Desenvolvimento da Fruticultura
Em que pese sua reduzida extensão territorial, o Espírito Santo desenvolveu um agronegócio expressivo e marcado pela agricultura familiar. São 250 mil produtores com este perfil, trabalhando numa média de menos de cinco hectares por família. Neste cenário, a organização da fruticultura do Estado em polos de desenvolvimento tem se mostrado uma estratégia comprovadamente eficiente para potencializar a produção.
Como polo de fruticultura entende-se, no que segue, uma região definida e criada para que os produtores rurais, as agroindústrias, as instituições públicas, as associações e empresas de diversos segmentos locais desenvolvam ações conjuntas para fortalecer o agronegócio existente ou em implantação.
Em 2002, a produção anual de frutas no Espírito Santo não ultrapassava 750 mil toneladas. Hoje, o agronegócio da fruticultura registra números expressivos para a agricultura capixaba, ao responder por 18% do Valor Bruto da Produção Agropecuária do Estado. Ao todo, são 85 mil hectares ocupados com o plantio de frutas que garantem uma produção anual em torno de 1.3 milhão de toneladas, gerando R$ 600 milhões em renda.
Com a adoção de novas tecnologias de cultivo, como na Produção Integrada de Frutas (PIF), e com a introdução de variedades adaptadas, a assistência técnica e a melhor gestão da propriedade, o Incaper e instituições parceiras ajudaram os fruticultores capixabas, nos últimos sete anos, a elevar a produção do Estado em 30%. Um feito e tanto, considerando tratarem-se de pequenos produtores.
De fato, ao longo da última década, a estrutura em polos permitiu a formação de um setor fortalecido, com maior representatividade e concentração da produção, o que, de modo geral, tornou possível a comercialização mais eficiente, com maior garantia de fornecimento contínuo de produto. A formação dos polos tem sido muito utilizada em outras regiões do país especializadas na produção e comercialização de frutas.
O segredo para elevar a rendimento foi investir em aumento de produtividade. Para tanto, o Incaper mapeou o clima e o solo do Estado e formou polos. Indicou variedades de frutas mais produtivas e resistentes às doenças, desenvolvidas por meio de pesquisa e adaptadas especificamente para aquelas áreas.
É o conjunto de ações geridas pelo Incaper, em parceria com outras instituições públicas e privadas, que explicam, de fato, o sucesso da fruticultura capixaba. Além das pesquisas que resultaram no lançamento e na recomendação de variedades resistentes às doenças, com alta produtividade, é preciso mencionar-se a produção de frutas com qualidade para atender às exigências do mercado e, ainda, a organização da cadeia produtiva por meio da capacitação técnica e gerencial visando a consolidação de novas regiões produtoras.
Nas próximas páginas, vamos conhecer um pouco mais sobre os polos de fruticultura, com ações desenvolvidas pelo Governo do Estado, sob a coordenação da Secreteria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca - Seag, podendo-se destacar o programa de aquisição de mudas de frutíferas para atender às demandas dos produtores inseridos nos polos. Será apresentado também o trabalho realizado pelo Incaper, em parceria com as prefeituras municipais, cooperativas, associações e outras instituições públicas e privadas, que inicia com a seleção dos produtores e a distribuição de mudas, ação considerada como base para a solidificação do setor no Espírito Santo.
Para atender à demanda do Plano Estratégico da Agricultura Capixaba (Novo Pedeag) a Seag, o Incaper e instituições parceiras executam suas atividades sob duas vertentes: de uma parte, desenvolvem-se ações para a implantação e a consolidação de Polos Especializados de Frutas, com a visão de atendimento às demandas em grande escala dos mercados de frutas frescas e das agroindústrias e, de outro, contemplam- se os Polos Diversificados de Frutas, com uma visão diferenciada, onde a lógica dos programas é a diversificação, com agregação de valor para a comercialização de frutas in natura em mercados locais e industrialização associativa, ampliando as oportunidades de comercialização para além da indústria de polpa.
5.2.1. Produção de Maracujá se expande para o Sul do Estado
Tradicionalmente, o cultivo do maracujá se concentrava apenas no Norte do Espírito Santo, o que possibilitou o lançamento do Polo de Maracujá nessa região, pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca - Seag e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, em 2004. O objetivo consiste em estimular a diversificação da agricultura em razão da elevada demanda das agroindústrias de sucos prontos para beber, aumentando a perspectiva do setor tanto para a produção quanto para o processamento de frutas.
Foram iniciadas também ações para implantação do Polo de Maracujá na região Sul do Estado, devido às condições de solo e clima propícias para o cultivo em diferentes municípios e a localização estratégica da região, próxima aos grandes centros consumidores de Minas Gerais e Rio de Janeiro, o que facilita o processo e comercialização. Os resultados já podem ser vistos pela produção dos municípios de Itapemirim, Guarapari, Alegre, Cachoeiro de Itapemirim e Marataízes.
A maior parte da produção capixaba, contudo, ainda se concentra no Norte do Estado, com destaque para os municípios de Sooretama e Jaguaré, com aproximadamente 2.800 hectares plantados e produção de 76 mil toneladas da fruta. A meta é que a área ocupada com o maracujá no Estado seja ampliada para 5.000 mil hectares.
A fim de promover a expansão da cultura no Estado, o Incaper vem oferecendo apoio ao agricultor capixaba durante todo o processo produtivo, desde a capacitação sobre o manejo adequado da cultura, até o incentivo ao associativismo e ao cooperativismo para o incremento da comercialização, com a conscientização sobre a potencialidade do mercado de maracujá.
No Brasil, tem aumentado o consumo de bebidas à base de frutas, sem álcool e não refrigeradas, denominadas sucos prontos para beber, com destaque para o suco de maracujá, um dos sabores preferidos dos consumidores. Para se ter uma ideia, no Espírito Santo, de dezembro de 2007 até outubro de 2009, somente para indústria foram comercializadas cerca de 1,8 mil toneladas de maracujá, o que gerou uma renda de aproximadamente R$ 1,2 milhão. Este é, sem dúvida, um mercado cada dia mais promissor.
5.2.2. Produção de Manga iniciada no Estado há seis anos já atinge cinco mil toneladas
As perspectivas de médio e longo prazos da produção de manga para fins de processamento são bastante positivas para o Espírito Santo em razão do parque agroindustrial instalado e da tendência de expansão do mercado mundial da polpa e do suco da fruta.
A cultura ganhou impulso com a ampliação da área plantada, de forma organizada e concentrada, facilitando a comercialização dos frutos. O desenvolvimento de novas tecnologias propiciou sistemas de cultivos adaptados às condições de clima e de solo do Estado. O lançamento do Polo de Manga, no Espírito Santo, ocorreu em 2003. O Governo do Estado, por meio da Seag e do Incaper e das prefeituras dos municípios com potencial para produção de manga estruturou e executou iniciativas com vistas ao estabelecimento do Polo de Manga para a indústria capixaba. Sua implementação e desenvolvimento passaram por ações de planejamento focadas na adequação da base tecnológica, com expansão da área cultivada e ampliação da produção e produtividade, além da melhoria da qualidade do produto por meio de tecnologias que propiciem sistemas de cultivos adaptados às condições de clima e solo do Estado.
Em 2006, foi criado o Grupo Gestor do Polo de Manga, composto por representantes do Incaper, do Sebrae-ES, da Cooperativa de Agricultores Familiares de Colatina - CAF e de representantes de todos os municípios que fazem parte do polo para coordenar a negociação da comercialização, o planejamento das ações de treinamento e capacitação e promover maior interação entre os produtores de manga. O Grupo Gestor do Polo de Manga foi fundamental para a consolidação da cultura e promoção do desenvolvimento regional, sendo agente imprescindível no estabelecimento de preço mínimo no processo de comercialização.
O resultado pode ser visto em números. Hoje, o Espírito Santo apresenta aproximadamente 1.600 hectares de área plantada, com produção que ultrapassa cinco mil toneladas anuais e atende a cerca de 30% da demanda das indústrias. Conta com o envolvimento de 747 famílias, das quais 599 são de produtores rurais e 148 de trabalhadores envolvidos em atividades terceirizadas, totalizando 31 comunidades distribuídas em 17 municípios.
A manga representa boa alternativa de diversificação agrícola e de renda para os agricultores familiares, já que o cultivo requer baixos custos e proporciona alto retorno, além de possuir mercado promissor. O governo do estado do Espírito Santo, por meio da Seag, como forma de incentivo ao desenvolvimento do polo, no período de 2004 a 2010, adquiriu 140.000 mudas de mangueiras repassadas, a preço subsidiado, aos produtores rurais dos diferentes municípios inseridos no polo. A meta para 2011 é atingir-se uma área plantada de 1.900 hectares.
A região de abrangência do Polo de Manga foi selecionada de acordo com condições de clima e solo favoráveis ao cultivo da fruta. Cerca de 60% da área recomendada apresenta terras quentes, acidentadas e secas, destacando-se na produção o município de Colatina. Os municípios detentores de condições climáticas favoráveis ao cultivo são Água Doce do Norte, Barra de São Francisco, Águia Branca, São Gabriel da Palha, São Domingos do Norte, Mantenópolis, Alto Rio Novo, Pancas, Marilândia, Colatina, Baixo Guandu, Laranja da Terra, São Roque do Canaã, Itarana, Itaguaçu, Santa Teresa e Governador Lindenberg.
5.2.3. Morango capixaba: garantia de qualidade
A organização do Polo de Morango surgiu da necessidade de viabilizar a produção desta fruta de forma organizada, com base na aptidão da região definida como polo e na vocação dos produtores de base familiar, enfatizando os sistemas de produção sustentáveis por meio do uso de tecnologias apropriadas e recomendadas para o cultivo do morango. O Governo do Estado, por meio da Seag e do Incaper, implementou, a partir de 2004, ações para potencializar a atividade no Estado, contando com a parceria do Idaf, Sebrae-ES, empresas privadas, prefeituras municipais, entre outros. O Polo permitiu a organização dos agricultores, o que têm facilitado a comercialização (tanto na logística quanto na negociação) e a assistência técnica. Participam do Polo, principalmente, os municípios da região das Montanhas Capixabas, com destaque para Santa Maria de Jetibá, Domingos Martins, Venda Nova e Castelo.
No Espírito Santo, produz-se uma média de 5.960 toneladas de morango ao ano. A atividade ocupa uma extensão de 185 hectares, gerando aproximadamente 2.960 empregos diretos, envolvendo em torno de 1.500 propriedades de base familiar, se constituindo, assim, em importante fator de distribuição de renda e oportunizando a permanência das famílias no meio rural.
Atualmente, cerca de 70% da produção capixaba é comercializada para estados do Nordeste, especialmente Bahia e Pernambuco. As vendas, todavia, ainda tem muito espaço para crescer dentro do próprio Estado, principalmente devido ao aumento da demanda pela fruta “in natura” em decorrência do melhor controle na qualidade do morango produzido em terras capixabas. Desde 2004, com a criação do selo de origem “Morango das Montanhas do Espírito Santo - Qualidade com Responsabilidade”, as frutas capixabas passaram a apresentar a garantia para o consumidor que adquire um produto fiscalizado e normatizado.
Além disso, o Incaper tem desenvolvido diversas ações em prol da melhoria da qualidade do morango, oferecendo treinamento e capacitação de técnicos e produtores, alternativa de monitoramento de resíduos de agrotóxicos nas plantações e incentivo à sustentabilidade na produção. Pode-se destacar, no tocante a isso, a recomendação, em 2009, das variedades Aromas e a Diamante, que apresentam melhores características para o plantio de inverno, com maior produtividade e distribuição de produção durante todo o ciclo. É preciso mencionar ainda o lançamento do projeto Morango Mais Saudável, que servirá de instrumento de gestão, de monitoramento e de rastreabilidade das etapas de produção, colheita e pós- -colheita do morango das montanhas do Espírito Santo. Pretende-se, assim, a obtenção de um produto que reúna todos os atributos de segurança do alimento exigidos pelo consumidor, ofertando- se um morango mais saudável. Uma das ações de grande importância nesse sentido é a rastreabilidade da fruta, tendo em vista que qualquer componente da cadeia produtiva, em especial o consumidor, poderá, por meio dos códigos de barra e do município impressos no selo do produto, identificar a procedência dos frutos.
5.2.4. Polo de Goiaba incentiva da fruta para indústria
A goiaba representa importante alternativa para diversificação da agricultura no Norte capixaba devido às condições favoráveis de clima e solo e à garantia de mercado. Com a crescente demanda pela fruta por parte da indústria de sucos prontos para beber, a cultura ganhou novo impulso, a partir de 2004, com a implantação do Polo de Goiaba para a indústria do Espírito Santo.
Entre dezembro de 2007 e outubro de 2009, o valor arrecadado com a comercialização da goiaba para processamento industrial chegou próximo a R$ 1 milhão, com a venda de 2,6 mil toneladas da fruta. A implantação do Polo viabilizou a plantação de pomares comerciais da variedade Paluma, mais adequada para a indústria. Desde 2004, foram distribuídas 165 mil mudas desta variedade, a preços subsidiados, aos agricultores cadastrados, ou seja, os produtores que fazem parte da área de abrangência do Polo e seguem as recomendações técnicas para a cultura, com o acompanhamento do Incaper.
O desenvolvimento do Polo teve início no distrito de Cristal do Norte, em Pedro Canário, devido aos fatores edafoclimáticos (clima e solo) favoráveis, como alternativa de diversificação agrícola da cana- de-açúcar. O Polo tem como região de abrangência, além de Pedro Canário, outros municípios como Montanha, Pinheiros, Boa Esperança, São Mateus, Conceição da Barra, Jaguaré, Vila Pavão, Sooretama, Rio Bananal e Linhares.
A comercialização da goiaba no Espírito Santo é feita para fruto de mesa e para a indústria de processamento de polpa asséptica e concentrada, esta última destinada à agroindústria de sucos prontos para beber, mercado em franca expansão no Brasil e no Espírito Santo. A existência de uma cooperativa bem estruturada tem proporcionado aos produtores a negociação de preço mínimo no processo de comercialização.
Além dessa demanda, destaca-se também a possibilidade de aproveitamento industrial da produção na forma de goiabada, geléia, polpa congelada, néctar ou como compotas, sorvetes e doces, tanto para as grandes indústrias como para as indústrias artesanais.
5.2.5. Mamão capixaba é o mais exportado do Brasil
Com o intuito de garantir a alta qualidade do mamão produzido no Espírito Santo e melhor organizar o acompanhamento dos agricultores em relação ao manejo adequado das plantações e à utilização de modernas tecnologias, o Governo do Estado, por meio da Seag e do Incaper, incrementou, a partir de 2003, ações para a consolidação do Polo de Mamão do Espírito Santo.
A área atual dedicada à atividade, cerca de 7,3 mil ha, bem como a produção de 550 mil toneladas, fazem do Estado o segundo maior produtor brasileiro da fruta, porém, o primeiro na produção do mamão formosa. A cultura já ocupou uma área de cerca de 11 mil ha, empregou cerca de 30 mil pessoas e produziu aproximadamente 750 mil toneladas ao ano. Números representativos que, aos poucos, estão sendo recuperados. Reação empreendedora do setor. De 2007 a 2009, por exemplo, as exportações brasileiras de papaya representaram cerca de US$ 107 milhões. Só o Espírito Santo foi responsável por US$ 56 milhões.
A cultura do mamão capixaba apresenta hoje os maiores índices de produtividade do país, em torno de 80 toneladas do fruto por hectare, e encontra- -se distribuída em onze municípios do Norte do Estado, gerando em torno de 20 mil empregos. A região de Linhares é a mais importante exportadora de mamão do Brasil, responsável por 70% das vendas brasileiras do fruto ao exterior.
O Incaper, em parceria com outras instituições do país, desenvolveu diversos trabalhos de pesquisa com a cultura do mamoeiro visando elaborar o conjunto de tecnologias hoje utilizadas para promover maior produtividade e melhor qualidade de frutos a fim de atender às exigências dos mercados nacional e internacional. Pode-se destacar, nesse aspecto: (i) os estudos de epidemiologia e indicação de controle de diferentes doenças fúngicas; (ii) a identificação do agente causal do vira-cabeça (fitoplasma); (iii) o desenvolvimento de técnicas de diagnóstico molecular da meleira; (iv) os estudos de epidemiologia da Meleira do mamoeiro; (v) a indicação de controle de diferentes pragas; (vi) a adequação dos sistemas de manejo da cultura; (vii) a adequação dos sistemas de irrigação; (viii) o lançamento de programas de diagnose nutricional do mamoeiro (DRIS-mamão solo e DRIS-mamão formosa); (ix) o desenvolvimento e aplicação do Systems approach para a cultura do mamão, com utilização do Roguing, o que possibilitou a exportação do fruto para os Estados Unidos; (x) a publicação de diversos artigos científicos para divulgação das tecnologias desenvolvidas e do livro sobre a Cultura do Mamoeiro; (xi) a realização de quatro versões do Simpósio do Papaya Brasileiro e publicação dos trabalhos apresentados; (xii) a consecução de ações que possibilitaram o registro de produtos fitossanitários para a cultura do mamoeiro; (xiii) o desenvolvimento da Produção Integrada de Mamão: PIF-mamão e, (xiv) o lançamento, em 2010, da variedade Rubi Incaper 511, a primeira de Mamão Formosa para o Espírito Santo.
O sucesso da cultura de mamão no Estado deve-se, portanto, à implantação de programas de acompanhamento técnico dos produtores e de monitoramento de lavouras, aliada ao desenvolvimento de tecnologias de manejo e controle de pragas no mamoeiro. Apesar da queda do dólar e da baixa no mercado interno que afetaram o setor, o mamão capixaba vem mostrando sua força e capacidade de permanecer como importante atividade do agronegócio no país.
5.2.6. Produtividade de coco no Espírito Santo é o dobro da média nacional
O Espírito Santo apresenta a maior produção de coco por hectare do Brasil. Enquanto a produtividade nacional média é de sete mil frutos por hectare, a capixaba é o dobro, de quatorze mil. Em relação às exportações, o Estado está em quarto lugar, comercializando mais de sete mil toneladas por ano.
A alta produtividade observada no Estado é justificada pela ampla distribuição de mudas de coqueiro anão verde, variedade mais indicada para cultivo no Estado, e pela adoção de maior nível tecnológico de manejo nas plantações, como a adubação, a irrigação e o controle fitossanitário, tudo isso possibilitado pela assistência técnica e pelo treinamento dos agricultores.
Para melhor organizar e estimular a produção no Espírito Santo, o Governo do Estado, por meio da Seag e do Incaper, a partir de 2003, desenvolveu ações para a consolidação do Polo de Coco do Espírito Santo. Como parte das ações do Polo, foram distribuídas mais de 50 mil mudas de coco anão aos agricultores familiares do Estado. Por essa e outras ações, o Espírito Santo é hoje o segundo maior produtor de coco-anão do Brasil, suplantado apenas pela Bahia.
O cultivo de coco no Espírito Santo se concentra no Norte do Estado, com destaque para os municípios de São Mateus, Nova Venécia, Linhares e Colatina.
primneira parte da materia Desenvolvimento da Fruticultura no Espirito Santo - Incaper Revista
texto extraido de http://incaper.web407.uni5.net/revsita.php?idcap=978
fotos e mapas publicação oficial
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