2 de ago. de 2008

Lei Seca, turismo e criatividade

Esperneiam os publicitários, eles esquecem que com seus apelos emocionais, induzem o aumento de milhares de beberrões e de fumantes . Berram os representantes de entidades pela diminuição do movimento econômico dos seus associados, relegando os possíveis acidentes, acontecerem após consumo alcoólico nos estabelecimentos de seus representados. Os garçons, via Sindicato apresentam a cifra de 15% de demitidos. A própria indústria de bebidas chora pela baixa do faturamento, deixando de comemorar a diminuição de acidentes. E a justiça, já concedeu alvará para que algumas pessoas bebam à vontade e deixem de ser molestadas pelo bafômetro.
Nesse vale tudo pelo consumo, vemos nos bastidores, a grande imprensa, sempre recheada de belos anúncios, chiarem e espernearem, pela queda do faturamento. Os garotos e garotas propaganda que aparecem nos comerciais, ávidos em rechearem o bolso e vazios no conteúdo social do problema, acham que a tal da lei seca é um ultraje à liberdade individual. Mas as estatísticas estão provando que diminuiu e em muito as mortes, os acidentes nas estradas, nas cidades e principalmente os(as) imprudentes motoristas, sabendo que etilicamente “altos(as)” , terão sanções severas; já tomam mais cuidados.
Pelas estatísticas, matérias em geral, movimento nos aeroportos, rodoviárias, estradas, faturamento de agencias, calendário de eventos, pouquíssimo abalo adveio pela lei seca. O consumo de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos comerciais de qualquer gênero ou porte, deve merecer pelos proprietários, gerentes, administradores, após o estabelecimento da lei, uma mudança radical na prestação de serviços, que vai desde a diversificação do consumo de alimentos, a elaboração de novos drinques, com menor dosagem alcoólica, até e aí é o fundamental, serviços que permitam à ou ao beberão, gastarem à vontade e mais ainda, por raiva da lei seca, chegarem e voltarem ao seu destino sem um arranhão e primordialmente, sem colocarem a vida de terceiros em risco, inclusive cobrando pela ida e volta dos(as) mesmos(as).
Cabe às entidades representativas juntarem por região, bairro, cidade os empresários e também os fabricantes e ou seus representantes para tomarem decisões colegiadas, visando maneiras, investimentos que amparem e cuidem dos seus consumidores, pois essas atitudes em muito melhorarão a imagem social de tais segmentos, que hoje se isentam pelos acidentes e até mortes , após, a ingestão de bebida alcoólica. Talvez coubesse revogar a lei e criar um fundo nacional pago pelos empresários ligados direta ou indiretamente ao consumo de bebidas alcoólicas, visando todo o custeio por acidentes e mortes por ingestão abusiva de bebidas.
Os viajantes; turistas, que vão provar a boa cachaça, degustar o bom vinho, provar os saborosos licores, seja no país ou no mundo, estão movimentando a economia, mas possuem toda uma retaguarda de serviços pagos e assim não causam acidentes. Vamos seguir os bons exemplos e continuar faturando e oferecendo o melhor aos nossos clientes e gerando mais empregos.
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