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Vista do Parque Estadual do Sumidouro-MG |
O gerente do parque, Rogério Tavares, afirma que o pioneirismo da unidade só foi possível depois do estudo de quase dois anos. O trabalho foi realizado por um grupo de especialistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF), da Associação Mineira de Escaladas (AME), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e de organizações ligadas ao meio ambiente, entre eles o Grupo Bambuí, que trabalha com pesquisas espeleológicas. "Por se tratar de uma área protegida por lei, foi preciso fazer levantamento sobre os impactos que essa prática esportiva poderia provocar", explica.
Ele informa ainda que esse grupo de estudos definiu regras para evitar depredação ao meio ambiente. A limitação do número de pessoas é a principal delas. Os esportistas serão monitorados e divididos em grupos que variam de três a oito pessoas. O objetivo é garantir, além da segurança dos atletas, pichações e outras agressões à fauna e flora do parque.
Tavares também esclarece que a prática da escalada e do montanhismo acontecerá em caráter experimental. "Daqui a seis meses, vamos fazer uma avaliação da experiência para corrigir possíveis erros, mas desde já acreditamos que essa novidade vai incrementar o turismo na região", avisa.
O diretor de Áreas Protegidas do IEF, Ronaldo Magalhães, adianta que a prática desse esporte de aventura no Parque do Sumidouro pode ser o início de outras iniciativas semelhantes nos demais parques estaduais.
O IEF já recebeu solicitação do Clube de Voo Livre da Serra da Moeda, na Grande BH, pedindo autorização para que os praticantes desse esporte possam usar a área de quase 4 mil hectares do Parque Estadual do Rola Moça.
O Governo de Minas mantém oito parques abertos à visitação pública, além de outros 25 fechados, que aguardam recursos para investimentos em infraestrutura que permitam serem frequentados.
Montanhista deve ter técnica apurada
O presidente da Associação Mineira de Escaladas (AME), Luís Monteiro, alerta aos entusiastas da novidade a ser implementada no Parque Estadual do Sumidouro (Pesu) que o montanhismo é um esporte que requer técnica apurada para ser praticado. "O interessado deve procurar clubes e associações para aprender em segurança", ensina.
Para resguardar a integridade física do atleta, a cada domingo, partir do dia 22 de maio, por ordem de chegada, os interessados em escalar naquele parque serão submetidos a perguntas técnicas para avaliação de habilidades necessárias a essa atividade esportiva.
Monteiro também informa que cada esportista deverá colocar à prova dos monitores o material necessário para escalar os cumes rochosos da Unidade de Conservação localizada na região de Lagoa Santa.
Equipamento requer selo de qualidade
Ele explica que todos os equipamentos - entre eles cordas, capacetes, ganchos e uma espécie de "cadeirinha" -, precisam contar com um selo de qualidade emitido pela União Internacional das Associações de Alpinismo, com sede na Suíça. Um montanhista iniciante gasta, em média, R$ 2 mil para compra desses utensílios esportivos.
A AME tem 372 associados e foi a entidade que conseguiu, junto ao Instituto estadual de Florestas (IEF), retomar o local para a prática do montanhismo. Na década de 1990, a área que hoje delimita o parque era um terreno administrado pela Prefeitura de Lagoa Santa, que permitia o montanhismo no local de pouco mais de mil hectares. Por questões de segurança e risco de depredação do meio ambiente, a prática esportiva foi proibida.
"Agora, com todos os estudos de impacto ambiental realizados, voltamos para lá em melhores condições, que é um marco em âmbito nacional e internacional", avalia Monteiro.
Parque Estadual do Sumidouro tem a diária de escalada esportiva mais cara do Estado e a comunidade continua excluída.
INFORMATIVO: ACEL
Associação Cultural e Esportiva da Lapinha
N ˚ 0
novembro 2012
Aqui a realidade é outra, bem diferente dos folders belíssimos distribuídos no aeroporto internacional de Confins, a apenas 20 quilômetros daqui. Difere ainda da bela e tecnológica arquitetura, do Museu Peter Lund. uma obra farâonica com salas luxuosas agora abriga uma insignificante parte do material colhido aqui mesmo em nossas grutas, durante o século XIX, pelo “pai da paleontologia brasileira”, o dinamarquês Peter Lund. O que poucos sabem é que os “pés de galinha”, como me foi descrita a exposição por um funcionário, ficam disponíveis para os brasileiros, ingleses, dinamarqueses e etc, somente até a copa do mundo. Aliás aqui tão perto do aeroporto e do Estádio Mineirão o que existe até o momento, é claramente um processo de maquiagem digna de indicação ao prêmio Oscar.
esta parte da matéria foi transcrita de www.acellapinha.blogspot.com.br
matéria extraida de www.abes-mg.org.br foto www.cidadesantaluzia.com.br
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