29 de mai. de 2019

CGTP: Derrota da direita “confirma que os trabalhadores e o povo rejeitam o regresso ao passado”. - Editor - O CAPITALISMO VORAZ E SANGUESSUGA, PARA VIVER, PRECISA PRIMEIRO TOMAR O PODER, VISANDO SEGUIR UMA POLÍTICA DE MANTER OS TRABALHADORES AMARRADOS A UM SALÁRIO MÍNIMO PERVERSO, QUE OS DEIXEM SEMPRE PRESOS AO CAPITAL. MATAR NÃO, POIS PERDEM A MÃO-DE-OBRA BARATA, MAS QUASE AFOGÁ-LOS, VISANDO MANTE-LOS REFÉNS. SÓ A GREVE, MUNDIAL, PARA ACABAR COM ESSE DOMÍNIO ESCRAVAGISTA.

CGTP: Derrota da direita “confirma que os trabalhadores e o povo rejeitam o regresso ao passado”

Em vésperas do debate parlamentar sobre as leis laborais, a central sindical apela ao PS para não dar a mão ao PSD e CDS com a proposta de lei do governo que “agrava a política laboral de direita”.
Manifestação CGTP
Arménio Carlos na manifestação CGTP no 1º de Maio. Foto André Beja.
A CGTP-IN fez o seu balanço dos resultados eleitorais, sublinhando que “as pesadas derrotas do PSD e do CDS confirmam que os trabalhadores e o povo rejeitam o regresso ao passado, ao tempo dos cortes nos rendimentos e direitos, da política de sentido único que acentuou a exploração e as desigualdades”.
Por outro lado, a vitória do PS, a subida do Bloco e, “sem prejuízo do recuo, os resultados da CDU, confirmam a importância da atual correlação de forças na Assembleia da República e as potencialidades que encerra para fazer avançar direitos e rendimentos”.
No entanto, o próximo debate sobre leis laborais na Assembleia da República “exige uma forte mobilização dos trabalhadores contra a proposta de lei do Governo do PS”, que resulta do acordo com patrões e UGT e que, a ser aprovada,  “levaria à generalização da precariedade, à desregulação dos horários, à tentativa de aniquilação da contratação coletiva e à redução dos rendimentos de quem trabalha”.
Para a CGTP-IN, “é altura do PS dizer se vai satisfazer os interesses do capital e dar a mão ao PSD e ao CDS, que tiveram uma das maiores derrotas eleitorais dos últimos tempos, ou se, por outro lado, se coloca do lado do trabalho, pela valorização dos trabalhadores e o desenvolvimento económico e social do país”.
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