29/06/2017 07h20
PF investiga esposa de Marun que é sócia da Bigolin e de empreiteiras da AGEHAB
Por: Folha de Dourados
De acordo com desdobramentos da Operação Lama Asfáltica, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam crime de lavagem de dinheiro em compra e venda de imóveis que envolvem a esposa do deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS), Luciane Garcia Marun, o empresário Roberto Bigolin, os empreiteiros Anagildes Caetano (Progemix), Hermamn Tenuta (Coplan) e o assessor de Carlos Marun, Aldemir de Almeida.
Segundo a reportagem do "O ESTADÃO" de 2015, logo no ínicio do mandato do deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) a sua senhora, Luciane Marun esteve envolvida numa denúncia, no qual ela e a esposa do deputado federal Eduardo Cunha, Cláudia Cruz faziam campanhas com verbas de gabinete dos parlamentares e em diversos encontros elas apelavam ao então candidato à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que, se eleito, volte a incluir a previsão de passagens aéreas das esposas na verba de gabinete dos parlamentares. Reportagem
PF na cola de Marun, família, assessor & amigos - empreiteiros
A PF suspeita que este grupo esteja envolvido num Grandioso Esquema de desvios, superfaturamento e direcionamento no programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida). A BROP (Brazilian Opportunities Assessoria Empresarial Ltda) é a ponta do iceberg deste esquema vergonhoso e criminoso comandado por Marun. Nesta empresa figuram como sócios-proprietários, além da esposa do deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS),defensor ferrenho de Cunha, Puccinelli e Temer, seu primo, Sadi Ronaldo Xavier Andrighetto, dono da Coprocentro Cooperativa dos Produtores do Centro Oeste em Mato Grosso, seu assessor direto e "Rocha Loures", Aldemir da Silva Almeida, e Quatros empreiteiros que mantiveram por muito tempo dentro da AGEHAB (Gestão Marun) contratos MILIONÁRIOS do programa federal do Minha Casa, Minha Vida comandado pelo deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) entre 2007 a 2014 no governo André Puccinelli (PMDB), preso na 4 fase da Operação Lama Asfáltica da Policia Federal.
O Grupo Bigolin, de Roberto Bigolin Filho, sócio da BROP aparece numa outra denúncia encaminhada ao PGR (Procuradoria Geral da República). Conforme levantamento feito pelos investigadores, o governo Puccinelli construiu 50 mil casas e todas as empresas que participavam das licitações ficavam na obrigação de comprar materiais de construção da Bigolin Materiais de Construção. As notas empenhadas eram superfaturadas ou tinham duplicidades e essas propinas escoavam em forma de doações para as campanhas do PMDB entre os anos de 2006, 2008, 2010 e 2012, totalizando quase R$ 3 milhões.
Os maiores contemplados com as doações da Bigolin foi justamente: André Puccinelli - R$ 507 mil, Edson Giroto - R$ 500 mil, Carlos Marun - R$ 307 mil, o Senador Waldemir Moka e o Deputado Federal Mandetta, ambos com R$ 200 mil.
Inicio das investigações
A investigação se inciou assim, o Banco Morada, que já foi liquidado pelo Banco Central, firmou 5.675 operações com pessoas físicas em municípios em 13 estados, incluindo o MS. Aqui o Banco Morada operou em parceria com a Brazilian Opportunities Assessoria Empresarial Ltda) e pasmem! no quadro societário da Bropp (Brazilian Opportunities Assessoria Empresarial Ltda) figuram além da esposa do deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS),defensor ferrenho de Cunha, Puccinelli e Temer sua esposa, seu primo, Sadi Ronaldo Xavier Andrighetto, dono da Coprocentro Cooperativa dos Produtores do Centro Oeste em Mato Grosso, seu assessor direto e "Rocha Loures", Aldemir da Silva Almeida, e Quatros empreiteiros que mantiveram por muito tempo dentro da AGEHAB (Gestão Marun) contratos MILIONÁRIOS do programa federal do Minha Casa, Minha Vida comandado pelo deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) entre 2007 a 2014 no governo André Puccinelli (PMDB), preso na 4 fase da Operação Lama Asfáltica da Policia Federal.
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Na lista dos sócios aparecem também Ana Maria Silva Oliveira, dona do Supermercado Bikinha (Comercial Sao Pedro Ltda) em Minas Gerais, Gazi Azambuja Nobrega Junior, proprietária da Soccer City Locacao de Quadras Esportivas Ltda - Epp, Champs da Praia (Champs da Praia Eireli - ME) e Veritas Comercio e Distribuidora de Bebidas Ltda - ME, todas empresas situadas em Porto alegre (RS), cidade de Carlos Marun. Terminando a lista, Ricardo Schneider Andrighetto, dono da Incorporadora e Agropecuaria Conquista Ltda - ME e Claudia Beatriz De Almeida Lopes Patzlaff, dona da P4 Mobile Telecomunicacoes Ltda - Epp.
O "Rocha Loures" de MARUN
Aldemir Silva Almeida foi Nomeado no dia 6 de Maio de 2015 para exercer, no gabinete do (a) Deputado (a) CARLOS MARUN, o cargo em comissão de Secretário Parlamentar, SP25, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, mas jamais esteve em Brasília. Aldemir é uma espécie de "ROCHA LOURES" do Marun, "cumpre missão" recebimento e pagamentos de propinas.
A investigação foca na organização criminosa, que atua em municípios de Mato Grosso do Sul por meio da Bropp (Brazilian Opportunities Assessoria Empresarial Ltda) que está em nomes de ‘laranjas’ ou seja de amigos, familiares e assessor do deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS).
A denúncia envolve diretamente o Deputado Federal Carlos Marun (PMDB-MS), o ex-Superintendente da Caixa Econômica Federal (CEF) em Mato Grosso do Sul, Paulo Antunes Siqueira (Caixa Ecônomica Federal), hoje diretor nacional de habitação da instituição, a BROP (Brazilian Opportunities Assessoria Empresarial Ltda), e diversos BANCOS, como os citados num relatório da CGU, além da própria RCA, são o Luso Brasileiro, Família Paulista Crédito Imobiliário S.A., Banco Paulista S.A., BICBANCO, Cobansa Companhia Hipotecária e Economisa – Economia Crédito Imobiliário S.A E BANCO INDUSVAL S/A e um dos bancos que operaram no MCMV sem garantias foi o Schahin do esquema Bumlai/Petrobras/Lula, que quebrou em 2011, com um rombo de R$ 1,3 bilhão.
O Schahin, por sua vez, chegou a protestar contra suposta fraude da RCA, de quem recebia repasses de recursos do MCMV, afirmando que eram inexistentes os 1.247 beneficiários que teriam contratado financiamento em cinco municípios brasileiros, inclusive em Angélica (MS), segundo informação do jornal o Globo.
Todos operam o MCMV do MS, inclusive com link no site da Sehab/MS como financiadores do programa., interferiam na escolha dos beneficiários do programa habitacional, cobrava taxas ilegais e ainda determinava quais empresas seriam contratadas, por preços acima do valor de mercado.
As empreiteiras comtempladas no esquema milionário
CGR
O que chama a atenção dos investigadores não é só o fato da esposa, Luciana Marun , o seu primo, Sadi Ronaldo Xavier Andrighetto, dono da Coprocentro Cooperativa dos Produtores do Centro Oeste em Mato Grosso e seu assessor direto e homem de confiança, Aldemir de Almeida fazerem parte do esquema, mas sim a desfaçatez de ter no quadro societário os empreiteiros que abocanharam os valores mais vultuosos no esquema, como Kleber Luiz Recalde, sócio na (CGR Engenharia), diretor da - Sinduscon - MS e FIEMS. A CGR de Recalde é investigada na Lama Asfáltica juntamente com a Sanches Tripoloni, Central do Brasil por superfaturarem os contratos em pelo menos R$ 8,348 milhões na recuperação da rodovia BR-359, que liga o estado a Goiás.
Recalde foi sócio na Solus Engenharia do ex-secretário de obras Edson Giroto, preso na Lama Asfáltica, hoje CGR. Num diálogo gravado pela Polícia Federal durante as investigações de um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Dourados indicava que o ex-governador André Puccinelli (PMDB) era sócio da própria CGR. Recalde juntamente com sua empresa fez por exemplo o Residencial Ronaldo Tenuta do irmão de Hermamn Tenuta da Coplan Engenharia, beneficiado também pelo grandioso esquema.
Coplan
A Coplan em parceria com o Banco Família Paulista Crédito Imobiliário foram investigados pela CGU. Sediado na cidade de Santos (SP) é mencionado pela CGU por obras com problemas no residencial do MCMV em Chapadão do Sul em parceria com COPLAN, região norte do MS.
O banco destinou os recursos para a Coplan Construções, via Sehab DE MARUN. A Coplan, com milhares de casas do programa no MS, é a mesma empreiteira que terceirizou a obra de Rio Verde para a Taurus, procedimento que o ex-secretário e deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) vê como normal, porque "não há proibição para a terceirização na regulamentação no programa", afirma.
Em Chapadão do Sul, segundo a Controladoria, as diligências para contratação da empresa foram também adotadas pelo ‘Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul - AGEHAB, que contratou a empresa COPLAN’.
O custo unitário pago à construtora foi de R$ 17 mil por unidade, totalizando R$ 510 mil. Desse total, R$ 360 mil foram pagos com recursos do programa, explica o relatório dos auditores. Não é pouco dinheiro: só em Anastácio (MS), município onde a Coplan construiu 809 casas, a Coplan obteve R$ 13.7 milhões, de acordo com o valor do subsídio.
No MS, de 2010 a 2015, a Coplan faturou R$ 222 milhões, e grande parte do MCMV.
Capitalizada, a construtora também financiou campanhas políticas, como a do influente deputado estadual Marcio Fernandes, (PT do B) com R$ 110 mil, ou a do atual presidente da Assembleia Legislativa do MS, Oswaldo Mochi Junior (PMDB), com R$ 50 mil.
Já Anagildes Caetano de Oliveira é dono da Embrascop e Progemix Programas Gerais de Engenharia e Construcoes Ltda, ambas GRANDES COMTEMPLADAS pelo "Programa Minha Casa Minha Vida, comandada por Marun em MS. A Embrascop construiu o Residencial Jardim Nova Europa em Três Lagoas, com investimento da União, através do Programa Minha Casa Minha Vida, no valor de R$ 16.380.000,00, acrescido de contrapartida do governo do Estado no valor de R$ 1,7 milhão.
PROGEMIX de Anagildes NÃO ENTREGA CASAS
Há 11 anos os ex-diretores (Associação Municipal Atlético Clube) em Campo Grande (MS) teriam firmado acordo com a empresa Progemix – Programas Gerais de Engenharia e Construção Ltda – de Anagildes que também instalou na área sua sede administrativa (há alguns metros do posto de combustíveis instalado no parque) – para a construção das moradias para os servidores. Ocorre que nenhuma casa ou apartamento foi construído por ela para os servidores. A Progemix se recusa a entregar até mesmo a área onde está instalada a sede do clube social dos servidores, que consta inclusive de um salão de festas. O local está ocupado com materiais de construção, espalhados em boa parte da área.
A Progemix de Anagilldes financiou as campanhas do deputado estadual Paulo Siufi Neto (PMDB) e do ex-vereador Cristovão Silveira em 2008.
Já a Embrascop de Anagildes, financiou o deputado estadual Lidio Nogueira Lopes com a quantia de R$ 50 mil reais em 2014 e a Senadora Simone Tebet com R$ 40 mil em 2008.
Além do Grupo Bigolin que sempre sustentou Carlos Marun desde sua candidatura ao governo em 2002 a V.b.c. Engenharia LTDA R$ 50 mil, da WRB - 40 mil, R.H.D, 25 mil, CGR a quantia de R$ 25 mil, Coplan R$ 15 mil, Engepar - Engenharia e Participacoes LTDA o valor de R$ 11 mil , já a Cocil Construções e Comercio LTDA R$ 7 mil, e finalizando a lista de doadores, RG engenharia mais R$ 20 mil.
São suspeitas de comandar o esquema de superfaturamento de preços além da Bigolin; Coplan, WRB, CGR e Embrascop e Progemix, a VBC Construtora, R. H. D. Construções e Comércio LTDA, Engepar e Ângulo Construções, D & D, Casa Plena Materiais de Construcao, Escala Servicos e Participacoes Societarias Eireli, Inovacao, Decoração, Design, Engenharia e Arquitetura, Eficaz Serviços e Participações Societarias Eireli, Rhr Agencia de Turismo Ltda - ME, Pantaneiros Eventos Ltda - ME, J S C Serviços e Participações Societarias Ltd, Brazilian Opportunities Assessoria Empresarial Ltda, todas do Grupo Bigolin, citadas e estão sob suspeita de participarem do esquema criminoso.
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