10 de mai. de 2017

SALVE A BOCA MALDITA. SALVE CURITIBA. SALVEMOS A DEMOCRACIA

LULA VOLTOU HOJE A CURITIBA. DE A MUITO LÁ ESTEVE, SEMPRE DEFENDENDO A DEMOCRACIA
A Boca Maldita tem seu espaço físico na Avenida Luiz Xavier (Rua das Flores), ao redor dos cafés e bancas de jornais e revistas, bem em frente ao Palácio Avenida, onde anualmente acontecem espetáculos de natal em Curitiba.
Reduto prioritariamente masculino, e teoricamente tribuna livre para qualquer assunto, o local tem seu nome inspirado em uma confraria curitibana que reúne os “Cavaleiros da Boca Maldita de Curitiba”. O obelisco existente em frente ao hotel Braz, faz uma homenagem ao local e a confraria.
Surgida em 1963, esta confraria existe, conforme pregam seus membros, “para debater e criticar tudo e todos sem qualquer restrição, expressando as vontades e indignações populares. Entre seus confrades figuram pessoas de diversas opiniões ou setores, como artistas, profissionais liberais, políticos, esportistas e aposentados”. Seu lema, “nada vejo, nada ouço, nada falo”, tem clara conotação irônica, mas se aplica perfeitamente a qualquer quebrada em que vigora a “lei do morro”, como bem cantou mestre Bezerra da Silva.
Historicamente, a Boca Maldita foi palco da campanha das Diretas Já, além de reduto preferencial para atividades políticas, filantrópicas e culturais.
Mas, para além de todo esse ar libertário, a Boca Maldita foi “conquistada” à duras penas pelos canabistas. Ponto de concentração de algumas das Marchas da Maconha/CWB, em algumas vezes o pessoal nem pode se mover, tamanho o aparato policial e repressivo. Exemplo disso foi em 2012, quando a Marcha, já liberada pelo STF, foi impedida de marchar pelo então secretário municipal de segurança, o fascista Francischinni. Hoje, porém, para desgosto de figuras como esta, uma vez por ano, é ali que soam os tambores do Batucanábis: “Se o Brasil legalizar, olê olê olá, eu vou plantar”. Enquanto os gritos de liberdade ecoam no marco “Zero” de Curitiba, os participantes da Marcha da Maconha cruzam a capital paranaense até o Palácio Iguaçu pedindo a descriminalização e a legalização do uso da erva.
Apesar disso, em dias normais, é comum presenciar cenas de repressão à usuários, em sua maioria pobres e de periferia. Um posto policial nas imediações lembra aos usuários outra máxima de Bezerra: “Se segura Malandro, pra fazer a cabeça tem hora.”
ttps://budmaps.com.br/listando/boca-maldita-curitiba-parana/
Share:

Related Posts:

0 comentários:

Postar um comentário