vista da cidade
Afora a matéria estampada publicada na Folha da Baixada, outros jornais deram cobertura ao assunto à saber: A Tribuna/Santos em 04/03/71 "Plano para incentivar o turismo em S. Vicente"; São Vicente Jornal em 07/03/71 "Técnicos entregam plano de turismo a Jonas". Outro veiculo "Jonas recebe técnicos em turismo" e "Técnicos querem turismo para incentivar São Vicente" - os dois últimos meus registros não guardam data e nomes.
“Se os turistas vêm para São Vicente, mesmo tendo o município uma rede de água e esgotos ainda deficiente, ruas mal calçadas e inexistência de hotéis, porque não explorar mais economicamente esta fonte de renda que chega ao litoral vicentino ? –pergunta Otavio Demasi técnico de Planejamento Turístico de Explantur (firma especializada em desenvolver áreas de Turismo).
Segunda-feira, Demasi esteve em São Vicente a fim de manter contato com o prefeito Jonas Rodrigues e o diretor de turismo, José Fernandes. A principio ficou marcada para esta quinta-feira, o encontro na Prefeitura.
A Explantur (Escritório turístico) se propõe a fazer um levantamento em toda a infra-estrutura do município, visando tornar São Vicente um núcleo receptor de turismo com a oferta de bens de consumo. Estaria incluído nesse plano, um levantamento do setor histórico, ou da parte folclórica e artesanal; do setor extra-hoteleiro e um levantamento estatístico para nortear como é distribuída a corrente turística, saber seu gosto e o que ela gostaria que se fizesse em São Vicente.
O plano inclui também uma parte de teorometria e econometria (estudo global de tudo que se refere ao núcleo receptor- são estudos que medem fluxos de pessoas e rendimentos auferidos na área do turismo – alem de um Curso de Turismo Municipal, visando formar mão de obra especializada no setor.
-“As autoridades municipais e a atividade privada participariam do plano, facilitando o trabalho em todos os setores do Curso de Turismo, formando mão de obra especializada, através de uma planificação que reverteria em maiores lucros para o Município e para o setor comercial, explica o técnico.
S. VICENTE PEDE SOCORRO
Otavio Demasi teve sua atenção despertada para os problemas vicentinos através de uma reportagem concedida pelo prefeito Jonas Rodrigues à “Folha de São Paulo” na secção !A Cidade e o Homem”. Essa reportagem causou profunda impressão na cidade, pois o prefeito colocava a nú os principais e mais graves problemas do município, explicando que o turismo ficaria para mais tarde, quando se resolvessem os quesitos de saneamento básico.
Na mesma reportagem, os técnicos da Explantur, entre eles Otavio Demasi, faziam ver que a salvação de São Vicente está no turismo. –“Os problemas de infra-estrutura da cidade tem relação com o turismo e se resolvem através de uma planificação da demanda turística ou se atacam conforme surgem” – explica o técnico
HOTÉIS NÃO SÃO PROBLEMA
Demasi diz que a falta de uma rede hoteleira não constitui problema: -“Há turismo sem hotéis em São Vicente, pois todo o litoral paulista é classificado como núcleo receptor residencial, ou seja, um setor lotado de apartamentos de turismo considerados extra-hoteleiros. Pensar em fazer hotel em São Vicente, Santos e Praia Grande é um absurdo, pois estas cidades recebem na sua totalidade o turismo paulistano, que na sua maioria é formado de classe média, que simplesmente não conhece o que é hotel turístico e portanto não irá usá-lo devido à oferta fácil de apartamentos de turismo”.
O técnico da Explantur concorda que a população flutuante de 80.000 pessoas que visita o município, trás, em si, muitos problemas. Mas vem também mostrar e incrementar o turismo, que puxa esse enorme potencial de divisas. –“Para que esse dinheiro do turista permaneça em São Vicente, é necessária a união de forças entre o poder público e o particular” –diz Demasi. Os planos da Explantur prevem a distribuição de prospectos, mostrando o que São Vicente representa como atrativo turístico a todos os turistas que entrarem na região de Santos, Praia Grande, Guarujá e Cubatão, além do grande São Paulo.
CONTRIBUIÇÃO DO COMERCIO
- “O comércio local, através de promoções de férias, com um plano bem estruturado e auxiliado pelo poder público, poderia ver as suas rendas aumentadas em janeiro e fevereiro. “A banana-ouro e os quitutes derivados, cocadas, siris e pratos típicos, da região, poderiam ser vendidos em maior escala, não só junto à Ponte Pensil, - local de passagem obrigatória para o litoral sul, como em outros pontos, instalando-se barracas para venda ao público, aumentando a receita municipal. “Os turistas no período das 14 às 17 horas, já estão cansados da praia e nada tem para fazer. Através de uma taxa estabelecida previamente junto às companhias, um guia-turistico local, poderia levar os excurcioniostas a conhecerem melhor São Vicente”. – “outro setor a ser melhor desenvolvido é o da promoção dos esportes náuticos. O turismo beneficia o comércio, quando o comércio trabalha para exploar o turismo e não os turistas – conclui Otavio Demasi.
SÃO VICENTE É ÓTIMO
A imagem de São Vicente, na Capital é a de um ótimo centro de turismo, principalmente para os proprietários de apartamentos na orla, que é um centro natural de descanso. –“Como o município fica num entroncamento, entre Santos e Praia Grande, a sua situação é até certo ponto, boa, por um lado e má por outro. É má porque a imagem de São Vicente se dilui como mera passagem e passeio de turistas que preferem outras paisagens do litoral. Êsse problema poderá agravar-se ou beneficiar-se com a construção da Rodovia dos Imigrantes" - finalisa o técnico.
“Se os turistas vêm para São Vicente, mesmo tendo o município uma rede de água e esgotos ainda deficiente, ruas mal calçadas e inexistência de hotéis, porque não explorar mais economicamente esta fonte de renda que chega ao litoral vicentino ? –pergunta Otavio Demasi técnico de Planejamento Turístico de Explantur (firma especializada em desenvolver áreas de Turismo).
Segunda-feira, Demasi esteve em São Vicente a fim de manter contato com o prefeito Jonas Rodrigues e o diretor de turismo, José Fernandes. A principio ficou marcada para esta quinta-feira, o encontro na Prefeitura.
A Explantur (Escritório turístico) se propõe a fazer um levantamento em toda a infra-estrutura do município, visando tornar São Vicente um núcleo receptor de turismo com a oferta de bens de consumo. Estaria incluído nesse plano, um levantamento do setor histórico, ou da parte folclórica e artesanal; do setor extra-hoteleiro e um levantamento estatístico para nortear como é distribuída a corrente turística, saber seu gosto e o que ela gostaria que se fizesse em São Vicente.
O plano inclui também uma parte de teorometria e econometria (estudo global de tudo que se refere ao núcleo receptor- são estudos que medem fluxos de pessoas e rendimentos auferidos na área do turismo – alem de um Curso de Turismo Municipal, visando formar mão de obra especializada no setor.
-“As autoridades municipais e a atividade privada participariam do plano, facilitando o trabalho em todos os setores do Curso de Turismo, formando mão de obra especializada, através de uma planificação que reverteria em maiores lucros para o Município e para o setor comercial, explica o técnico.
S. VICENTE PEDE SOCORRO
Otavio Demasi teve sua atenção despertada para os problemas vicentinos através de uma reportagem concedida pelo prefeito Jonas Rodrigues à “Folha de São Paulo” na secção !A Cidade e o Homem”. Essa reportagem causou profunda impressão na cidade, pois o prefeito colocava a nú os principais e mais graves problemas do município, explicando que o turismo ficaria para mais tarde, quando se resolvessem os quesitos de saneamento básico.
Na mesma reportagem, os técnicos da Explantur, entre eles Otavio Demasi, faziam ver que a salvação de São Vicente está no turismo. –“Os problemas de infra-estrutura da cidade tem relação com o turismo e se resolvem através de uma planificação da demanda turística ou se atacam conforme surgem” – explica o técnico
HOTÉIS NÃO SÃO PROBLEMA
Demasi diz que a falta de uma rede hoteleira não constitui problema: -“Há turismo sem hotéis em São Vicente, pois todo o litoral paulista é classificado como núcleo receptor residencial, ou seja, um setor lotado de apartamentos de turismo considerados extra-hoteleiros. Pensar em fazer hotel em São Vicente, Santos e Praia Grande é um absurdo, pois estas cidades recebem na sua totalidade o turismo paulistano, que na sua maioria é formado de classe média, que simplesmente não conhece o que é hotel turístico e portanto não irá usá-lo devido à oferta fácil de apartamentos de turismo”.
O técnico da Explantur concorda que a população flutuante de 80.000 pessoas que visita o município, trás, em si, muitos problemas. Mas vem também mostrar e incrementar o turismo, que puxa esse enorme potencial de divisas. –“Para que esse dinheiro do turista permaneça em São Vicente, é necessária a união de forças entre o poder público e o particular” –diz Demasi. Os planos da Explantur prevem a distribuição de prospectos, mostrando o que São Vicente representa como atrativo turístico a todos os turistas que entrarem na região de Santos, Praia Grande, Guarujá e Cubatão, além do grande São Paulo.
CONTRIBUIÇÃO DO COMERCIO
- “O comércio local, através de promoções de férias, com um plano bem estruturado e auxiliado pelo poder público, poderia ver as suas rendas aumentadas em janeiro e fevereiro. “A banana-ouro e os quitutes derivados, cocadas, siris e pratos típicos, da região, poderiam ser vendidos em maior escala, não só junto à Ponte Pensil, - local de passagem obrigatória para o litoral sul, como em outros pontos, instalando-se barracas para venda ao público, aumentando a receita municipal. “Os turistas no período das 14 às 17 horas, já estão cansados da praia e nada tem para fazer. Através de uma taxa estabelecida previamente junto às companhias, um guia-turistico local, poderia levar os excurcioniostas a conhecerem melhor São Vicente”. – “outro setor a ser melhor desenvolvido é o da promoção dos esportes náuticos. O turismo beneficia o comércio, quando o comércio trabalha para exploar o turismo e não os turistas – conclui Otavio Demasi.
SÃO VICENTE É ÓTIMO
A imagem de São Vicente, na Capital é a de um ótimo centro de turismo, principalmente para os proprietários de apartamentos na orla, que é um centro natural de descanso. –“Como o município fica num entroncamento, entre Santos e Praia Grande, a sua situação é até certo ponto, boa, por um lado e má por outro. É má porque a imagem de São Vicente se dilui como mera passagem e passeio de turistas que preferem outras paisagens do litoral. Êsse problema poderá agravar-se ou beneficiar-se com a construção da Rodovia dos Imigrantes" - finalisa o técnico.
Otavio Demasi, para quem o turismo é "importante núcleo receptor e não pode formar imagens negativas", diz que só com esta "industria sem chaminés", se poderá salvar o municipio". Ele aguarda a audiencia com o prefeito Jonas Rodrigues.
Na matéria é estampada foto minha
fotos: www.baixaki.com.br e www.transportes.gov.br
2009 - 40 anos de atividades profissional
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