20 de dez. de 2011

ECONOMIA SUBTERRÂNEA -artigo

Otávio Demasi


TURISMO

6/6/2007 : ECONOMIA SUBTERRÂNEA


O acesso a Gruta de Ubajara-CE se faz de bondinho foto
sprintravel.blogtv.uol.com.br
O presente artigo em nada tem à ver com ações sub-reptícias de escamoteações para com o fisco em geral. Refere-se sim, a um amplo espectro de produtos e serviços, na maioria das vezes operacionalizados debaixo da terra. Refiro-me às grutas e cavernas, riqueza natural em nosso país, lamentávelmente pouco exploradas, como fonte de sustentabilidade econômica, nas áreas de pesquisa cientificas, muito por falta de verbas – que o diga a Sociedade Brasileira de Espeleologia e os afixianados em geral.Tais ações tem a ver com o turismo cultural, ecológico e de aventura.





Exemplos de tais recursos são abundantes; à saber: “Brejões”, “salitre” e “mangabeira” na Bahia; “Terra Ronca”, “Angélica”, “São Bernardo” e “Exu” em Goiás; “Areias I e II”, “Tapagem” (Caverna do Diabo), “Santana”, “Lagoa Nova”, “Paiva”, Água Suja”, “Casa de Pedra”, “Jeremias”, “Termina”, “Morro Preto e do Couto” em São Paulo, “Lagoa Grande”, “Deusa” e “Maquiné” em Minas Gerais, “Ubajara” no Ceará. Esses são alguns exemplos, tem muito mais. A extensão das mesmas, vai de 800 à 7.750 metros lineares. Muitas ficam em Parques Nacionais e sua exploração segue normas de uso racional e sustentável.


Gruta Azul-Arraial do Cabo-RJ  foto brasilviagemfastastica.blogspot.com
Por ser uma atividade que desperta interesse e curiosidade, atrai os que gostam da natureza, da pesquisa entre outros, sendo desenvolvida na maioria das vezes em equipe, requisitando preparo físico e equipamentos adequados, sendo recomendado para pessoas de todas as idades, sempre coadunado com o grau de dificuldade natural de cada local. Pode-se atrair também, os turistas cansados dos roteiros convencionais, voltados exclusivamente para o ócio e compras. Muitas empresas, adotando tal roteiros, levando suas equipes à enfrentarem desafios, trazendo assim a auto-confiança. O incremento de tal fluxo, aquece também as empresas fornecedoras de materiais, além de movimentar o receptivo local e regional.

Geologia, topografia, hidrologia, metereologia, biologia, arqueologia e palenteologia, são entre outras, alternativas para fomento de cursos, reuniões, simpósios, encontros, congressos, variável para movimentar ainda mais o setor, que pode ser enxertado com consursos de fotografia, de redação, à fim de despertar, conscientizar e conquistar novos adeptos.
Em tempo- na metade da decada de 1970, estava em Fortaleza, realizando um Seminario de Conscientização Turistica a convite da Empresa Cearense de Turismo e naquela época Everardo Montenegro, ja apostava em Ubajara, no Parque Nacional e na gruta. Minha homenagem.
Em 1974 lançei com apoio da Editora Aduaneiras a primeira versão do MANUAL DE CONSCIENTIZAÇÃO TURISTICA, dedicando duas paginas ilustradas ao topico GRUTAS E CAVERNAS. O presente artigo, foi algo de divulgação em diversos jornais, antes de 2007.
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