26 de mar. de 2020

Ações contra coronavírus reduziram emissões de gases do efeito estufa na China. - Editor - QUE PARALELISMO PODE TER ENTRE OS CORONAVIRUS E AS INDÚSTRIAS DE CIGARROS, PETRÓLEO, MINERAÇÃO, MODA, ALGODÁO, QUÍIMICA, AUTOMOBILÍSTICA, AGROPECUÁRIA, QUEIMA DE CARVÃO E RESÍDUOS ENTRE OUTRAS. PODE-SE ACRESCENTAR A ISSO, A FALTA DE SANEAMENTO, HIGIENE, SALÁRIOS E APOSENTADORIAS INDECENTES ??????????

Ações contra coronavírus reduziram emissões de gases do efeito estufa na China

Apesar da mudança climática, geógrafo afirma é preciso mudar o padrão de produção no mundo
NASA Earth Observatory/Joshua Stevens
Mapas da Nasa mostram níveis decrescentes de dióxido de nitrogênio, por conta da paralisação industrial da China
São Paulo – Estudos internacionais e imagens de satélite da Nasa mostram que as emissões de dióxido de carbono da China caíram 25%, desde fevereiro. A queda foi motivada pela paralisação quase total das atividades econômicas no país, ao qual é atribuído o surgimento do novo coronavírus (Covid-19). Especialistas apontam que a constatação ilustra que o capitalismo pode estar diante de um possível grande dilema, já que a principal parcela das reduções de emissões chinesas das últimas semanas foram do setor industrial de manufaturas. Alguns
Em comentário à Rádio Brasil Atual, o professor do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), Wagner Ribeiro, ressalva que, a baixa presença de gases poluentes na China, é resultado da redução drástica de emprego no país e que, “é preciso fazer a transição justa, em que precisamos mudar o padrão de produção, com redução de emissões, mas de maneira planejada, para que os trabalhadores não sejam afetados por essa ação. É um momento para o mundo refletir”, acrescenta.
O especialista acredita que a passagem da pandemia será uma oportunidade para debater o papel do Estado como criador de postos de trabalho e de garantia de renda para a população e de preservação das condições para a continuidade da vida de todos os habitantes do planeta.
“O Estado precisa ser um promotor de uma agenda pública com repercussão ambiental importante. É preciso novas medidas de organização social, com o Estado sendo gestor da economia, mas com políticas socioambientais”, apontou.
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