19 fev Produção de petróleo e gás no Brasil ultrapassa 4 milhões barris
E o combustível encarece a cada dia. Como explicar isso?
Enquanto suas refinarias sofrem com a ociosidade provocada por uma política de preço de combustíveis que tem como referência o preço de importação (PPI – Política de Paridade Internacional) e entrega o mercado da Petrobrás para as concorrentes, o Brasil segue mantendo recordes na produção de petróleo.
Em janeiro de 2020, pela primeira vez, a produção de petróleo e gás natural no país ultrapassou 4 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), totalizando 4,041 milhões de boe/d. O mês registrou recorde de produção tanto de petróleo – 3,168 milhões de barris por dia (bbl/d) – quanto de gás natural – 138,753 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d).
A produção de petróleo representou um aumento de 1,99% com relação a dezembro de 2019 e de 20,43% com relação a janeiro do ano passado. Já a de gás natural foi 0,71% maior que no mês anterior e 22,58% maior do que no mesmo mês de 2019.
A produção no Pré-Sal foi de 2,682 milhões de boe/d, representando 66,37% de toda a produção nacional. Nessa região, foram produzidos 2,150 milhões de bbl/d de petróleo e 84,572 milhões de m³/d de gás.
O maior produtor em janeiro foi o campo de Lula, com 1,052 milhão de bbl/d de petróleo e 44,096 milhões de m³/d de gás.
Há que se destacar, no entanto, que com as vendas de ativos e “parcerias”, a Petrobras perde uma fatia crescente desta produção, que é exportada sem o menor compromisso com o mercado interno. Postura, por sua vez, defendida e adotada pela gestão da estatal.
Está mais do que claro que a política do governo federal e da direção da Petrobrás é a de reduzir a empresa a uma produtora e exportadora de óleo cru, visando atender os interesses dos grandes capitalistas do petróleo, às custas do empobrecimento da população. É inadmissível produzir tal quantidade de petróleo, contarmos com um parque de refino completo e nos submetermos a uma política de preços de combustíveis que considera os preços internacionais, soma a eles os gastos com fretes do exterior para o Brasil, os custos de internação dos produtos (gastos portuários e alfandegários), o custo de seguro para precaver variações de cambio e preços e, no final, atribui uma margem de lucro. A Petrobrás age desnecessariamente como se fosse uma importadora e com isso beneficia especuladores nacionais e internacionais, concorrentes e traders internacionais, enquanto a população paga mais caro pelos combustíveis, mesmo que o petróleo jorre como água de nossas plataformas.
Essa situação é uma das justificativas da Greve Nacional Petroleira, que já caminha para seu 20º dia, com mais de 20 mil trabalhadores em greve.
Em janeiro de 2020, pela primeira vez, a produção de petróleo e gás natural no país ultrapassou 4 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), totalizando 4,041 milhões de boe/d. O mês registrou recorde de produção tanto de petróleo – 3,168 milhões de barris por dia (bbl/d) – quanto de gás natural – 138,753 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d).
A produção de petróleo representou um aumento de 1,99% com relação a dezembro de 2019 e de 20,43% com relação a janeiro do ano passado. Já a de gás natural foi 0,71% maior que no mês anterior e 22,58% maior do que no mesmo mês de 2019.
A produção no Pré-Sal foi de 2,682 milhões de boe/d, representando 66,37% de toda a produção nacional. Nessa região, foram produzidos 2,150 milhões de bbl/d de petróleo e 84,572 milhões de m³/d de gás.
O maior produtor em janeiro foi o campo de Lula, com 1,052 milhão de bbl/d de petróleo e 44,096 milhões de m³/d de gás.
Há que se destacar, no entanto, que com as vendas de ativos e “parcerias”, a Petrobras perde uma fatia crescente desta produção, que é exportada sem o menor compromisso com o mercado interno. Postura, por sua vez, defendida e adotada pela gestão da estatal.
Está mais do que claro que a política do governo federal e da direção da Petrobrás é a de reduzir a empresa a uma produtora e exportadora de óleo cru, visando atender os interesses dos grandes capitalistas do petróleo, às custas do empobrecimento da população. É inadmissível produzir tal quantidade de petróleo, contarmos com um parque de refino completo e nos submetermos a uma política de preços de combustíveis que considera os preços internacionais, soma a eles os gastos com fretes do exterior para o Brasil, os custos de internação dos produtos (gastos portuários e alfandegários), o custo de seguro para precaver variações de cambio e preços e, no final, atribui uma margem de lucro. A Petrobrás age desnecessariamente como se fosse uma importadora e com isso beneficia especuladores nacionais e internacionais, concorrentes e traders internacionais, enquanto a população paga mais caro pelos combustíveis, mesmo que o petróleo jorre como água de nossas plataformas.
Essa situação é uma das justificativas da Greve Nacional Petroleira, que já caminha para seu 20º dia, com mais de 20 mil trabalhadores em greve.
Os dados estão disponíveis no Painel Dinâmico de Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP: http://www.anp.gov.br/exploracao-e-producao-de-oleo-e-gas/painel-dinamico-de-producao-de-petroleo-e-gas-natural
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