
Doutor Angelo foi às ruas sem máscara defender Bolsonaro; entrou para a estatística da pandemia
Da Redação
O professor tinha uma formação sólida: era doutor em Administração e lecionava na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade Federal de Alagoas.
Mesmo assim, no dia 19 de abril, juntou-se a algumas dezenas de manifestantes que se aglomeraram diante da sede do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado em Maceió.
Dentre outras palavras de ordem, eles gritaram “AI-5 já” e cantaram o Hino da Independência.
Além de protestar contra o STF e o Congresso, os bolsonaristas que se reuniram naquela data protestavam contra as medidas de isolamento social.
O professor não usava máscara. Vestia sua camisa da seleção brasileira, com o primeiro nome gravado nas costas: Angelo.
Angelo Antônio Cavalcante Martins foi enterrado domingo em Maceió, “no Campo Santo Parque das Flores de forma bastante reservada, devido à suspeita de contágio da Covid-19”, informou a Associação dos Docentes da UFAL.
O presidente Jair Bolsonaro, defendido pelo doutor Angelo, desde o início da pandemia assumiu uma atitude negacionista, referindo-se à covid-19 como “histeria” e “gripezinha”.
Desde que o vírus chegou ao Brasil, dezenas de aglomerações podem ser atribuídas direta ou indiretamente às ações do presidente.
Nesta terça-feira, o Brasil atingiu 17.971 mortes causadas pela covid-19.
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