24 de abr. de 2018

Novo diretor da ANS defende interesse das empresas de saúde. - Editor - ESSE É O GOVERNO DA CORRUPÇÃO, PELA CORRUPÇÃO E COM A CORRUPÇÃO. OUTUBRO NAS URNAS O POVO VAI DERROTA-LOS TRAZENDO A DEMOCRACIA DE VOLTA. O GOVERNO DAS NEGOCIATAS PRECISA SER ENTERRADO NAS URNAS E TODA A SUA TROPA.

Novo diretor da ANS defende interesse das empresas de saúde

NOTICIA 20/04/2018 DA REDAÇÃO
Entidades enviaram carta para a Comissão de Ética Pública em que ressaltam que antecedentes profissionais de Rogério Scarabel Barbosa são incompatíveis ao cargo

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) enviaram, nesta sexta-feira (20), uma carta para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República solicitando abertura de procedimento para averiguar se os antecedentes profissionais de Rogério Scarabel Barbosa, indicado para ocupar o cargo de diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), estão em desacordo com as normas do Código de Conduta da Alta Administração Federal.

No documento, as organizações ressaltam que o indicado é sócio de um escritório de advocacia e que, em seu material de divulgação, consta a informação de que atuam “representando interesses de empresas perante a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)”. A indicação da Presidência da República para o cargo foi publicada no Diário Oficial da União no dia 17 de abril, em substituição a José Carlos de Souza Abrahão.

Rogério Scarabel Barbosa é associado do escritório Imaculada Gordiano Sociedade de Advogados, localizado em Fortaleza (CE), e apresentado como “Sócio Coordenador” da área hospitalar e de saúde. O mesmo material informa que o profissional é pós-graduado pela Universidade Federal do Ceará em parceria com a Universidade Unimed, do grupo Unimed de Planos de Saúde.

No documento, o Idec e a Abrasco ressaltam que a “ANS tem por finalidade institucional promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde no país”. 

Diante dos “fortes indícios de que há inadequação, do ponto de vista ético, bem como a presença de potenciais conflitos de interesses”, as entidades solicitam que a Comissão de Ética Pública apure o caso em face aos regramentos que devem ser respeitados para esta indicação e, se confirmada a suspeita de inadequação, encaminhe requerimento à Presidência da República para a imediata substituição.
http://brpopular.com.br/interna?id=0ec35880-a533-40b6-fbd7-568d71080661


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