Analisando em detalhe o comércio local, principalmente o da Rua São Paulo, que é o principal, chegou a conclusão notando certas falhas cíclicas tais como: compra de mercadorias prontas de outras cidades; identidade de mercadorias em quase todas as lojas da cidade; mistura excessiva de mercadorias, não havendo um tipo de especialização; falta de sofisticação na decoração das lojas e na apresentação da mercadoria (deve-se aqui resguardar ínfimas exceções); fachadas das lojas sem nenhum gosto, além de serem fechadas com portas inteiriças o que dá um aspecto horrivel à noite; pouquíssimos letreiros luminosos adornando a frente, e alguns existentes estão com nome incompleto, ou melhor; sem as letras; venda de artesanato de outras regiões; ausência total do artesnato local, o que existe são artigos vendidos em todo o país, mas com o clássico dizer: “Lembrança de Águas de Lindóia”.
Depreende-se de tudo isso: concorrência desleal quanto ao preço; concorrência desleal quanto à tipo especifico de mercadoria e ramo de negócio; menores gastos dos turistas no comércio pelo desinteresse, pois 90% das mercadorias vendidas são encontradas nos centros emissores d’onde provém a maioria de nossos turistas; preços fora do normal devidos aos custos dos fretes; ausência de uma política lojista ou comércio devido a inoperância da Associação Comercial da Cidade, ou pelo desconhecimento e descaso dos comerciantes estabelecidos pela mesma; fama de comércio caro e no nosso caso o turista da Cidade vai para Serra Negra, que tem fama de mais barateira e um comércio mais forte e diversificado.
A grande maioria do problema é a falta de criatividade, o que poderia ser sanado com um trabalho em conjunto: comerciantes e DECETUR e Escola de Artezanato, dentro de um esquema de criar modelos e mercadorias diversas o máximo possível e dentre de um sistema de rodízio, fazer com que todas as lojas sejam beneficiadas e melhorem o seu padrão. Outra sugestão seria a contratação de um decorador para que em épocas como primavera, verão, outono, inverno, dia das mães, dia dos namorados, dia do papai, e outras datas, elaborasse as vitrines das diversas casas comerciais, dando uma melhor visualização e aguçando o turista a gastar mais. Solicitar ao SENAC, dentro desse setor quais os cursos que poderiam ser dados na Estância para o aprimoramento, como exemplo o curso de vitrinismo, cartazismo, de balconista, etc. Outra sugestão seria estudar com o CEFORP – Centro de Formação Profissional, possiveis cursos à saber: Iniciação Artesanal em: Acrílico, Couro, Fibra de Vidro, Luminárias, Moldagem, Mosaico e Resinas Plásticas. Tais cursos são dados por professores do CEFORP_, que se localiza na Guanabara, à Rua Frederico Silva, 86 – bloco B, sala 615. Pode-se pedir curriculum completo dos cursos e estudar uma fórmula de mandar um representante para cada setor estudar no Rio ou a vinda de professores à Águas de Lindóia para ministrarem o curso junto a Escola de Artezanato.
É hora de cerrar fileiras, tanto animar o trabalho de uma Associação Comercial, os lojistas em particular que em conjunto com a nossa Escola de Artesanato, com a coordenação do DECETUR, partirem para a solidificação e mudança de toda uma estrutura comercial que se torna dia a dia arcaica.
fotos: brasão- www.portaldasaguasdelindoia.com.br - artesã: noticiasdamata.blogspot.com
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