8 de nov. de 2017

Presidente da Petrobras quer censurar economista que o criticou na imprensa. - Editor - APÓS O GOLPE, O PAÍS VIVE A MAIOR INVERSÃO DE VALORES. OS SUBVERSIVOS-GOLPISTAS-CORRUPTOS-USURPADORES-ENTREGUISTAS-VENDILHÕES , SE UFANAM DA SUAS MISSÕES EM QUEBRAR O PAÍS, NOSSA SOBERANIA, INDÚSTRIA, EMPREGOS, COMETENDO CRIME DE LESA-PÁTRIA ENTREGANDO A PREÇO VIL A MAIOR RIQUEZA QUE É O PRÉ-SAL, CRIADO COM O DINHEIRO DA NAÇÃO. A DEMOCRACIA VOLTARÁ PELAS URNAS , VARRENDO ESSES VENDEDORES DA PÁTRIA.

Presidente da Petrobras quer censurar economista que o criticou na imprensa

Pedro Pullen Parente está movendo um processo criminal por calúnia, difamação e injúria contra William Nozaki, que o criticou em um artigo publicado na revista Carta Capital

Pedro Pullen Parente, o príncipe da privataria dos golpistas – que já havia prestado os mesmos serviços ao tucanato, na era FHC – é hoje o responsável pela venda da Petrobrás e do Pré-Sal a preço de banana na bacia das almas das multinacionais. Mas o elemento não gosta de críticas, e está movendo um processo criminal por calúnia, difamação e injúria contra o economista William Nozaki, que o criticou em um artigo publicado na revista Carta Capital. Veja a seguir o texto postado por Nozaki no Facebook.
Censura Bateu Na Minha Porta
William Nozaki
Fui surpreendido essa semana com a intimação judicial de um processo criminal movido contra mim pelo atual presidente da Petrobras.
Como professor e pesquisador tenho me dedicado no último período a estudar questões relacionadas a grupos de pressão e conflitos de interesse em empresas do setor de petróleo e energia.
Parte dessa reflexão tem sido publicizada em algumas revistas e blogs. Em um dos meus artigos chamei a atenção para três fatos que me parecem passíveis de problematização:
(I) Pedro Parente mesmo depois de ter assumido a presidência da Petrobras permanece como presidente da BMF&Bovespa;
(II) além disso mantém uma consultoria financeira privada que gere patrimônios de famílias ricas;
(III) tudo isso em um momento delicado de privatização de ativos da Petrobras.
Mapear redes de relações e averiguar a existência de interesses cruzados entre a esfera pública e a iniciativa privada é um procedimento normal de diversas pesquisas nas áreas de ciência política e economia.
Como gestor de uma empresa estatal de natureza pública, Pedro Parente poderia ter prestado esclarecimentos sobre suas atividades junto ao mercado empresarial privado, pois tal fato é inclusive objeto de denúncia no Ministério Público Federal.
Entretanto, o atual presidente da Petrobras optou por mover um processo criminal contra um professor e pesquisador. Tal decisão soa como uma tentativa de intimidação, de ameaça e de censura contra a reflexão crítica e a liberdade de expressão.
Quando o presidente de uma das maiores empresas da América Latina se ocupa de processar injustamente um professor é porque há algo de muito errado acontecendo no país.
Em tempo, deixo abaixo o link de dois dos meus artigos sobre o tema supracitado:
William Nozaki é economista, cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política
http://www.nocaute.blog.br/brasil/presidente-da-petrobras-quer-censurar-economista-que-o-criticou-na-imprensa.html
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