem lotadas, durante 365 dias ? Único comentário: cama vazia de hotel em pernoite, equivale em prejuízo à poltrona vazia de avião em rota.
Damos esses comparativos da média hoteleira para computar os desníveis e abusos nos preços, muito comum na indústria hoteleira do Brasil inteiro, pois não somos os únicos, nem os primeiros a observar estes arbítrios contra a industria turística, partindo de quem mormente reclama da ausência excepcional de consumidores do hotel – “os clientes”.

SUBDIVISÃO DE ZONAS

Para melhor análise e estudo de Santos, dividimos a cidade em quatro zonas diferentes à saber:
a) Zona portuária – para atendimento do porto, co sua vida própria,
b) B) Zona turística, compreendendo desde a Ponta da Praia até a divisa com São Vicente, num largura de até 500 metros da orla marítima.
c) C) Zona residencial, compreendendo as moradias existentes desde os 500 metros à partir da orla, para o epicentro da cidade.
d) D) Zona comercial, diversificada por todas as áreas da cidade e concentrando-se no “miolo”.
Deveria compreender mais uma à saber:
e) Zona de diversões, indispensável em todo “núcleo turístico. A lógica indica e a técnica de Turismo aconselha que o “Parque de Diversões” é obrigatório para toda cidade turística que pretenda incrementar a “afluência” ou estada dos forasteiros e que o mesmo, obedecendo aos princípios da praticabilidade, deverá ser bem concentrado em área determinada e de fácil acesso para os turistas, evitando-lhes todas as moléstias possíveis (transporte-tempo), e sim pelo contrário facilitando-lhe o máximo de facilidade “tempo-distância” na procura de diversões – ou disseminando as “motivações” ao longo da zona considerada turística.

SEMPRE DENTRO DELA

No caso de Santos, o que “motiva” principalmente a ida destes forasteiros, são precisamente as praias, óbvio dizer que é justamente ali onde deveriam ser concentrados –estudados e planificados –sem delonga alguma, todos os atrativos artificiais de divertimento, que conjuntamente com as causas que motivaram sua visita, completem o conjunto de agradabilidade –e consequentemente de permanência.
Como a instalação deste parque e sua manutenção seria de moldes deficitários – devido a curta época – poderia muito bem funcionar com certas regalias, como a cessão de terrenos municipais e isenção dos impostos nas épocas fracas –participando o poder público de um percentual por cada bilhete consumidor – naturalmente caberia a este poder fiscalização moralizadora nos dias de funcionamento.
Santos se ressente igualmente da falta de calendário turístico –só tem praias – o resto fica por conta da possibilidade e imaginação de cada visitante – contra-indicando o ponto de vista prático – posto que o turista quando “dirigido” tem roteiro programado junto com orçamento a gastar.
Certamente que também Santos não tem uma arquitetura – monumentos, paisagem – fora das praias, recomendando-se por este motivo melhor aprimoramento na cortesia para os visitante, maior divulgação da história santista, melhor trato conscientizado pelos comerciantes que vivem em função destes turistas, que unidos à gentileza dispensada pelas autoridades divulgarão a imagem positiva do turismo.


ALFANDEGA E SUA IMPORTANCIA

Naturalmente que não é da competência da área municipal, fazendo o comentário, apenas pelo entrosamento aos interesses da cidade no plano turístico.
Anteriormente, pessoas autorizadas, analisavam e inclusive publicavam na imprensa suas preocupações à respeito da dinamização burocrática aduaneira, que tanto representa para a “boa impressão” que recebem ou levam os estrangeiros que por ali transitam.
Todos sabem o alto significado do “primeiro” contato com a terra estranha. Depende desta “impressão” a propaganda a difundir. Parece que muitas formalidades estão sendo eliminadas, existindo mais flexibilidade, compreensão e tolerância no atendimento.
Turista que nos chegue, será sempre bem-vindo, cabendo a nós, como perfeitos anfitriões, fazer-lhe grata, no máximo, sua estada em nosso país, igual que fazemos , quando em casa própria, recebemos e convidamos amigos.
Faltam na aduana “alojamento receptivo” de nível condizente com o nosso padrão nacional. O edifício carece de comodidades para o embarque e desembarque de passageiros sujeitos a todas as inclemências e fenômenos climáticos.
Portos de menor importância que o nosso dispõem de uma Estação Marítima-Modêlo, com todos os serviços de comodidades anexos. Os viajantes, os visitantes, familiares e amigos –tem que passar por um vexame de ser revistados as vez de forma imperativa, além de formar filas para entrar no cais ou daí sair.
Cremos que isto seria facilmente eliminado, quando contarmos com instalações de uma Estação Marítima. – São Paulo Abril de 1971 “GTT” Grupo Técnico de Turismo (a) Eduardo Vinitius de Souza Carvalho, José Caparrós Garcia, Otavio Demasi, José Canizares filho

Fotos: Entrada principal do Aquário- legenda: Aquários: empreendimento isolado pouco resolve; Foto 2- Alfândega, com a legenda: O turista que chega por mar encontra problemas. Foto 3 prédio de apartamento com a legenda: Os edifícios de apartamentos representam o forte setor da hospedagem e Foto 4- trecho de praia com a legenda: A praia é boa, mas algo deve ser oferecido a quem vem a Santos.
A imprensa veiculou dia 28 p.p. (2009) matéria "Porto de Santos será mais turístico - demorou 38 anos 1 mes e 21 dias, mas algo vai acontecer.
2009 - 40 anos de atividades profissional
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