MP pede condenação de cúpula de Doria por favorecimento no Carnaval
Estão envolvidos no caso o vice-prefeito, Bruno Covas, o secretário de Governo, Julio Semeghini, e o da Cultura, André Sturm; esta é a primeira ação por improbidade administrativa contra a gestão de João Doria.
Por Nocaute em 29 de novembro às 10h33
O Ministério Público pediu a condenação, por improbidade administrativa, do vice-prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e dos secretários de Governo, Julio Semeghini, e da Cultura, André Sturm.
Após investigar, o MP concluiu que houve direcionamento explícito, direto e ilegal na contratação do patrocinador do Carnaval de rua de São Paulo. A vencedora foi a agência Dream Factory, parceira da Ambev.
Em uma reunião, tanto a Dream Factory como a Ambev foram orientadas por integrantes do alto escalão da gestão Doria a alterar os itens de uma planilha de serviços para que a proposta saísse vitoriosa, e o Ministério Público começou a investigar o caso no dia 29 de maio.
O vencedor da concorrência tem exclusividade para expor sua marca e vender bebidas nos blocos de rua durante o Carnaval que, em 2017, reuniu um público recorde de 3,5 milhões de pessoas.
Esta é a primeira ação por improbidade administrativa contra a gestão de João Doria.
Além da condenação de Covas, Sturm e Semeghini, mais três funcionários da Secretaria de Cultura e de nove empresários da Dream Factory, o MP pede que seja anulada a contratação.
Se forem condenados, os envolvidos perdem os cargos, têm seus direitos políticos suspensos e são obrigados a pagar multa. Além disso, a Dream Factory fica proibida de firmar contratos com o poder público.
http://www.nocaute.blog.br/brasil/mp-pede-condenacao-de-cupula-de-doria-por-favorecimento-no-carnaval.html
0 comentários:
Postar um comentário